A pouco mais de um mês para a eleição de presidente da Câmara Municipal de Natal as articulações entre os vereadores se avolumam e está em curso uma negociação que poderá unir dois candidatos. O prefeito Paulinho Freire, vereador eleito pelo PP, e o presidente da Câmara, Edivan Martins (PV), ambos almejando a direção do Legislativo estadual, deflagraram uma estratégia que poderá culminar com a união dos dois. Paralelamente a isso, o vereador Fernando Lucena (PT) anuncia que conta com 19 votos para presidir a Casa. Ele não revela os nome dos apoiadores, mas confirma que inclui na contagem Freire e Martins.

A professora Amanda Gurgel (PSTU) também se coloca como candidata a presidente da Câmara. “Discutimos o assunto com os vereadores do PSOL (Sandro Pimentel e Marcos) vamos formar uma bancada e nossa primeira atuação será na disputa pela presidência da Câmara”, disse a vereadora, adiantando que convocará uma entrevista coletiva para anunciar a candidatura. Amanda Gurgel afirmou que se credencia para o pleito “pela votação recebida da sociedade”. Se conseguir a presidência no primeiro biênio Edivan Martins será candidato a deputado estadual em 2014. Já Paulinho Freire, sendo presidente a partir de 2015, ganharia maior poder de articulação para a sucessão do pleito de 2016.

 

O Novo Jornal destaca que o projeto do vereador Fernando Lucena (PT) de alcançar a presidência da Câmara de Natal começa a enfrentar dificuldades. O petista lançou seu nome à sucessão de Edivan Martins (PV) e anunciou recentemente dispor de apoio de 19 dos 29 nomes que vão compor a próxima legislatura.

Publicamente quem também já definiu que vai disputar a presidência é a vereadora eleita Amanda Gurgel (PSTU), e mais recentemente o vereador Adão Eridan (PR), do mesmo grupo do petista Fernando Lucena.

Ao mesmo tempo, caso permaneça no Legislativo por força de decisão judicial, a atual presidente da Casa, Edivan Martins terá o caminho natural de tentar a recondução. Nesse cenário, pelo menos quatro vereadores estariam na disputa.

Enquanto isso em Mossoró o silêncio é a marca da disputa…