O vice-governador Robinson Faria, presidente estadual do PSD, tem pecado pela precipitação. Ele costuma antecipar decisões que, na prática, acabam não se confirmando.

Em 2010 foi assim, com a união antecipada com o deputado federal João Maia (PR), que acabou indo para o palanque oposto ao escolhido por Robinson.

Da mesma forma, com a Unidade Potiguar – formada por PMN, PMDB e PR. Não vingou. Robinson foi para a chapa do DEM, o PMDB se dividiu e o PR apoiou a candidatura do PSB.

Com o PSD, foi da mesma forma. O vice-governador anunciou o surgimento do partido no RN como uma grande força, que acabou não se confirmando.

Enfraquecido, com a alforria do seu ex-liderado Ricardo Motta (PMN) e as articulações do governo contra seu grupo, cabe ao vice-governador aceitar ser coadjuvante do sistema governista ou romper e integrar a oposição.

Por Allan Darlyson