O Brasil aparece em 58° lugar em uma lista sobre a competitividade econômica de 139 países, segundo um estudo divulgado nesta quinta, dia 9, pelo Fórum Econômico Mundial (cuja sigla em inglês é WEF). O Brasil perdeu duas posições no ranking anual, apesar de uma leve melhora na avaliação dos critérios considerados pelo WEF. No período de 2007 a 2009, o país havia subido 16 posições na lista.

A avaliação do Brasil é melhor nos itens como tamanho do mercado (10º no ranking) e sofisticação empresarial (31º), e pior nos itens ambiente macroeconômico (111º) e eficiência do mercado de bens (114º). O país também está bem colocado se avaliados os fatores de inovação e sofisticação (38º lugar no ranking dessa categoria), e nos promotores de eficiência (44º lugar), e pior nos requisitos básicos para a competitividade (86º).

O Brasil é colocado pelo WEF no grupo de países com estágio intermediário de desenvolvimento, impulsionado pela eficiência. Isso indica que, apesar da avaliação pobre nos requisitos básicos para a competitividade, se o país fosse avaliado pelos mesmos critérios que os países em estágio mais avançado de desenvolvimento, impulsionado pela inovação, poderia ter uma posição melhor no ranking geral.

O ranking anual é liderado pela Suíça, que manteve a posição do ano passado, seguida pela Suécia, que subiu duas posições, e por Cingapura, que manteve o terceiro posto. Os Estados Unidos caíram do segundo para o quarto lugar do ranking de 2009 e 2010.