O total de domicílios com algum beneficiário do Bolsa Família subiu para 19% em 2023, o maior valor da série histórica calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As informações são da Pnad Contínua: Rendimento de todas as fontes 2023, divulgada nesta sexta-feira (19).

Segundo o estudo, o número representa um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando registrou 16,9%. Já em comparação com 2019, patamar pré-pandemia, o crescimento foi de 4,7 pontos percentuais. Naquele ano, o número de domicílios com beneficiários do programa era de 14,3%.

Em março de 2023, o Bolsa Família foi relançado em substituição ao Auxílio Brasil, criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O programa manteve o valor mínimo de R$ 600 e o adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. Em junho do ano passado, foram implementados os benefícios variáveis de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos e o per capita de R$ 142.

O IBGE ressalta que, em 2022, e em menor medida em 2023, houve aumento dos valores médios de benefício pagos por meio do programa, o que contribuiu para um crescimento do rendimento das famílias beneficiárias. No ano passado, o rendimento médio domiciliar per capita dos domicílios que recebiam o Bolsa Família era inferior a 30% do rendimento médio dos domicílios não beneficiados.

Por regiões

O aumento foi notado em todas as regiões. Os maiores percentuais foram registrados no Nordeste (33,8%) e Norte (31,7%). Em seguida, apareceram Centro-Oeste (12,8%), Sudeste (11,5%) e, por último, Sul (7,9%).

Rendimento mensal per capita

De acordo com o estudo, enquanto o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu 42,4% (de 446 para 635) no período 2019-2023. Já entre aqueles que não recebiam o benefício, a variação foi de 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).

Para as residências que recebiam o BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada), o rendimento médio domiciliar per capita foi de R$ 1.068 e para os que não recebiam, R$ 1.885. Por sua vez, nos domicílios que recebiam outros programas sociais o rendimento médio foi de R$ 826, frente a R$ 1.867 naqueles que não recebiam.

Foto: Divulgação/IBGE

A renda domiciliar per capita do Brasil registrou um aumento para R$ 1.893 em 2023. Isso representa um crescimento de 16,7% em relação ao ano anterior, quando o valor era de R$ 1.625. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) esses dados, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Este indicador, que mede a divisão dos rendimentos domiciliares nominais pelo número total de moradores, inclui fontes de renda como trabalho, aposentadorias, auxílios governamentais e rendas de aluguéis. O Fundo de Participação dos Estados (FPE) utiliza essas estimativas para distribuição de recursos, conforme a Lei Complementar nº 143 de 2013.

No ranking de renda per capita por estado, o Distrito Federal se destaca com o maior valor, R$ 3.357 mensais, mantendo a liderança pelo segundo ano consecutivo. Em contrapartida, o Maranhão apresenta a menor renda per capita, com R$ 945.

A distribuição da renda per capita revela um contraste entre as regiões do Brasil. Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam os maiores rendimentos. Já os estados do Norte e Nordeste registram os menores valores, evidenciando a persistência das desigualdades regionais.

Renda per capita por estado, do menor para o maior valor:

  1. Maranhão: R$ 945
  2. Acre: R$ 1.095
  3. Alagoas: R$ 1.110
  4. Pernambuco: R$ 1.113
  5. Bahia: R$ 1.139
  6. Ceará: R$ 1.166
  7. Amazonas: R$ 1.172
  8. Sergipe: R$ 1.218
  9. Pará: R$ 1.282
  10. Paraíba: R$ 1.320
  11. Piauí: R$ 1.342
  12. Rio Grande do Norte: R$ 1.373
  13. Roraima: R$ 1.425
  14. Amapá: R$ 1.520
  15. Rondônia: R$ 1.527
  16. Tocantins: R$ 1.581
  17. Espírito Santo: R$ 1.915
  18. Minas Gerais: R$ 1.918
  19. Mato Grosso: R$ 1.991
  20. Goiás: R$ 2.017
  21. Mato Grosso do Sul: R$ 2.030
  22. Paraná: R$ 2.115
  23. Santa Catarina: R$ 2.269
  24. Rio Grande do Sul: R$ 2.304
  25. Rio de Janeiro: R$ 2.367
  26. São Paulo: R$ 2.492
  27. Distrito Federal: R$ 3.357

A análise dos dados de 2023 mostra não apenas um aumento geral do rendimento domiciliar per capita no Brasil, mas também destaca a continuidade das desigualdades entre os estados. Enquanto o Distrito Federal se consolida na liderança, estados do Nordeste e Norte ocupam as posições inferiores do ranking.

Economic News Brasil 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), tido como a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,40% em dezembro. Com esse resultado, a inflação prévia de 2023 fecha em 4,72%, abaixo dos 5,90% de 2022. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 de dezembro ficou 0,07 ponto percentual (p.p.) acima do registrado em novembro. O resultado foi influenciado principalmente pelo preço das passagens aéreas, que subiram 9,02%, o maior impacto individual no mês (0,09 p.p.). Esse resultado fez com que o grupo transportes tivesse o maior peso na inflação mensal, de 0,16 p.p. Ao longo de todo 2023, os bilhetes de avião apresentaram alta de 48,11%. Ainda em dezembro, um alívio para o bolso do brasileiro veio do preço dos combustíveis, que caiu 0,27%. Houve queda do óleo diesel (0,75%), etanol (0,35%) e gasolina (0,24%), enquanto o gás veicular registrou alta de 0,08%.

FOTO: ALEX RÉGIS

A queda no preço da gasolina ajudou a deter a inflação oficial no País em outubro, apesar das pressões dos reajustes das passagens aéreas e dos alimentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de uma alta de 0,26% em setembro para 0,24% no mês passado, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta, 10.

A taxa acumulada em 12 meses também arrefeceu, após três meses consecutivos de aceleração: passou de 5,19% em setembro para 4 82% no último mês, próxima do teto da meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central – o índice é de 3,25%, com teto de tolerância de 4,75%.

Em outubro, houve maior disseminação de aumentos de preços entre os itens pesquisados, incluindo os alimentos, que ficaram mais caros após quatro meses de reduções (mais informações nesta página). No entanto, a inflação foi bastante concentrada no reajuste de 23,70% das passagens aéreas, responsável por praticamente 60% de todo o IPCA do mês (0,14 ponto porcentual).

“Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores, como aumento no preço do combustível, o querosene de aviação, e também a proximidade de feriados e férias de fim de ano”, disse André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

Por outro lado, a queda de 1,53% na gasolina ajudou a segurar a inflação no mês, retirando 0,08 ponto porcentual do IPCA. Os combustíveis ficaram, na média, 1,39% mais baratos em outubro. Além da gasolina, recuaram também o gás veicular (-1,23%) e o etanol (-0,96%). Já o óleo diesel teve alta de 0,33%.

Estadão

Natal está no ranking das 20 cidades brasileiras com maior número de idosos com 100 anos ou mais: são 191 centenários na capital potiguar, de acordo com dados do Censo de 2022, divulgados na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A capital do Rio Grande do Norte está em 13° lugar no ranking, ficando atrás de cidades como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA).

Outra cidade do RN apareceu no ranking dos maiores percentuais de centenários em relação ao número total da população: Frutuoso Gomes. No município, há 7 idosos com 100 anos ou mais em meio a 4.122 habitantes, o que representa 0,17% da população.

Segundo o IBGE, o Brasil teve o maior salto de envelhecimento entre os censos. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos para 35 anos, entre 2010 e 2022. Em 2010, a cada 31 idosos (com 65 anos ou mais), o país tinha 100 jovens de até 14 anos. Agora, são 55 idosos para cada 100 jovens.

G1RN

A inflação acumulada do Brasil, de janeiro a julho, foi de 2,99%. O percentual é o 9º maior entre os países que integram o G20. As maiores taxas para o período são de Argentina (60,2%), Turquia (31,1%), Índia (6%) e Alemanha (3,5%).

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de janeiro a julho de 2022, a inflação acumulada foi de 4,77%. O que mostra uma desaceleração da taxa em comparação ao mesmo período do ano passado.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminou 2022 com taxa anual de 5,79%. As projeções do mercado financeiro indicam que terminará este ano a 4,92%.

A Argentina, que lidera o ranking de maiores inflações acumulada do G20 até julho, também é a 1ª da lista quando se considera a taxa acumulada dos últimos 12 meses. A inflação anual do país fechou julho em 113,4%. Em seguida vem a Turquia (58,9%), a Índia (7,4%), o Reino Unido (6,8%) e a Alemanha (6,1%). O Brasil aparece em 13°, com percentual anualizado de 3,99%.

O G20 é um grupo formado pelas 19 maiores economias mundiais e a União Europeia. A 18ª Cúpula do G20 acontece neste fim de semana em Nova Délhi, capital da Índia. Com o tema “Uma Terra, Uma Família, Um Futuro”, autoridades integrantes do grupo e convidadas discutem sobre segurança alimentar e energética, dívida internacional, tecnologia e outros temas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos convidados para o evento. O Brasil assumirá a presidência do G20 em 1º de dezembro de 2023.

Poder 360

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta segunda-feira (14), novo edital de processo seletivo com 325 vagas temporárias. As oportunidades são destinadas ao cargo de agente de pesquisas por telefone, com 276 vagas, e supervisor de pesquisas por telefone, com 49. As inscrições já estão abertas.

Para o cargo de agente de pesquisas por telefone, os candidatos deverão ter nível médio completo. O salário será de R$ 1.345, para jornada de 30 horas. Já para a função de supervisor, é exigido nível superior como requisito. Os salários são de R$5.100, para jornada de 40 horas.

Além dos salários, os aprovados receberão auxílio-alimentação de R$658, auxílio transporte, auxílio pré-escolar, assim como terão direito a férias e 13º salário proporcionais. A previsão de duração do contrato é de até um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

As taxas serão de R$ 30 e R$ 40  para os cargos de nível médio e superior, respectivamente. Ainda não há a confirmação sobre as datas para realização de provas e a lotação. Só poderão assumir as vagas as pessoas que não foram contratadas nos últimos dois anos em outros processos seletivos do IBGE. As inscrições seguem abertas até o dia 3 de setembro.

Confira edital aqui e link para inscrições aqui.

 

Mesmo sem territórios oficiais, o Rio Grande do Norte conta com uma população de mais de 11 mil indígenas, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, nove municípios concentram 80% das pessoas que se declararam indígenas aos recenseadores, no ano passado. Os dados do estudo relacionados à população indígena brasileira foram divulgados nesta segunda-feira (7) pelo órgão.

Segundo o IBGE, foram contadas 11.725 pessoas indígenas distribuídas em 5.539 domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador indígena.

Esse número de moradores indígenas no estado representa 0,36% da população residente no Rio Grande do Norte. Com isso, o estado ficou na 17ª posição entre as unidades federativas com maior proporção de pessoas indígenas na população.

Crescimento

Em 2010, o IBGE havia contado 2.597 pessoas indígenas no RN, o que correspondia a 0,08% da população residente no estado. Com isso, a população autodeclarada indígena mais que dobrou em 12 anos, com variação positiva de aproximadamente 350%.

No entanto, o órgão considerou que a comparação com o dado de população indígena de 2010 precisa de alguns cuidados metodológicos e a variação de população entre os censos não pode ser explicada exclusivamente pelo crescimento demográfico.

João Câmara

A distribuição da população indígena pelo Rio Grande do Norte, que em 2010 se espalhava por 99 municípios, em 2022 apontou para 121 municípios potiguares com residentes indígenas. Nove deles concentraram 80% de toda população indígena residente no estado da data de referência do Censo 2022. São eles:

  • João Câmara (20,6%),
  • Natal (15,3%),
  • Macaíba (10,1%),
  • Ceará-Mirim (9,1%),
  • Canguaretama (6,3%),
  • Apodi (6,2%),
  • Baía Formosa (4,8 %),
  • Goianinha (4,4%)
  • São Gonçalo do Amarante (3,5%).

Em valores absolutos, João Câmara é o município com a maior quantidade de população indígena do estado (2.421 pessoas indígenas), o que corresponde a 7,27% da sua população indígena recenseada.

Natal é o município que apresenta o segundo quantitativo mais elevado de população autodeclarada indígena, concentrando 1.798 pessoas, seguido de Macaíba com 1.179 pessoas e de Ceará-Mirim com 1064 pessoas.

Embora não apareçam nas maiores posições no ranking de quantitativos absolutos de população indígena, os municípios de Baía Formosa, Jardim de Angicos e Canguaretama se destacaram como municípios com os maiores percentuais de pessoas indígenas no total de sua população residente, com 6,32%, 4,19% e 2,49% respectivamente, logo após de João Câmara (7,27%).

Por J.R. Guzzo / Estadão

O presidente Lula fez das nomeações para o seu ministério e para o “primeiro escalão” uma calamidade nacional – um concentrado inédito de incompetentes incuráveis, transmissores de ideias cretinas, gente enrolada com a Justiça penal e daí para baixo. Como alguém consegue juntar tanta gente ruim num mesmo governo? Não se sabe, mas isso já foi. A questão, agora, é saber se o nível pode cair ainda mais. É difícil – mas não é impossível.

Como nos casos de “superação”, Lula consegue ir além dos seus próprios recordes: confirmou a nomeação, para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de um dos piores chefes para este tipo de serviço que se poderia encontrar em qualquer lugar do mundo. É simples: o novo estatístico-mor do Brasil é um inimigo dos números. Acha, desde sempre, que a aritmética não pode atrapalhar seus desejos políticos.

BACHA SE OFENDE – “Como ex-presidente do IBGE, estou ofendido”, diz o economista Edmar Bacha, um dos participantes da equipe que montou o Plano Real. “É um dia de luto para a estatística brasileira”, diz a economista Elena Landau.

Marcio Pochmann, o nome imposto por Lula (a ministra do Planejamento, a quem cabe a escolha, foi a última a saber) é um militante da “ala esquerda” do PT; não tem nada a ver com as exigências técnicas do cargo.

“Ele é um ideólogo e não terá problema nenhum de colocar o IBGE a serviço dessa ideologia”, diz Bacha. “É uma pessoa que não entende de estatística e não tem preparo para presidir o IBGE”, diz Elena. O que se sabe de Pochmann não é edificante. Passou a vida no serviço público, do qual se aposentou aos 58 anos de idade – nunca contribuiu para a produção de um único pedaço de rapadura neste país.

PÉSSIMO CURRÍCULO – Sua passagem por uma repartição federal de pesquisa econômica foi “desastrosa”, segundo Elena Landau – demitiu técnicos competentes e interferiu nos trabalhos por razões ideológicas. Fora isso, disputou três eleições, para prefeito de Campinas e deputado; conseguiu perder as três.

A ideologia de Pochmann não tem ideias – é apenas uma declaração de guerra a tudo o que o cidadão brasileiro acha bom. O homem é contra o PIX, que acaba de bater seu recorde: 135 milhões de transações num único dia. Afirma que a possibilidade de converter reais em dólares transformou o Brasil num “protetorado dos Estados Unidos”.

Defende que o Imposto de Renda possa chegar a 60%. Diz que o Brasil deveria explorar “o espaço sideral” para a “geração de riqueza” – e por aí vamos. Mas e daí? Lula quer no IBGE um subalterno que dê um jeito nas suas estatísticas, fazendo sumir os números ruins e fabricando números bons. O consumo da picanha vai bombar.

 

 

 

 

 

Termina às 23h deste domingo (23) o prazo de inscrição para quem deseja concorrer às 7.548 vagas disponibilizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nos 26 estados e no Distrito Federal. A notícia é do R7.

Entre os cargos disponíveis, 6.742 são para a função de APM (Agente de Pesquisas e Mapeamento), que exige o nível médio completo, e 806 para SCQ (Supervisor de Coleta e Qualidade), que requer carteira de habilitação.

Há reserva de vagas para pessoas pretas e pardas e pessoas com deficiência. A remuneração é de R$ 1.387,50 para APM e R$ 3.100 para SCQ. Ambos os postos oferecem benefícios como auxílio-alimentação (de R$ 658), auxílio-transporte e auxílio pré-escolar.

Entre as atribuições de um SCQ estão: organizar, planejar e executar atividades estabelecidas no cronograma de trabalho; gerenciar os trabalhos desenvolvidos nas agências de coleta de acordo com o cronograma previsto para as pesquisas e levantamentos; acompanhar o desenvolvimento da coleta dos dados das pesquisas e levantamentos, buscando a qualidade da informação; controlar a produção e a qualidade das atividades de coleta e levantamentos, entre outras.

Depois de ter recebido em 2022 a pior nota do País no Ensino Médio Público da rede estadual, com apenas 2,8 de média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), mais um índice demonstra as falhas na educação do Estado.

O RN está entre os cinco estados do país com mais estudantes “atrasados”, ou seja fora da faixa etária indicada para o Ensino Médio. Os dados da mais recente PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que 33,4%, ou 48 mil estudantes, não conseguirão concluir o ensino médio na idade regular de 17 anos.

Os dados do IBGE demonstram o abismo existente entre o Ensino Fundamental, de responsabilidade dos municípios, e o Ensino Médio, gerido pelo Estado. No caso dos alunos de 6 a 14 anos, de Ensino fundamental, 96,9% deles estão na faixa etária ideal. Já quando estes alunos chegam ao Ensino Médio, essa proporção cai para apenas 66,6%, ou seja uma queda de 30 pontos percentuais.

Observa-se aí uma queda de mais de 30 pontos percentuais entre a quantidade de alunos que estão no fundamental e conseguem chegar ao médio na idade certa. É a maior diferença entre os estados do Nordeste de um nível para outro e a terceira no ranking nacional dos 27 estados e o Distrito Federal.

Segundo o IBGE, o estado tem 146 mil estudantes no ensino médio no estado. Desses, segundo informações do SigEduc – Sistema Integrado de Gestão de Educação, da Secretaria Estadual de Educação (SEEC), 117.058 se matricularam na na rede estadual. Os dados se referem a 2022 e preocupam em relação àqueles que estão fora de faixa.

O cenário também é reflexo da pandemia da covid-19 que interrompeu as aulas presenciais, sendo que muitos jovens não conseguiram acompanhar aulas virtuais e precisaram se dedicar a alguma atividade laboral para ajudar a família, resultando em desistências e reprovações.

“Existia distorção de idade em anos anteriores, mas agora é muito maior. Aqui aumentou 60%. Temos estudantes de 18… 19 anos na primeira, na segunda série do ensino médio”, relata o vice-diretor da Escola Estadual Winston Churchill, no Centro de Natal, professor Ítalo Yuri.

A especialista em educação, professora Cláudia Santa Rosa, diz que a educação passa por uma realidade delicada e não apenas no Rio Grande do Norte, mas em todo o país. “Temos uma Escola com pouca vontade de atrair e manter o jovem e eles enxergam que é melhor estar fora da escola e no mercado de trabalho informal, inclusive, porque vêem uma escola desinteressante. Não há conexão entre currículo escolar, estrutura das escolas e anseios dos jovens”, pontua a professora.

Fonte: Tribuna do Norte

Os resultados do Censo 2022, divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram forte redução no ritmo do aumento populacional brasileiro. Nos últimos 12 anos, o número de habitantes no país saltou de 191 milhões para 203 milhões. No entanto, desde o Censo 2010, a taxa média de crescimento anual foi de 0,52%, a menor da história. Nesse cenário, um grande volume de municípios registrou queda populacional. Dependendo da variação, a redução causa impacto no montante a ser recebido do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que vem gerando uma série de reações políticas de diferentes atores. Ricardo Ojima, pesquisador do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), observa que o descontentamento é manifestado sobretudo por representantes de pequenas cidades, ainda que capitais como Salvador, Natal, Belém, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro tenham registrado redução populacional. Ele acredita que o modelo está esgotado.

Dados do Censo Demográfico 2022, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o Brasil ultrapassou a marca de 200 milhões de habitantes. Entretanto, a taxa de crescimento anual é a menor desde 1872, quando foram iniciados os registros.

A taxa ficou em 0,52% ao ano, permanecendo abaixo de 1% pela primeira vez. Além disso, está em queda desde a década de 1960, quando era de 2,99% ao ano –e também foi a maior da história.

Especialistas ouvidos pela CNN avaliaram os impactos e ponderaram os motivos para a diminuição no ritmo de crescimento da população brasileira, destacando os desafios que o movimento traz para a administração pública.

O professor Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, destacou que outras edições do Censo apontavam a diminuição da taxa geométrica de crescimento da população, mas o que surpreendeu neste levantamento foi a queda acentuada no percentual.

Consequências

Ele avalia que o problema desse cenário de redução da população, especialmente a jovem, é um possível comprometimento da capacidade produtiva do país, com impactos inclusive no âmbito das contas públicas.

Mariano pondera que a transição demográfica nos países ricos foi muito mais lenta do que a observada no Brasil. Além disso, que o país não conseguiu avançar no que se refere ao desenvolvimento econômico e, especialmente, em relação à diminuição das desigualdades sociais.

CNN Brasil

 Vista aérea de Natal — Foto: Secom/Natal

Os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (28) apontam que, em números absolutos, 88 municípios potiguares registraram aumento da população entre 2010 e 2022, enquanto outros 79 tiveram queda do número de moradores, ao longo dos 12 anos.

Levantamento feito pelo g1 mostra quais foram as cidades potiguares que mais cresceram e mais diminuíram neste período, com base na taxa percentual identificada pelo IBGE.

Extremoz, na região metropolitana de Natal, foi destaque nacional, ao registrar aumento de 150% na sua população, o terceiro maior do país. A cidade mais que dobrou o tamanho, passando de 24.569 habitantes para 61.571 moradores e lidera o ranking de cidades que mais cresceram no Rio Grande do Norte, seguida por Tibau do Sul (48,7%) e Tibau (45,97%).

Das 10 cidades que mais cresceram (veja a tabela abaixo), seis ficam localizadas na região metropolitana de Natal. É o caso de Extremoz, Nísia Floresta, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, São José de Mipibu e Goianinha.

Cidades do RN que mais cresceram entre 2010 e 2022

Município População em 2022 População em 2010 Diferença Taxa de crescimento
Extremoz 61.571 24.569 37.002 150,60%
Tibau do Sul 16.929 11.385 5.544 48,70%
Tibau 5.382 3.687 1.695 45,97%
Nísia Floresta 31.942 23.784 8.158 34,30%
São Gonçalo do Amarante 115.838 87.962 27.876 31,69%
Serra do Mel 13.091 10.287 2.804 27,26%
Parnamirim 252.716 202.456 50.260 24,83%
Guamaré 15.295 12.404 2.891 23,31%
São José de Mipibu 47.286 39.698 7.588 19,11%
Goianinha 26.741 22.481 4.260 18,95%

Fonte: Censo do IBGE

Enquanto o Rio Grande do Norte registrou alta de 4%, na população, 79 cidades tiveram queda no número de moradores.

Caso de Natal. Embora tenha perdido mais de 50 mil moradores ao longo dos 12 anos – um número maior que a população da 10ª maior cidade potiguar – a capital não entrou na lista dos municípios com maior perda populacional, visto que a queda percentual foi de 6%.

Por outro lado, Venha-Ver, que lidera o ranking de perdas, registrou uma redução de 21% de sua população no período, ao registrar um número de 3.014 moradores em 2022. Em 2010, eram 3.821, ou 807 a mais. Em João Dias, a redução populacional foi de 20%. Ambas as cidades estão entre as menos populosas do estado.

Das 10 cidades potiguares que mais perderam moradores em 12 anos, seis ficam na região Oeste, no extremo oposto à região da capital potiguar. Caso de Venha-ver, João Dias, Riacho da Cruz, Pilões, Coronel João Pessoa e Janduís.

Cidades com maior redução populacional em 12 anos no RN

Município População em 2022 População em 2010 Diferença Queda populacional
Venha-Ver 3.014 3.821 -807 -21,12%
João Dias 2.076 2.601 -525 -20,18%
Riacho da Cruz 2.701 3.165 -464 -14,66%
Pilões 2.965 3.453 -488 -14,13%
Pedro Avelino 6.242 7.171 -929 -12,95%
Coronel João Pessoa 4.237 4.772 -535 -11,21%
Janduís 4.746 5.345 -599 -11,21%
Poço Branco 12.390 13.949 -1.559 -11,18%
Ruy Barbosa 3.206 3.595 -389 -10,82%
São José do Campestre 11.121 12.356 -1.235 -10,00%

Fonte: Censo 2022 do IBGE

G1/RN

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recebeu com desconfiança o censo do IBGE. Segundo o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, os dados não representam com fidedignidade a realidade do País e impacta diretamente nos recursos transferidos aos Entes locais, especialmente em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a diversos programas federais que consideram o porte populacional. O censo apontou uma redução de aproximadamente 4 milhões de habitantes frente à prévia do Censo divulgada no final de dezembro de 2022 e 10 milhões em relação às estimativas populacionais divulgadas em 2021. “Desvios muito acentuados entre a população estimada e a efetiva, conforme se mostrou neste Censo, apontam para erros de estimativas com sérias consequências para a gestão municipal”, diz ele. Por entender a relevância dessa radiografia para o país, a Confederação, segundo ele, vai atuar junto ao Congresso Nacional e ao Executivo para que uma nova contagem populacional seja realizada já em 2025 a fim de levantar dados efetivos e corrigir as distorções decorrentes do levantamento.

 

Durante a 3ª Reunião de Planejamento e Acompanhamento do Censo 2022 (Repac 2022), realizada na Câmara Municipal de Mossoró, na manhã desta segunda-feira (3) o IBGE divulgou dados preliminares sobre a população de Mossoró.

De acordo com Hidelbrando Reis, que é técnico em informações geográficas e estatísticas do IBGE/Mossoró, o número poderá sofrer alterações, mas até agora a população de Mossoró, de acordo com o censo, é de 264.181 habitantes.

Hidelbrando explica que o número pode sofrer alterações, pois ainda precisa ser revisado, mas que não deve ser muito diferente do que já foi apurado. “Enviamos os dados coletados para o TCU. E vamos fazer uma revisão detalhada dos dados colhidos. Por isso o número atual que mostramos aqui é provisório. A previsão da divulgação final é abril deste ano, ainda sem data exata definida”, explicou.

Divergências

Questionado quanto à diminuição da população de Mossoró, que em relatório de 2019 registrava população estimada em 303.792 pessoas, Hidelbrando explicou que essa divergência se deve, pois os dados foram feitos através de um cálculo utilizando-se os Censos de 2000 e 2010.

“O número anterior era uma estimativa calculada levando em conta os Censos anteriores. Este novo dado é o resultado da pesquisa dos recenseadores, que fizeram visitas nas residências, entrevistaram a população, foram de casa em casa”, afirmou.

Hidelbrando explicou ainda que Mossoró não diminuiu. “Quando nós comparamos Mossoró com o censo anterior, Mossoró não diminuiu, houve um acréscimo. O Censo passado deu 259 mil, agora está 264 mil, houve um acréscimo, a questão é que o acréscimo foi menor do que o esperado, quando comparado à estimativa calculada. A estimativa é calculada todos os anos, feita através de cálculo matemático que se baseia nos dois últimos Censos”.

Casas fechadas

Sobre a situação de casas fechadas e pessoas que se recusaram a responder o Censo 2022, Hidelbrando explicou que a situação não causa impacto significativo nos números colhidos, quando se leva em conta dados quantitativos, pois há como fazer uma estimativa.

“O prejuízo, no caso de pessoas que se recusaram a responder, é mais qualitativo. Por exemplo, no Censo de 2022 perguntamos sobre pessoas com autismo. Quando as famílias se recusam a responder, perdemos este número específico. Mas o impacto em relação ao número populacional não é tão grande”.

Hidelbrando explicou ainda que cerca de três mil casas estavam fechadas durante visita dos recenseadores.

Impactos na Câmara

O registro da diminuição da população pode impactar no número de vereadores da Câmara Municipal de Mossoró. Pela previsão na Constituição Federal, municípios que tenham acima de 160 mil habitantes até 300 mil habitantes podem ter até 21 vereadores. E municípios com mais de 300 mil habitantes podem ter até 23 vereadores. Atualmente, a Câmara Municipal de Mossoró possui 23 cadeiras parlamentares, já que em dados divulgados anteriormente, o número de pessoas em Mossoró ultrapassava os 300 mil.

Sobre a possível diminuição no número de vereadores, o presidente da Câmara, vereador Lawrence Amorim explicou que é algo determinado pela Constituição Federal e deverá ser analisado quando os dados oficiais do Censo 2022 forem divulgados.

“A Constituição diz que se tiver menos de 300 mil habitantes o município pode perder as cadeiras. Se esses dados se concretizarem, após a revisão que será realizada pelo próprio IBGE, pode ser que diminua a quantidade de cadeiras”, explicou, lembrando que os dados apresentados são ainda preliminares. Além do número de vereadores, há outros impactos, como a diminuição dos recursos enviados para Mossoró pelo Governo Federal. Para o vereador Lamarque Oliveira, isto causa certo receio. “A partir do momento que o IBGE aponta essa diminuição da população, Mossoró receberá menos recursos”, afirmou.

Durante a reunião, estiveram presentes os vereadores Lamarque Oliveira (PSC), Lawrence Amorim (SD), Omar Nogueira (Patriota), Lucas das Malhas (MDB), Wíginis do Gás (Pode), Marckuty da Maisa (SD), Genilson Alves (Pros), além de assessores dos vereadores e vereadoras e da ouvidora do município, Janaína Holanda, representando o prefeito Allyson Bezerra (SDD).

Fonte:Blog de Carol Ribeiro

A produção industrial caiu 0,3% na passagem de dezembro para janeiro, após registrar variação nula, de 0%, no mês anterior. Agora, o setor está 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 18,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Ao divulgar os dados, o IBGE informou que a taxa negativa no setor industrial, registrada em janeiro deste ano, atingiu 11 dos 25 ramos pesquisados. As influências negativas mais importantes foram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, veículos automotores, reboques e carrocerias, além de produtos alimentícios.

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, no caso dos farmoquímicos, a instabilidade é uma característica da atividade. Quanto à queda no setor de automóveis vem da queda na produção de caminhões a partir de janeiro de 2023, devido a transição para uma nova tecnologia que reduz a emissão de gases poluentes.

No caso dos produtos alimentícios, o gerente destaca que a atividade vinha de três meses consecutivos de crescimento, e que esse comportamento negativo em janeiro é específico.

 

Foto: Divulgação

Com 9,9% de desocupação entre outubro e dezembro do ano passado, o Rio Grande do Norte teve a menor taxa nesse quesito em um trimestre desde 2013. No último trimestre daquele ano, o estado registrou 9,8% de desocupação.

O dado está da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) trimestral, que foi divulgada nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da queda no índice, o RN teve no último trimestre de 2022 a 10ª maior taxa de desocupação do país, em ranking liderado pela Bahia, que apresentou 13,5%.

Em números absolutos, essa taxa representa cerca de 153 mil pessoas que não conseguiram atividade laboral no estado nos últimos três meses de 2022.

A diminuição foi de cerca de 10 mil pessoas em relação ao trimestre anterior (10,5%) no Rio Grande do Norte. O IBGE considera a taxa estável nesse período.

Quando comparado ao mesmo trimestre do ano de 2021, quando haviam 194 mil desocupados, a queda é de 21,1%.

São consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho na mesma semana. Desocupação não é o mesmo que desemprego.

g1 RN

abr 26
sexta-feira
08 53
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
98 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.953.817 VISITAS