O senador Aécio Neves (PSDB-MG) não conseguiu fugir do tema eleições presidenciais, nesta segunda-feira, 24, em São Paulo, na estreia do documentário Tancredo, a Travessia, que retrata alguns dos principais episódios da vida de seu avô. Indagado sobre sua possível candidatura em 2014, como um “continuador” do destino político do avô, o senador filosofou: “O que determina isso são sempre as circunstâncias. Ninguém é dono do seu destino”.

Aécio foi à exibição acompanhado da irmã, Andrea, e da mãe, Inês Maria. A cúpula tucana também prestigiou o filme, produzido pela Intervídeo, de Roberto d’Ávila, e dirigido por Silvio Tendler. Entre os convidados estavam o governador Geraldo Alckmin – que levou consigo a primeira-dama, Lu Alckmin – , os ex-governadores José Serra e Alberto Goldman e o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE). Também estavam lá outros secretários tucanos, como Andrea Matarazzo, de Cultura do Estado, e José Gregori, dos Direitos Humanos do município, e o ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário.

“O Brasil perdeu pelo menos dez anos com esse episódio”, comentou Aécio sobre a morte de Tancredo, um dos momentos cruciais do filme. Ele desconsiderou as cobranças de que a produção poderia ajudar sua eventual candidatura. “Fiz questão que não fosse um filme sobre família. Queríamos a figura de Tancredo bem retratada.”

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