Ex-senadora contaria com 17 segundos caso concorresse pela Rede em 2018

A lei que sufoca novos partidos deixará a Rede de Marina Silva com apenas 0,15% da verba federal que custeia as legendas, além de reservar à ex-senadora um tempo de propaganda na TV similar ao do presidenciável que em 1989 se notabilizou pelo bordão ‘meu nome é Enéas!’. Sancionada pela presidente Dilma Rousseff na quinta, a lei é fruto de projeto capitaneado por PT e PMDB e apoiado, nos bastidores, pelo Planalto.

Em linhas gerais, ele praticamente veda a possibilidade de as novas legendas terem acesso à maior parte do fundo partidário — verba pública com repasse previsto de R$ 360 milhões em 2013 — e à propaganda eleitoral na TV, principais mecanismos de sobrevivência das siglas. A nova lei ainda reduz de 33% para 11% a fatia do tempo de TV distribuída de forma igualitária entre todos os candidatos.

A direção da sigla se reúne na segunda. A tendência é que entre no STF para tentar derrubar a lei.Caso a lei seja mantida, a Rede só poderá adquirir musculatura em 2019. (Folha de S.Paulo – Ranier Bragon)