Todos aqueles que acreditam em superstição, apesar de serem fiéis e devotos a Deus, verão algum significado no fato do novo papa ter sido num dia 13 e no ano também 13? É possível, a Humanidade é indecifrável, indefinível, indescritível.

Importante mesmo, como o planeta é habitado por 7 bilhões e 200 milhões de pessoas, e os católicos somam 1 bilhão e 200 milhões, de cada seis dessas pessoas, uma é católica. De todas as religiões do mundo, qual a que pode apresentar esses números? E isso depois da Igreja, pelo próprio demérito e incompetência, ter perdido 1 bilhão de fieis.

De qualquer maneira, tudo isso perde importância diante do Papa escolhido, do nome proferido, do continente favorecido. Precisamente às 16h13 no Brasil, 20h13 na Itália, veio a grande surpresa. O cardeal francês Lauran anunciava o novo Papa Jorge Mario Bergoglio.

Não apenas surpresa, mas decepção e frustração em todos os sentidos. É a primeira vez que um Papa vem da América do Sul, e mais grave e até alarmante, da Argentina. Feita uma seleção de 41 cardeais que estavam na Capela Sistina, esse argentino não foi citado nem incluído.

 

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o “kirchnerismo”. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres. O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado. Embora se mostre preocupado com a população de baixa renda, o papa não é adepto da Teologia da Libertação, corrente prestigiada na Igreja Católica brasileira que, com base em ideias marxistas, defende que o clero atue prioritariamente servindo os mais pobres. O conservadorismo do novo papa é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia. Além disso, embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o casamento gay.