Levantamento do Bank of America mostra que o Brasil mobilizou 11,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em estímulos fiscais e monetários para conter a crise. É a proporção mais baixa entre as 10 maiores economias do mundo.
O estudo foi antecipado no Brasil pelo jornal Valor Econômico. A pesquisa foi feita com dados de 97 países. Mostra que a injeção de recursos chega a US$ 25 trilhões, sendo US$ 15,23 trilhões vindos da política fiscal e US$ 9,32 trilhões da política monetária.
Encabeçam a lista dos 10 maiores volumes de estímulos em proporção da economia Japão, Itália e Alemanha.
MAIOR QUE O PLANO MARSHALL
O estímulo financeiro, somado a outras medidas para reativar a economia, é o maior da história dos EUA. Vão ser gastos US$ 2,9 trilhões (14,5% do PIB). O plano Marshall, programa de ajuda econômica do governo norte-americano aos países da Europa Ocidental depois da Segunda Guerra Mundial, custou 5,2% do PIB.
PODER360
ago
Governo estima alta do PIB em 3,2% em 2021 e rombo de R$ 573 bilhões até 2023
Postado às 20:51 Hs
abr
Paulo Guedes diz que PIB pode recuar até 4% se isolamento for além de julho
Postado às 17:50 Hs
Em videoconferência com senadores na última quinta-feira (9), o ministro da Economia, Paulo Guedes, citou a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuar até 4% em 2020, conforme fonte ouvida pelo Estadão/Broadcast. Isso poderia ocorrer, na avaliação do ministro, se a paralisia provocada pela pandemia do novo coronavírus se estender, após julho, por mais três ou quatro meses.
Durante a conversa, Guedes foi questionado seguidamente por senadores a respeito da duração e dos impactos da covid-19 sobre o PIB. O ministro lembrou que, na atual conjuntura, é difícil estimar até quando durará o isolamento social, que tem travado a economia, e mesmo todo o impacto sobre a atividade.
No entanto, segundo autoridades sanitárias, incluindo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a melhor forma de evitar a propagação do novo coronavírus.
Guedes reconheceu, conforme a fonte, que o PIB pode recuar 1,5%, se o isolamento não durar tanto, ou cair 4,0%, se a paralisia econômica for muito além de julho.
Tanto o Ministério da Economia quanto o Banco Central têm citado a dificuldade de se estimar com precisão, neste momento, qual será de fato o impacto da pandemia sobre o Em seus documentos oficiais mais recentes, os dois órgãos do governo citaram projeção de PIB zero em 2020. Mas o presidente do BC, Roberto Campos Neto, já reconheceu publicamente que a estimativa está defasada e que a economia deve recuar este ano.
No Relatório de Mercado Focus do BC, que traz a compilação das projeções das instituições financeiras, a estimativa para 2020 é de retração de 1,18%. No entanto, já há pelo menos uma instituição financeira que projeta retração de 5,07% do PIB – um cenário mais pessimista que o citado pelo próprio Guedes na conversa com os senadores.
R7
abr
Por conta de medidas de combate ao coronavírus, governo eleva estimativa de déficit para 5,55% do PIB
Postado às 21:59 Hs
O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse na noite esta quinta-feira (2) que o impacto primário das medidas anunciadas pelo governo é de R$ 224,6 bilhões, o equivalente a 2,95% do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, explicou, o déficit primário estimado para este ano é de R$ 419 bilhões, o correspondente a 5,55% do para o governo central.
O principal efeito é da medida de pagamento extraordinário de R$ 600, com impacto de 1,3% do PIB. O programa de desemprego, terá efeito de 0,68% do PIB. “O déficit será o maior da série, mas é justificável”, disse o secretário, prometendo que essa piora fiscal será circunscrita a 2020 e que a economia vai se recuperar.
O secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, disse que o governo resolveu manter o cronograma de restituições do IRPF, que inicia-se em maio. A prioridade, como sempre, serão idosos e pessoas com necessidades especiais. O primeiro lote deve liberar R$ 2 bilhões.
Valor Econômico
mar
EFEITO CORONAVÍRUS: Governo reduz a zero a projeção de crescimento do PIB em 2020
Postado às 18:35 Hs
mar
Economia perdeu tração e Banco Central deve baixar os juros para 4% ao ano
Postado às 21:04 Hs
- O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – cresceu 1,2% em 2019, segundo dados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (18), o resultado foi provocado, sob a ótica da demanda, pelos crescimentos de 2,7% na formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 1,8% no consumo
das famílias. As importações também cresceram (1,4%) no período. As exportações, por outro lado, tiveram queda de 2,2% no ano. Sob a ótica da produção, os três grandes setores cresceram: serviços (1,3%), indústria (1,5%) e agropecuária (0,5%).
- Por causa de dívidas não quitadas em 2019, o Rio Grande do Norte está proibido de contrair financiamentos com garantia do Tesouro até 20 de dezembro de 2020. A informação está no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado hoje (17) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em 2019, já no Governo de Fátima Bezerra (PT), o Governo Federal pagou R$ 139,41 milhões em dívidas não honradas pelo Rio Grande do Norte, de acordo com o relatório.
UNIÃO : O Tesouro Nacional pagou, em janeiro, R$ 368,24 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 147,07 milhões, é relativa a atrasos de pagamento de Minas Gerais. Também foram pagos R$ 126,21 milhões do estado do Rio de Janeiro; R$ 78,22 milhões de Goiás e R$ 16,75 milhões do Amapá.
- Entre 7h dessa segunda-feira(17) até 7h desta terça-feira(18), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte(Emparn) registrou a ocorrência de chuvas de 103,7 milímetros (mm) no município de São Francisco do Oeste localizado no Oeste Potiguar, região que mais choveu no período. Francisco Dantas, 98,0mm; Pau dos Ferros, 86,0mm também receberam grande volume de água.
- Tendo em vista a polêmica suscitada pelo Decreto nº 11.903, de 14 de fevereiro de 2020, o qual trata do serviço privado individual de passageiros, que é o nome oficial do transporte por aplicativo no município. Levando em conta os argumentos trazidos ao debate por entidades representativas do setor, o prefeito Álvaro Dias decidiu sustar a norma, aceitando democraticamente as ponderações apresentadas. Dessa forma será revogado o decreto, para que seja reaberto o processo de discussão da matéria com toda a sociedade, a fim de assegurar, ao mesmo tempo, uma legislação que resguarde os direitos e a segurança dos usuários, mas não iniba o livre exercício e as atividades de milhares de natalenses que trabalham com esse modal de transporte.
- A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovou, por unanimidade, em sua primeira reunião plenária realizada na manhã desta terça-feira (18), presidida pelo deputado Kleber Rodrigues (PL) o Projeto de Emenda Constitucional (PEC), 02/2020, de iniciativa do Governo do Estado, que altera a Previdência Social e Estabelece Regras de Transição e Disposições Transitórias. O relator, deputado Francisco do PT, antes da leitura solicitou da Comissão que fosse dado um prazo para se debruçar sobre a matéria com a Assessoria Técnica, já que o Projeto é um assunto que está sendo muito discutido pela sociedade do Estado.
- Profissionais de saúde de todos os hospitais públicos e das unidades de referência do Rio Grande do Norte estiveram reunidos nesta terça-feira, 18, no auditório do Instituto Internacional de Física da UFRN, para uma capacitação sobre o COVID_2019 (coronavírus). A iniciativa teve objetivo de manter as equipes capacitadas para lidar com a prevenção e o atendimento a possíveis casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Além das capacitações voltadas para os servidores, a Sesap mantém em sua página na internet (www.saude.rn.gov.br) um banco de informações atualizadas sobre o COVID_2019 (coronavírus), como o protocolo clínico com orientações a todas as equipes de saúde que receberão os possíveis doentes infectados, Nota Técnica, com informações para a população e profissionais da saúde sobre o novo coronavírus, Fluxo de Atendimento aos casos suspeitos, além de uma plataforma disponibilizada pelo Ministério da Saúde com atualização diária dos números de casos no Brasil e no mundo.
Puxado pelo consumo, PIB do 3º tri deve confirmar retomada.
Analistas estimam avanço de 0,4%, com melhora do consumo e do investimento
A melhora mais espraiada da atividade em setembro garantiu crescimento da economia no terceiro trimestre, depois de dois meses com sinais mistos, mas não foi desta vez que a recuperação ganhou fôlego adicional. Segundo a estimativa mediana de 35 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,4 a setembro em relação aos três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais, mesmo ritmo registrado no segundo trimestre.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga amanhã o resultado das contas nacionais trimestrais. Para a comparação com o trimestre imediatamente anterior, as projeções vão desde alta de 0,2% até 0,9%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a expectativa mediana é que a economia brasileira tenha crescido 1%, magnitude idêntica à observada na medição anterior. E esse também é o ritmo esperado para o avanço do PIB na média de 2019.
Com o crescimento global desacelerando, a expansão de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre deste ano acabou sendo destaque num ranking de 40 países elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating. O país ficou atrás apenas da Indonésia, que apresentou crescimento de 1% no período em relação ao primeiro trimestre, e dos Estados Unidos, que cresceu 0,5% entre os meses de abril, maio e junho.
O Brasil ficou ao lado de países como China e Ucrânia, que também registraram expansão de 0,4% no segundo trimestre, e à frente de nações como Coreia do Sul (0,3%), Holanda (0,1%), Chile (0,2%), Portugal (0,1%) e Finlândia (0,2%).
– O resultado do PIB surpreendeu no trimestre. Na minha expectativa, o PIB até viria negativo. Mesmo assim, o número mostra que o governo tem muitos desafios para que o Brasil volte a crescer com consistência, dando andamento às reformas estruturais. Quando olhamos o crescimento do segundo trimestre, o Brasil teve expansão de país desenvolvido, mas ainda tem necessidades de nação emergente – diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating e autor do ranking.
Ele observa que, embora a China tenha crescido 0,4% no segundo trimestre, quando se olha o PIB anualizado, considerando os últimos 12 meses, a expansão é de 6,2%, enquanto o Brasil cresce apenas 1% no mesmo período. Nessa comparação, o PIB brasileiro fica na 36ª posição em um ranking de 42 países, também segundo a Austin Rating.
– Há trimestres em que a China cresce pouco e depois cresce muito nos demais. É preciso lembrar que o PIB não é o estoque de crescimento de um período, mas tem que ser analisado como um fluxo de crescimento interanual – diz Agostini.
Para o segundo semestre, a expectativa é melhorar o desempenho do PIB brasileiro, com a injeção de recursos do FGTS, o avanço da reforma da Previdência no Senado e a discussão tributária entrando na pauta. De acordo com Agostini, os bancos também já começam a conceder mais crédito:
– E, se mais concessões saírem do papel, o desempenho da construção civil pode ser muito melhor, já que as obras voltam.
O Globo
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre, na comparação com os primeiros três meses do ano. Com o resultado, o país evitou entrar em recessão técnica. No primeiro trimestre, o PIB encolheu 0,1%, em dado revisado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com igual período de 2018, o PIB subiu 1%, o décimo resultado positivo seguido nesse tipo de comparação. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre totalizou R$ 1,78 trilhão. Os dados foram divulgados, hoje, pelo IBGE.
O desempenho da economia no segundo trimestre foi puxado, principalmente, pelos ganhos da indústria (0,7%) e dos serviços (0,3%). Já a agropecuária caiu 0,4%. O crescimento na indústria foi influenciado pela expansão das indústrias de transformação (2%) e construção (1,9%). Já as indústrias extrativas registraram recuo (-3,8%) no período.
“Juntas, as indústrias de transformação e construção respondem por cerca de 70% do setor. Além disso, a indústria de transformação tem peso no segmento de bens de capital, que contribuem para os investimentos internos e externos”, diz Claudia Dionísio, gerente de Contas Nacionais do IBGE.