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No primeiro ano do governo Dilma Rousseff, PSB e PCdoB, aliados históricos do PT, mantiveram um grau de fidelidade próxima a 70% nas votações de interesse do Executivo no Congresso Nacional, sendo superados apenas pela adesão da própria bancada petista. Mesmo sendo parte do governo e ocupando a vice-presidência, o PMDB não figura entre os partidos mais fiéis, considerando todas as votações de interesse do Palácio do Planalto realizadas no ano passado.

Em sua estreia, o PSD do prefeito Gilberto Kassab também se comportou com a lealdade dos governistas, atingindo no seu primeiro mês de votação, novembro, adesão superior a 90% nas votações de interesse do governo. Os dados são de levantamento feito pela consultoria Arko Advice, especializada em estudos sobre o comportamento dos parlamentares.


Segundo o levantamento, 73,71% dos deputados petistas apoiaram o governo na votações do ano passado, contra 64,21% dos peemedebistas – este percentual considera apenas os votos a favor dados pela bancada e computa as ausências. Quando a comparação é feita apenas entre o tamanho da bancada e o apoio, o percentual de adesão partidária é maior, com PT aparecendo com 94,82% de fidelidade e PMDB com 88,16%.

O levantamento mostra o PSB com grau de fidelidade de 68,37% e o PCdo B, com 67,75%. Os dois partidos, considerando as ausências, são superados pelo PRB, com 69,46% de adesão na Câmara. No Senado, o PSB aparece como mais fiel que o PT quando se consideram as ausências: 86,95% dos senadores do PSB votaram a favor e 83,67% dos petistas. O PMDB aparece apenas em sétimo lugar, com 61,38% de adesão.