Via CNN Brasil

Foto: Pixabay

 

O dólar emplacou a quarta sessão consecutiva de alta de 1,21% e encerrou o dia negociado a R$ 5,183, maior valor desde março do ano passado.

No cenário doméstico, os investidores receberam com pessimismo a notícia de que o governo federal reduziu a meta fiscal de 2025 para um déficit zero. Durante o dia, o mercado financeiro também repercutiu dados dos EUA que mostraram uma alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas do varejo norte-americano em março.

Foto: DIV

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, manifestou desapontamento com a falta de condenação por parte do governo brasileiro aos ataques realizados no sábado, 13, pelo Irã contra o território israelense. “Procurei pela palavra ‘condenação’, mas não a encontrei. Quando um país ataca o território de outro e não há uma condenação, isso me deixa desapontado. Ainda espero que isso mude”, disse, em entrevista à CNN Brasil.

Após os ataques, o Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota expressando sua “grave preocupação” e alertando para o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades no Oriente Médio. Além disso, pediu contenção às partes envolvidas e sugeriu uma mobilização internacional para evitar uma escalada do conflito.

Quando questionado se o comunicado do governo federal poderia agravar as relações entre Brasil e Israel, Zonshine optou por não responder diretamente: “Não conseguiram condenar esse ato de um país contra o território de outro país. Vocês devem perguntar isso ao Itamaraty ou ao gabinete do ministro (das Relações Exteriores).”

Durante a entrevista, Zonshine enfatizou a gravidade da ação do Irã, mesmo que não tenha resultado em mortes ou grandes danos ao território israelense. “Não há justificativa para esse ataque. Se não houve mortes, foi graças a Israel. Interceptamos mais de 200 drones. Isso não pode ser minimizado, é um ataque direto de um país ao território de outra nação. A falta de vítimas não diminui a gravidade deste ataque”, concluiu.

O Irã afirmou que os disparos contra Israel foram uma resposta a ataques contra instalações do país no Oriente Médio – entre eles o bombardeio à embaixada na Síria, em 1º de abril. Israel não confirmou nem negou ter sido o autor do bombardeio à embaixada.

Estadão Conteúdo

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Entidades judaicas no Brasil rechaçaram a nota do governo brasileiro sobre o ataque do Irã contra Israel. No sábado, o Itamaraty divulgou comunicado dizendo que o Brasil acompanha “com grave preocupação” o lançamento de drones e mísseis em território israelense, mas não condenou Teerã.

Para Cláudio Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), a posição do governo Lula é “lamentável”, e a política externa brasileira se colocou ao lado da ‘teocracia iraniana”.

“A posição do governo brasileiro é mais uma vez frustrante; o mundo democrático e vários países do Oriente Médio se uniram a Israel em condenar e combater o ataque do Irã”, disse Lottenberg. “Já a atual política externa do Brasil optou por se colocar ao lado da teocracia iraniana, desviando novamente de nossa linha diplomática histórica de condenar agressões desse tipo. Lamentável.”

A diretora-executiva do Instituto Brasil-Israel (IBI), Manoela Miklos, também fez duras críticas ao posicionamento brasileiro. “Ao ler a nota do governo brasileiro, fica evidente a oportunidade perdida de condenar um ataque internacional flagrantemente ilegal que pode gerar instabilidade regional de escala imprevisível”, disse Miklos. “Fica igualmente evidente que mais poderia ser dito sobre a angústia que famílias israelenses sentiram nessa madrugada, imersas em desinformação e aguardando drones e mísseis que riscavam o céu de suas ruas. E mais: a nota parece dar margem para dúvidas sobre o que se passou ontem, e não há.”

Entidades judaicas vêm criticando os posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Itamaraty desde os ataques terroristas do Hamas em Israel, em outubro do ano passado, e a subsequente guerra em Gaza.

Em fevereiro, Lula comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza a um genocídio e fez um paralelo com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler. “Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o petista.

As declarações levaram o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu a declarar o líder brasileiro “persona non grata”.

“Não esqueceremos nem perdoaremos”, disse o chanceler Israel Katz. Em mensagem ao embaixador do Brasil no país, seguiu: “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse”.

As declarações também suscitaram respostas da comunidade judaica brasileira.

A Conib disse à época que o governo Lula “abandona a tradição de equilíbrio e a busca de diálogo da política externa brasileira”. A Federação Israelita do Estado de São Paulo também lamentou a fala do presidente.

Folhapress

Os militares israelenses disseram neste domingo (14) que “99%” dos mais de 300 projéteis disparados contra Israel pelo Irã foram interceptados.

Apenas “um pequeno número” de mísseis balísticos atingiu o território do país, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, contra-almirante Daniel Hagari.

Os restantes mísseis balísticos, todos os mísseis de cruzeiro e todos os drones foram interceptados antes de chegarem ao território israelita, acrescentou.

Cerca de 170 drones, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos foram lançados contra Israel pelo Irã, disse ele, a grande maioria interceptada pela Força Aérea Israelita e “parceiros” israelitas.

Os mísseis balísticos que atingiram Israel caíram sobre a base aérea de Nevatim, no sul do país, disse Hagari, acrescentando que causaram apenas danos estruturais leves. A base estava funcionando e continuando suas operações após o ataque, com aviões continuando a utilizar a base, acrescentou.

Algumas das armas lançadas contra Israel foram disparadas do Iraque e do Iémen, acrescentou Hagari.

CNN Brasil

A possível guerra entre Irã e Israel é vista com preocupação para a economia global. O temor é que o conflito cause uma disparada nos preços do petróleo. O barril do tipo brent já operava em alta na última semana diante do crescimento da tensão. Desde março, a cotação acumula 8% de alta. A tendência é de uma pressão ainda maior nos preços.

Neste sábado (13.abr.2024), o Irã lançou um ataque com drones e mísseis contra Israel. A tensão entre os 2 países vem crescendo desde o início da guerra do país judeu contra o Hamas. O grupo extremista palestino tem relação duradoura com o Irã, potência militar e econômica que já forneceu apoio político, financeiro e armamentos à organização.

Nas últimas semanas essa tensão cresceu. O serviço de inteligência dos Estados Unidos alertou na sexta-feira (12.abr) para a possibilidade de ataque do Irã a Israel. O mercado de petróleo estremeceu com temor de uma guerra generalizada e o barril chegou a bater US$ 93. Ao final do dia, fechou em US$ 90,21.

O possível conflito chega em um momento de alta do petróleo, tanto pelo temor de aumento dos conflitos como pela manutenção de cortes na produção feitas pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Em 2024, o barril do tipo brent –referência global– valorizou 20%.

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Poder360

O presidente da Argentina, Javier Milei, manifestou interesse em colaborar com Elon Musk, o empresário sul-africano e dono da plataforma X, antigo Twitter, em relação ao conflito judicial que a rede social enfrenta no Brasil. A informação foi confirmada pelo porta-voz da Presidência argentina, Manuel Adorni, conforme a Agência Brasil.

Musk, conhecido também por ser o fundador da Tesla, fabricante de carros elétricos, e da SpaceX, empresa de sistemas aeroespaciais, está sob investigação criminal no Brasil. Isso ocorreu após o empresário acusar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de censurar a plataforma e ameaçar desobedecer decisões judiciais.

No último fim de semana, Musk usou a plataforma X para criticar o Judiciário brasileiro, focando suas críticas no ministro Moraes, além de atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em resposta, o presidente brasileiro expressou preocupação com o extremismo de direita e reafirmou seu compromisso com as instituições democráticas do país.

Musk e Milei

A reunião entre Musk e Milei ocorreu em Austin, Texas, onde a Tesla possui uma de suas fábricas. Segundo a Presidência argentina, durante o encontro, os dois empresários discutiram a liberalização dos mercados e a importância da liberdade de expressão irrestrita.

No entanto, ainda não está claro como exatamente o presidente argentino poderia ajudar Musk no conflito com o Judiciário brasileiro. A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Palácio do Planalto para obter mais informações e aguarda resposta.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (28) a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que havia sido apreendido em fevereiro durante operação da Polícia Federal.

A decisão de Moraes segue entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que avaliou que uma eventual viagem do ex-presidente ao exterior representaria um “perigo para o desenvolvimento das investigações criminais” (veja mais aqui).

A defesa de Bolsonaro solicitou a devolução do passaporte na última semana. Os advogados do ex-presidente defenderam que Moraes autorizasse o retorno do documento para que Bolsonaro viajasse a Israel, entre os dias 12 e 18 de maio.

Ainda de acordo com a defesa, Jair Bolsonaro recebeu, recentemente, um convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país. O pedido negado por Moraes foi o segundo enviado pelos advogados de Bolsonaro ao STF.

Perigo para as investigações

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro, a pedido da Polícia Federal na operação que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder.

À época, Moraes também proibiu Jair Bolsonaro de manter contato com outros investigados. Na decisão desta quinta, Alexandre de Moraes defendeu que as medidas adotadas em fevereiro permanecem “necessárias e adequadas”, já que a investigação ainda está em andamento.

“As diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”, escreveu Moraes.

Em manifestação enviada a Moraes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que “não se tem notícia de evento que torne superável a decisão que determinou a retenção do passaporte” de Bolsonaro.

“A medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal. Os pressupostos da medida continuam justificados no caso”, argumentou Gonet.

G1/ Globo

Foto:  Adriano Machado/Reuters

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) solicitou, mais uma vez, ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do passaporte do ex-presidente. O documento foi apreendido no dia 8 de fevereiro na operação Tempus Veritatis, que apura suposta tentativa de golpe de Estado. Junto com o pedido, os advogados anexaram um convite assinado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que Bolsonaro visite o país entre os dias 12 e 18 de maio.

Em fevereiro, a defesa do ex-presidente já havia recorrido da decisão do ministro Alexandre de Moraes que resultou na apreensão do passaporte. Na época, os advogados alegaram falta de fundamento técnico. Coincidentemente, o primeiro pedido foi feito no mesmo período em que Bolsonaro passou duas noites na Embaixada da Hungria, em Brasília.

Nesta semana, o jornal The New York Times divulgou imagens do ex-presidente na representação diplomática. A defesa de Bolsonaro afirmou que ele se hospedou na embaixada para “manter contatos com autoridades do país amigo”.

O episódio foi questionado pelo ministro Alexandre de Moraes. A defesa apresentou explicações, que foram remetidas à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes da análise pelo STF.

CNN Brasil

As pessoas em todo mundo desperdiçaram por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.

Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época). Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, “uma tragédia global”, diz o texto.

“Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo”, afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

Foto: Reprodução/Kremlin (via Telegram)

Vladimir Putin venceu a eleição russa e se manterá no poder até 2030. A informação foi confirmada pela TV estatal Russia-24.

Os resultados iniciais de pesquisas de boca de urna indicam uma vitória com cerca de 88% dos votos apurados até por volta das 15h35 deste domingo (17). Os resultados oficiais, segundo a TV estatal, confirmaram o indicado pela pesquisa. O favoritismo de Putin foi confirmado após três dias da votação que começou na sexta-feira (15) e terminou neste domingo por volta das 15h (horário de Brasília). Mais de 8 milhões de pessoas votaram online, segundo o órgão.

O atual presidente não tinha outros concorrentes com real chance de vitória. Isso porque os outros três candidatos, todos deputados são considerados fantoches — eles votaram a favor da guerra na Ucrânia no Parlamento e já fizeram declarações públicas de apoio a Putin.

Maior país do mundo em área territorial e com uma população de 141 milhões de habitantes, a Rússia adotou a votação em três dias para dar conta de regiões com 11 fusos horários diferentes. São cerca de 114 milhões de eleitores, incluindo ucranianos convocados a votar nos territórios ocupados por tropas russas.

A eleição surge no contexto de uma repressão implacável que sufocou os meios de comunicação independentes e grupos de direitos humanos proeminentes. O mais feroz inimigo de Putin, Alexei Navalny, líder da oposição ao presidente russo, morreu em uma prisão no Ártico em fevereiro, e outros críticos estão na prisão ou no exílio.

Presidente mais longevo desde Stalin, Putin mudou a Constituição para poder ficar no cargo até 2036

Putin está no poder há 24 anos e é o presidente mais longevo da Rússia desde Josef Stalin, da época da União Soviética. Caso eleito, o que a imprensa internacional dá como certo, o atual presidente terá a chance de ultrapassar os quase 30 anos de Stalin no comando. Em 2020, Putin mudou a Constituição para poder ficar no cargo até 2036.

Homenagens ao opositor morto

Navalny foi homenageado neste terceiro dia de votação. Na capital russa, pessoas visitaram o túmulo do líder opositor morto e, sobre ele, colocaram um modelo da ficha de voto em que se lê o nome dele.

Pelo menos meia dúzia de casos de vandalismo em locais de votação foram relatados na sexta (15) e no sábado (16), incluindo um bombardeio incendiário e pessoas derramando um líquido verde nas urnas. Em 2017, Navalny foi atacado por um agressor que lhe salpicou desinfetante verde na cara.

Neste domingo, Yulia Navalnaya, viúva de Alexei Navalny, participou de um protesto contra Putin e votou na embaixada russa em Berlim. Segundo a BBC, Navalnaya disse aos repórteres ter colocado o nome de Navalny na cédula de votação.

G1

Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O Banco Central do Brasil foi eleito nesta terça-feira (12), como o “BC do ano de 2024” pela revista Central Banking, que destacou os efeitos positivos da autonomia da instituição estabelecida em lei sancionada no fim de 2021.

A publicação apontou a rapidez da reação do Comitê de Política Monetária (Copom) em elevar os juros para combater a alta da inflação após a pandemia de Covid-19, diferentemente de outros países que levaram mais tempo para iniciar o processo de aperto monetário.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, dedicou o prêmio ao corpo técnico da instituição e destacou que o trabalho de excelência dos servidores tem contribuído para a estabilidade do poder de compra da moeda e para a solidez e a eficiência do sistema financeiro brasileiro.

“Após os grandes choques que afetaram a economia global nos últimos anos, o BC atuou de forma proativa. Essa estratégia vem gerando resultados positivos, reduzindo a inflação com menores custos em termos de atividade econômica”, afirmou Campos Neto.

O presidente do BC também destacou a ampla agenda de inovação financeira do órgão que, segundo ele, tem sido responsável pela inclusão financeira de milhões de brasileiros. “Iniciativas como o Pix, o Open Finance, a internacionalização da moeda e o desenvolvimento do Drex, nossa CBDC, promovem a eficiência e a modernização do sistema financeiro. Também adotamos uma agenda de sustentabilidade, alinhada às demandas da sociedade”, completou.

R7

02
mar

De volta ao topo

Postado às 20:46 Hs

O Brasil voltou ao grupo das 10 maiores economias do mundo, depois de registrar um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. Um levantamento da consultoria Austin Ratings — com base nos dados preliminares de PIBs em valores correntes que já foram divulgados por 54 países — mostra que o Brasil ultrapassou o Canadá e a Rússia, para ocupar a 9ª posição do ranking, com um PIB de US$ 2,17 trilhões no ano passado.

Em 2022, o país foi a 11ª maior economia do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Estados Unidos continuam liderando o ranking. No ano passado, os EUA chegaram a um PIB de US$ 26,9 trilhões, seguidos pela China, com US$ 17,7 trilhões, e Alemanha, com US$ 4,4 trilhões.

Foto: ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, neste domingo (18), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “cruzou uma linha vermelha” em suas declarações mais recentes sobre a guerra na Faixa de Gaza.

Durante a coletiva de imprensa que encerrou sua viagem à África, Lula disse que o Exército israelense comete genocídio contra os palestinos e fez alusão à matança de judeus na Alemanha nazista de Adolf Hitler.

“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, publicou Netanyahu no X (antigo Twitter).

Imagem: reprodução/X

“Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e faz isso ao mesmo tempo que defende o direito internacional”, acrescentou o premiê.

Netanyahu, juntamente com seu ministro de Relações Exteriores, Israel Katz, decidiram convocar o embaixador brasileiro em Israel para uma “dura conversa de repreensão”. Essa reprimenda deve acontecer nesta segunda-feira (19).

CNN Brasil

Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assinou nesta quinta-feira (11) a ordem de serviço que autoriza a Zurich Airport a iniciar gradualmente a operação do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.

Nos próximos dias, a Zurich vai operar no aeroporto em conjunto com a atual operadora, a Inframérica. Em seguida, vai assumir 100% das atividades. Com o documento assinado pela Anac nesta quinta-feira, o contrato de concessão da primeira relicitação de infraestrutura do País torna-se plenamente eficaz.

A aprovação do Plano de Transferência Operacional (PTO) pela Anac, prevista para os próximos dias, dará início ao processo de transição de comando das operações no aeroporto.

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, primeiro concedido à iniciativa privada em 2011, foi objeto da primeira relicitação de infraestrutura no Brasil, sendo arrematado pela Zurich Airport em leilão no dia 19 de maio por R$ 320 milhões, com ágio de 41% sobre o lance mínimo.

Portal 98FM

Foto: reprodução/Vaticano

O Papa Francisco disse que as crianças vítimas das guerras pelo mundo “são os meninos Jesus de hoje”. O pontífice leu a mensagem e bênção Urbi et Orbi da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, nesta 2ª feira (25.dez).

“Quantas matanças de inocentes no mundo! No ventre materno, nas rotas dos desesperados à procura de esperança, nas vidas de muitas crianças cuja infância é devastada pela guerra. São os meninos Jesus de hoje”, disse o papa.

Francisco destacou que toda a guerra é viagem sem destino, derrota sem vencedores, loucura indesculpável. “Mas, para dizer ‘não’ à guerra, é preciso dizer ‘não’ às armas. Com efeito, se o homem, cujo coração é instável e está ferido, encontrar instrumentos de morte nas mãos, mais cedo ou mais tarde usá-los-á. E como se pode falar de paz, se cresce a produção, a venda e o comércio das armas?”

“Hoje, como no tempo de Herodes, as conspirações do mal, que se opõem à luz divina, movem-se à sombra da hipocrisia e do escondimento. Quantos massacres armados acontecem num silêncio ensurdecedor, ignorados de tantos! O povo, que não quer armas mas pão, que tem dificuldade em acudir às despesas quotidianas, ignora quanto dinheiro público é destinado a armamentos. E, contudo, devia sabê-lo!”

“Aproxime-se em Israel e na Palestina, onde a guerra abala a vida daquelas populações. A todas abraço, em particular às comunidades cristãs de Gaza e de toda a Terra Santa. Trago no coração a dor pelas vítimas do execrável atentado de 7 de outubro passado, e renovo um premente apelo pela libertação de quantos se encontram ainda reféns. Suplico que cessem as operações militares, com o seu espaventoso rasto de vítimas civis inocentes, que se ponha remédio à desesperada situação humanitária, possibilitando a entrada das ajudas.”

Ele também pediu o fim da guerra na Ucrânia, Arménia e Azerbaijão; na região do Sahel, Sudão, Camarões, República Democrática do Congo e Sudão do Sul, na África.

SBT News

O terceiro grupo de brasileiros e seus parentes que estavam na Faixa da Gaza, no Oriente Médio, chegaram, às 6h53 deste sábado (23), a Brasília, no avião KC-30 da Força Aérea Brasília (FAB). O voo decolou do Cairo, capital do Egito, na tarde desta sexta-feira (22), e durou 13 horas e 56 minutos. 

Ao todo, estavam a bordo deste voo 30 pessoas repatriadas pela Operação Voltando em Paz, coordenada pelo governo federal, por meio da atuação do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Defesa e da FAB. São elas cinco homens, 11 mulheres e 14 crianças, a maioria palestinos, que moravam em Gaza.

Inicialmente, 32 pessoas estavam na lista do MRE para embarcar com destino ao Brasil, porém, um dos passageiros desistiu da viagem e um homem idoso sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) antes do embarque e foi encaminhado a um hospital egípcio.

Foto: Twitter “X”/reprodução

Após a reunião desta quinta-feira (14) em São Vicente e Granadinas, os governos da Venezuela e da Guiana concordaram em continuar o diálogo sobre a disputa pelo território de Essequibo.

“A Venezuela e a Guiana manifestam a sua vontade de continuar o diálogo, para resolver a controvérsia em relação ao território de Essequibo”, informou a conta no X da Imprensa Presidencial Venezuelana. O acordo foi selado com um aperto de mão entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Guiana, Irfaan Ali.

A Venezuela voltou a reivindicar o território de Essequibo, na fronteira entre os dois países, nos últimos anos após a descoberta de uma reserva com potencial para produção de cerca de 11 bilhões de barris de petróleo e gás offshore.

CNN Brasil

A cúpula da COP 28 oficializou nesta segunda-feira (11) a a decisão de eleger Belém, no Pará, como a sede da COP 30, em 2025. Com isso, a cidade brasileira se tornará o palco crucial para as discussões sobre mudanças climáticas e estratégias globais para combater os efeitos adversos do aquecimento global.

Simultaneamente, Baku, no Azerbaijão, foi designada para receber a COP 29, depois de meses de indefinição e impasses com sua vizinha e adversária Arménia. O anúncio das duas cidades foi feito numa reunião presidida pelo presidente da COP 28, Sultan Al Jaber.

A candidatura de Belém pelo governo brasileiro, porém, foi oficializada em janeiro deste ano. No vídeo em que divulgou a escolha da sede, o presidente Lula afirmou que era “uma notícia extraordinária para dar ao povo do estado do Pará, para a cidade de Belém e para o Brasil”.

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