A Rede de Escândalos do site de VEJA retrata nesta sexta-feira mais dez casos. Com atualizações semanais, a ferramenta lançada em 9 de dezembro, Dia Mundial de Combate à Corrupção, perfila os envolvidos nos episódios mais rumorosos da vida política brasileira e acompanha seus desdobramentos.

Nesta sexta-feira, entram para a galeria: as privatizações (1997-98), o caso Celso Daniel (2002), a Operação Anaconda (2003), o ‘bando de aloprados’ do PT (2006), as acusações em série contra o senador Renan Calheiros (2007), o esquema de fraudes no BNDES que envolveu o deputado federal Paulo Pereira da Silva (2008) e a volta dos aloprados (2010).

Em conjunto, os novos casos envolvem 51 personagens. Calheiros é o nome mais recorrente: é a figura central de quatro dos dez novos casos. Em maio de 2007, soube-se que o então presidente do Senado, já enrolado com suspeitas levantadas pela Operação Navalha, recorria a um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso. Ao escândalo, seguiram-se revelações de que Renan usou laranjas para comprar duas rádios e um jornal em Alagoas; beneficiou o BMG em negócios com o INSS; fez lobby junto à Receita Federal e ao INSS em favor da Schincariol. O senador afastou-se da Presidência do Senado, mas escapou da cassação por duas vezes – ambas em votação secreta.

Mais do que entender como funcionavam os esquemas por trás de cada um dos casos, a rede acompanha o destino de seus personagens. Ao todo, serão retratados cerca de 300 personagens, implicados em mais de 60 escândalos dos governos Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma.(Veja)