Por Carlos Ivan:

A juventude tem razão. Como tudo na vida tem limite, a onda de escândalos e a malandragem política, que torram a paciência do brasileiro, enchem o saco. Precisam acabar. Urgentemente.

As descaradas comilanças do dinheiro público representem um acinte à ordem. Geram insatisfação. Estimulam a desordem. Levam aos atos violentos. Por isso, o jovem pede o banimento da esfomeada corrupção do país. Sem mais delongas.

Como quem não tem cão, caça com gato, os jovem sairam às ruas. Inicialmente, para protestar, em junho passado, contra os inexplicáveis aumentos nas tarifas do transporte público. Por ter fundamento, a população aderiu à nobre causa.

O povo, mobilizado, promove passeatas, defendendo interesses coletivos. Reivindica direitos justos e constitucionais. Rebela-se contra a repressão violenta das polícias contra manifestantes, civis e jornalistas. Critica os desavergonhados gastos públicos investidos na construção de modernissímas arenas, destinadas à realização da Copa do Mundo no próximo ano. Desaprova a péssima qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade.

As táticas ofensivas estão baseadas na tese de que toda contribuição financeira feita ao Estado, deve gerar retorno, principalmente social, daí a repercussão das manifestações. Até no exterior.

Fazia tempo, a sociedade não se manifestava de maneira tão concentrada. Tão impactante. A última que também marcou, foi a exigência dos caras pintadas pedindo o impeachment para o presidente Collor, em 1992.

O interessante é que, pressionado, o governo atendeu de imediato algumas reinvidicações da juventude. Revogou os últimos aumentos das tarifas nos transportes públicos em várias cidades. Concedidos em cima da bucha.

Temendo ficar manjado, permanecer com a imagem manchada, super desgastada, o Congresso Nacional rapidamente se movimentou. Saiu da lerdeza. Acelerou votações, aprovando acertadas medidas. Tornou a corrupção crime hediondo. Arquivou momentaneamente a PEC 37. Proibiu o voto secreto em votações, visando cassar o mandato de legisladores acusados de cometer irregularidades.

É verdade que no âmbito das manifestações, o Brasil não age isolado. Pelo contrário, segue os passos, embora de longe, dos protestos realizados no Mundo Árabe, nos Estados Unidos, Tunísia e Espanha.

O gostoso foi sentir o brasileiro acordar, despertar da preguiça, lutar por mais direitos. Então, como os direitos não chegam por vias normais, naturalmente, tome protestos. Hajam atos violentos. Até chegar ao vandalismo.

Mas, ao contrário da opinião de alguns parlamentares, nem todo manifestante é criminoso, marginal, anarquista ou delinquente. Tudo bem que nas passeatas, aparecem vândalos e mascarados infiltrados, promovendo badernas, quebradeiras e saques. Tentando desestabilizar. Igual às invasões da Roma Antiga.

Porém, entre badernar e dilapidar costumeiramente o patrimônio do país ninguém sabe quem é o pior. Se o vândalo ou o mau político.

Sabe-se apenas que para o baderneiro basta aplicar o rigor da lei, basta adotar as ações repressivas que cortam o mal pela raíz. Porém, é verdadeira a noção de que a repressão depende das medidas corretivas.

Mas, para o mau político, que age descaradamente nos bastidores, também saqueando o patrimônio alheio, enriquecendo da noite pro dia, impiedosamente, que providências a juventude deve tomar. Aguardar de braços cruzados durante uma eternidade a inoperância dos governos, a morosidade da Justiça ou agir à sua maneira. Com suas armas.

Às vezes, a mocidade, travestida de militância mascarada, ultrapassa os limites. Pratica atos perigosos. Revoltando ainda mais a já revoltada sociedade pelas brutas e ignorantes ações, pela quebradeira desnorteada. A destruição desenfreda, causando volumosos prejuizos ao patrimônio público. Construido com o suor e o dinheiro do contribuinte.

Os protestos são um caso a pensar. Afinal, as injustiças enfraquecem um povo, dividem uma democracia, esfacelam uma Nação, dilapidam uma economia. Aceleradamente.

 O povo, mobilizado, promove passeatas, defendendo interesses coletivos. Reivindica direitos justos e constitucionais. Rebela-se contra a repressão violenta das polícias contra manifestantes, civis e jornalistas. Critica os desavergonhados gastos públicos investidos na construção de modernissímas arenas, destinadas à realização da Copa do Mundo no próximo ano. Desaprova a péssima qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade.

As táticas ofensivas estão baseadas na tese de que toda contribuição financeira feita ao Estado, deve gerar retorno, principalmente social, daí a repercussão das manifestações. Até no exterior.

 Fazia tempo, a sociedade não se manifestava de maneira tão concentrada. Tão impactante. A última que também marcou, foi a exigência dos caras pintadas pedindo o impeachment para o presidente Collor, em 1992.

 O interessante é que, pressionado, o governo atendeu de imediato algumas reinvidicações da juventude. Revogou os últimos aumentos das tarifas nos transportes públicos em várias cidades. Concedidos em cima da bucha.

 Temendo ficar manjado, permanecer com a imagem manchada, super desgastada, o Congresso Nacional rapidamente se movimentou. Saiu da lerdeza. Acelerou votações, aprovando acertadas medidas. Tornou a corrupção crime hediondo. Arquivou momentaneamente a PEC 37. Proibiu o voto secreto em votações, visando cassar o mandato de legisladores acusados de cometer irregularidades.

 É verdade que no âmbito das manifestações, o Brasil não age isolado. Pelo contrário, segue os passos, embora de longe, dos protestos realizados no Mundo Árabe, nos Estados Unidos, Tunísia e Espanha.

 O gostoso foi sentir o brasileiro acordar, despertar da preguiça, lutar por mais direitos. Então, como os direitos não chegam por vias normais, naturalmente, tome protestos. Hajam atos violentos. Até chegar ao vandalismo.

 Mas, ao contrário da opinião de alguns parlamentares, nem todo manifestante é criminoso, marginal, anarquista ou delinquente. Tudo bem que nas passeatas, aparecem vândalos e mascarados infiltrados, promovendo badernas, quebradeiras e saques. Tentando desestabilizar. Igual às invasões da Roma Antiga.

 Porém, entre badernar e dilapidar costumeiramente o patrimônio do país ninguém sabe quem é o pior. Se o vândalo ou o mau político.

Sabe-se apenas que para o baderneiro basta aplicar o rigor da lei, basta adotar as ações repressivas que cortam o mal pela raíz. Porém, é verdadeira a noção de que a repressão depende das medidas corretivas.

 Mas, para o mau político, que age descaradamente nos bastidores, também saqueando o patrimônio alheio, enriquecendo da noite pro dia, impiedosamente, que providências a juventude deve tomar. Aguardar de braços cruzados durante uma eternidade a inoperância dos governos, a morosidade da Justiça ou agir à sua maneira. Com suas armas.

 Às vezes, a mocidade, travestida de militância mascarada, ultrapassa os limites. Pratica atos perigosos. Revoltando ainda mais a já revoltada sociedade pelas brutas e ignorantes ações, pela quebradeira desnorteada. A destruição desenfreda, causando volumosos prejuizos ao patrimônio público. Construido com o suor e o dinheiro do contribuinte.

 Os protestos são um caso a pensar. Afinal, as injustiças enfraquecem um povo, dividem uma democracia, esfacelam uma Nação, dilapidam uma economia. Aceleradamente.