Tá na Tribuna do Norte
A primeira pesquisa eleitoral registrada pelo Instituto Certus com vistas às eleições municipais deste ano, em Natal, apontou a liderança do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que tem a preferência de 41,57% dos eleitores da capital. Ele dispõe de mais que o dobro das intenções de votos que obteve a segunda colocada, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que aparece com 19,43%. A terceira colocação é assumida pela primeira vez pelo deputado estadual Hermano Morais (PMDB), que registrou 5%; Rogério Marinho tem (PSDB) 4,86%; e Fernando Mineiro (PT) está empatado com Felipe Maia (DEM), ambos com 4,29%. A prefeita Micarla de Sousa (PV), que dispõe da preferência de 2,86% do eleitorado só está à frente do deputado federal Fábio Faria (PSD), que aparece na análise com 2,43%.

Os dados são da pesquisa estimulada (quando o entrevistador apresenta as opções de candidaturas para escolha do eleitor). Nesta avaliação 10,43% dos ouvidos disseram que não dispõem de candidatos e 4,86% não sabem. O Instituto Certus registrou mais uma vez, ao coletar os dados desse tipo de análise, a predominância do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves. Ele foi lembrado por 22,43% dos entrevistados enquanto que a segunda colocada, a ex-governadora Wilma de Faria, pontuou 6,14%.  Apenas outros dois possíveis concorrentes ao pleito registraram percentuais acima de 1% na análise espontânea – a prefeita Micarla de Sousa, com 2%, e o deputado Hermano Morais, com 1,57%. Os demais citados ficaram na casa de meio ponto percentual – Fernando Mineiro (0,86%); Rogério Marinho (0,71%); Felipe Maia (0,57%); e Fábio Faria (0,29%). Outros possíveis candidatos, que não tiveram os nomes citados, pontuaram 3,71%.

Chama atenção o número de entrevistados que afirmaram não saber em quem votar. 50,86% dos natalenses se mostraram alheios ao processo eleitoral, uma marca que consolida, segundo Mardoni, diretor do instituto, a indefinição completa do processo neste momento. “O número de indecisos na espontânea é uma indicação de que os nomes não estão devidamente fixados na mente do eleitor“, frisou o consultor. Ele ressaltou, porém, que ao apresentar os possíveis candidatos a margem cai em torno de 5%. 10,71% dos entrevistados revelaram que não votarão em ninguém e 0,14% não quiseram responder.