Gilberto Dimenstein

O professor Sebastian Trhun desenvolveu para o Google um carro inteligente capaz de andar pelas ruas sem motorista. Qualquer um pode ter aulas com esse gênio numa das melhores escolas do mundo sem pagar nada ( o detalhamento está no www.catracalivre.com.br).

Ele decidiu abrir seu curso de inteligência artificial, em Stanford, a ser iniciado na próxima semana. Até ontem, já tinha 130 mil alunos. Além de ser de graça, o aluno ganha um certificado da universidade, cuja mensalidade é R$ 8.000.

Stanford é uma das responsáveis pela criação do Vale do Silício, na Califórnia, onde ocorre boa parte das inovações em tecnologia da informação. O Google foi concebido num dos dormitórios daquela universidade.

O que esse professor está sugerindo é algo ainda mais ousado do que um carro que dispensa motorista. O conteúdo das grandes universidades ser compartilhando, levando ensino de excelência a qualquer ponto do planeta. Os professores teriam classes de centenas de milhares.*

A iniciativa é fabulosa, o ensino a distância é uma ferramenta de democratização do conhecimento. Mas ainda acredito que nada se equipara à interação carnal no processo de aprendizagem e inovação.