O desentendimento do presidente da Assembléia Legislativa, Ricardo Mota, com o vice-governador Robinson Faria chegou a um ponto insustentável. O cerne da questão é que Faria não conseguiu desencarnar da presidência da Casa, acostumado com os oito anos de comando. Daí, a decisão de Mota de se afastar do vice-governador para imprimir a sua própria marca à frente do Poder Legislativo.

A lista de pré-filiados do PSD vai sofrer uma “lipoaspiração”, em conseqüência da crise entre Ricardo e Robinson. Dos seis deputados anunciados pelo vice-governador, apenas um era dado como certo ontem: José Dias (ex-PMDB). Os outros cinco tendem a permanecer nos seus partidos de origem, sob orientação do presidente da AL. Amanhã, Ricardo Mota se reunirá com a sua “bancada” para decidir o rumo. Não há como negar que o Governo torce por Ricardo Mota nessa queda de braço. Há um desconforto público com a interferência de Robinson Faria na Assembléia Legislativa, contra o pedido de empréstimo do Estado ao Banco Mundial. A “bancada” do vice-governador está trabalhando para “picotar” o projeto, contrariando os interesses do Governo.

O caminho de Vivaldo Costa deverá ser o PMN, partido que deverá ser presidido no Rio Grande do Norte provavelmente pelo presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Mota.O blog soube que Ricardo Mota recebeu o convite do ex-deputado Carlos Augusto Rosado para presidir a legenda.

Informações: Marcos Dantas/Robson Pires