Foto: Fabrice COFFRINI / AFP

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira, 17, que o Brasil vai revisitar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Ela defendeu uma coalizão de ações para endereçar essa agenda e disse que está tendo encontros bilaterais no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em prol de interesses do Brasil e também de países que formam o bloco da América do Sul.

“Obviamente, o Brasil vai revisitar o acordo para ver quais são os outros elementos que gostaríamos de revisitar, mas tem um caminho que já está em andamento”, disse Marina, a jornalistas, em Davos.

Sobre o Fórum, a ministra disse que tem tido reuniões bilaterais envolvendo representares do parlamento europeu e da União Europeia. “As bilaterais são no sentido de darmos os encaminhamentos necessários para que com agilidade a gente possa ajudar o Brasil e também os países do Mercosul”, afirmou Marina, acrescentando que é necessária uma coalizão de ações para que essa agenda avance.

Correio do Povo

Via  Correio Braziliense

A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, confirmou que o ex-deputado Eduardo Jorge, do Partido Verde, está negociando para ser o vice em sua chapa. Jorge foi candidato ao Planalto pelo PV em 2014. A declaração de Marina foi dada no programa Central das Eleições, da GloboNews, na noite desta terça-feira (31/7).

Segundo o jornal O Globo, Jorge afirmou nessa terça que aceitaria o convite, mas espera uma definição do PV, que estaria esbarrando em alianças estaduais.

ATÉ SÁBADO – “Em alguns casos, a aliança vai ser possível, mas não em todos os Estados da federação”, disse Marina. A resposta do PV é aguardada até sábado, dia da convenção da Rede.

A pré-candidata comparou o gesto de Jorge ao seu, em 2014, quando abriu mão da candidatura presidencial para apoiar Eduardo Campos, do PSB – que morreu em acidente aéreo durante a campanha.

Via Coluna do Estadão – Andreza Matais

Uma ala do PPS se animou com a ideia de Roberto Freire ser vice de Marina Silva. Só torcem o nariz para Bazileu Margarido, braço direito da presidenciável. O diálogo com ele é considerado difícil.

Enquanto isso, estava tudo caminhando bem, mas a última polêmica do presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez com que caciques do DEM passassem o dia ontem reavaliando a ideia de apoiá-lo. A cúpula do partido já fala em abrir conversas com o candidato do Podemos, Alvaro Dias.

A avaliação de líderes do Centro é de que Alvaro Dias tem chance de crescer entre o eleitorado caso os cinco partidos do Centro se unam em torno dele. Isso porque as legendas aumentariam o tempo de exposição dele na TV.

Em entrevista, ontem, Ciro comparou o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) a um “capitãozinho do mato”. Apesar disso, o presidente do DEM, ACM Neto, não desmarcou jantar com Ciro hoje, em Brasília.

Por Efrem Ribeiro – O Globo

A pré-candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse que vai em busca dos eleitores do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB), que desistiu de concorrer, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba. Marina esteve em Teresina, onde participou de um culto evangélico ao lado da pré-candidata da Rede ao governo do Piauí, Irmã Graça Nunes.

— Para conquistar esse eleitorado, em primeiro lugar, devemos respeitar as pessoas. Não existem votos da Marina, do Lula, do Ciro (Gomes), do Joaquim. Os votos são dos cidadãos, que darão seus votos livremente no dia 7 de outubro (data do primeiro turno). Não vamos permitir que, agora, nos roubem a única coisa que pode fazer o Brasil andar para frente que é nossa união — disse a presidenciável. Marina, que descartou abdicar da disputa para ser candidata a vice em alguma chapa, defendeu mudanças para que os problemas criados por governos anteriores sejam efetivamente resolvidos.

— Criaram o problema de 13 milhões de desempregados, criaram o problema de uma Saúde e Segurança que não funcionam, e eles não vão resolver esses problemas. O PT, PSDB e PMDB já tiveram suas chances. Agora é a hora de a sociedade avaliar e fazer uma mudança profunda, porque, como eu disse, quem criou o problema não vai resolver o problema — avaliou.

(*Especial para O  Globo)

A Rede Sustentabilidade lançou oficialmente neste sábado (7) a pré-candidatura da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva à Presidência da República. A pré-candidatura de Marina foi aprovada no congresso nacional do partido.
Ainda não há definições sobre chapa e coligações, que serão feitas na convenção partidária prevista para o final de julho.
Em seu discurso, Marina lembrou que é a terceira vez que se coloca como candidata à Presidência e que o momento político do Brasil torna sua decisão necessária.
“Nunca foi tão necessária a decisão de estar aqui hoje, pelo momento que estamos vivendo. Momento que não é de celebração, mas de tristeza por um lado. Um ex-presidente da República, que poderia estar apto para fazer o que quisesse na política, estar sendo interditado pela Justiça por erros que cometeu”, disse.

Para ela, a decretação de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma esperança de que, agora, a lei passará a valer para todos.
“Isso não deve ser motivo de celebração, mas por outro lado é uma sinalização de que podemos começar a ter esperança de que está se iniciando um tempo de que a lei será igualmente para todos”, afirmou.
A ex-ministra também criticou nominalmente alguns políticos e o foro privilegiado, que permite a autoridades e congressistas serem julgados somente no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Que não se permita mais que os Renans, os Aécios, os Padilhas e os Temers fiquem impunes sob o manto do foro privilegiado. Não podemos ter uma justiça que tenha dois pesos e duas medidas”, disse.

Sem mencionar o apoio no segundo turno da eleição de 2014 à candidatura de Aécio Neves, atualmente investigado na Operação Lava Jato, Marina Silvaa firmou que neste ano o Brasil sabe a “verdade” que não sabia em 2014.
“A sociedade vai votar conhecendo a verdade, e o nosso grande desafio é o que fazer com essa verdade. Agora, nós sabemos quem é quem. Ética não é para ser usada como bandeira, é obrigação”, disse.

Fonte: G1

Em entrevista neste sábado ao programa “Café com Política”, da Rádio Super Notícia FM, de Belo Horizonte, a pré-candidata à presidência da República Marina Silva (Rede) defendeu que o PT, PSDB, PMDB e DEM não participem das próximas eleições e tirem “quatro anos sabáticos”. — O PT, PSDB, PMDB, DEM, eles precisam de uns quatro anos sabáticos, se reencontrar com as bases e reler seus programas. Foram partidos que deram uma grande contribuição para a sociedade, mas eles se perderam. Se perderam no projeto de poder pelo poder, no projeto da eleição pela eleição. Deixaram de discutir os rumos da nação. E agora, a sociedade brasileira deve fazer um grande favor para eles: dar um sabático de quatro anos para que o país possa, em novas bases, dar um passo à frente – afirmou Marina à rádio.

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva lançará, em Belo Horizonte, no próximo sábado, sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto pela terceira vez. O evento de lançamento da candidatura de Marina acontece a partir das 10h, na Escola Superior Dom Helder Câmara, no bairro Santa Efigênia.

Agora pela Rede Sustentabilidade, partido que fundou logo após o pleito de 2014, ela tentará quebrar a sina de terminar a disputa em terceiro lugar, como aconteceu nas duas disputas anteriores.

Em 2010, Marina Silva, então candidata pelo PV, alcançou 19,6 milhões de votos, terminando a disputa com 19,33% da preferência do eleitor brasileiro.

Em 2014, pelo PSB, ela registrou 22,1 milhões de votos, ou 21,32% do total, novamente ficando em terceiro lugar.

Via Folha de S.Paulo / Marina Dias

“Vai enfrentar o que tem de mais pornográfico na política” durante a campanha do ano que vem.

Após um longo período de discussões e do que costuma chamar de “ciclo de reflexão”, Marina Silva decidiu se lançar pré-candidata à Presidência em 2018. A ex-senadora afirmou que a crise em que o país está mergulhado fez com que ela se dispusesse a concorrer pela terceira vez ao Palácio do Planalto.

“O compromisso e o senso de responsabilidade, sem ser a dona da verdade, me convoca para esse momento”, afirmou Marina neste sábado (2), em Brasília, durante reunião do Elo Nacional da Rede, partido fundado pela ex-senadora em 2015.

Durante a reunião deste sábado, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) afirmou que estava ali como um “noivo”, esperando somente o “sim” de Marina. Com a concordância da ex-senadora, que assentiu e sorriu para o colega, disse que era necessário estarem preparados, porque ela iria enfrentar “o que tem de mais pornográfico na política” durante a campanha do ano que vem. A ex-senadora repetiu o discurso que defendeu em 2010 e 2014 —quando ficou em terceiro lugar, com cerca de 20 milhões de votos nas duas ocasiões— de que vai “manter as conquistas e fazer o desenvolvimento econômico com sustentabilidade”. A ideia, juntamente com a defesa do meio ambiente, deve ser mais uma vez sua bandeira de campanha. A ex-senadora disse que ouviu amigos e familiares e, mesmo com a opinião contrária do marido, mas favorável dos quatro filhos, decidiu entrar na disputa.

A ex-senadora fez críticas ao modo como os partidos terão acesso ao fundo partidário a partir das próximas eleições. Segundo ela, a Rede contará com 0,05% do montante, enquanto “17% fica com PMDB, PSDB, PT e partidos grandes”. “Eles podem até vir com o melhor alimento, com a maior gordura financeira, vamos beber água boa do compromisso da esperança e transformar nossas dificuldades em fortaleza. Aprendi com minha fé: quando sou fraco, então sou forte”, afirmou.

Marina Silva, da Rede, teve um encontro com a cúpula do PSB nesta semana e pregou a formação de uma terceira via para 2018.

Segundo Pedro Ivo, um dos dirigentes da sigla mais próximos à ex-senadora, os partidos trataram da “importância de constituir um bloco fora da polarização” com “alianças programáticas”. Participaram da reunião nomes do PSB que fazem oposição a Temer, como o presidente da sigla, Carlos Siqueira, o governador Paulo Câmara (PE) e o ex-governador Renato Casagrande (ES).

Mesmo sabendo que não tem exclusividade nas negociações, a ex-senadora saiu animada do papo com os socialistas. Disse a aliados que foi “a melhor conversa que teve com o PSB desde as eleições de 2014 . O partido não bateu martelo e tem conversado com outras legendas de seu campo, como o PT.

Marina ainda não se assume candidata ao Planalto nem dentro da própria legenda, mas deu sinais claros de que tentará reeditar a aliança que a levou às urnas em 2014.”

(Painel – Folha de S.Paulo)

Enquanto as principais forças políticas do País já se movimentam objetivamente para a disputa presidencial de 2018, a Rede Sustentabilidade, partido da ex-ministra Marina Silva, terceira colocada na eleição de 2014, enfrenta dificuldades financeiras, uma crise ideológica e se vê diante da ameaça de debandada de filiados. Esse é o quadro apresentado ao Estado por militantes, assessores e dirigentes do partido, que falaram em caráter reservado. Após ter o registro aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral em setembro de 2015, a Rede ainda tem estrutura de partido “nanico”, o que ficou evidenciado também no fraco desempenho de seus candidatos nas eleições municipais do ano passado.

Via Folha de São Paulo

Pré-candidato à Presidência, o deputado Jair Bolsonaro (PSC) se consolida em segmentos do eleitorado tradicionalmente ocupados pelo PSDB e atrai eleitores com perfil semelhante àqueles que declaram voto no prefeito paulistano, João Doria.

A última pesquisa Datafolha mostrou que os entrevistados que têm preferência por Bolsonaro e Doria têm características semelhantes de renda e escolaridade, por exemplo. Entre os eleitores de Bolsonaro, 32% têm renda inferior a dois salários mínimos, 46% recebem de dois a cinco e 15% recebem de cinco a dez salários. No eleitorado de Doria, essa distribuição é de 31%, 39% e 21%, respectivamente.

Esse perfil contrasta com as características dos entrevistados que dizem votar no outro potencial candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB, o governador Geraldo Alckmin. Seus eleitores se concentram na faixa de renda mais baixa (43%).Bolsonaro e Doria têm ainda entre seus eleitores uma proporção maior de entrevistados com curso superior: 26% e 34%, respectivamente. Apenas 19% dos potenciais votos de Alckmin vêm de eleitores dessa faixa de escolaridade.

Nesses segmentos, Alckmin tem um eleitorado com perfil mais parecido com o de Marina Silva. A ex-senadora também tem 19% de seus votos entre eleitores com ensino superior e obtém metade de seu apoio entre eleitores de baixa renda.

A semelhança de perfil pode ter impacto na possível migração de votos entre primeiro e segundo turnos das próximas eleições. Em um segundo turno contra Lula, Doria atrairia 59% dos eleitores de Bolsonaro, enquanto Alckmin receberia 50% dos votos dados ao deputado do PSC no primeiro turno. Mais eleitores de Bolsonaro optariam por votar em branco ou nulo caso Alckmin vá ao segundo turno contra Lula.

BOLSONARO E MARINA

Bolsonaro e Marina invadiram espaços que o PSDB ocupou nas últimas eleições – entre eleitores mais escolarizados, com renda mais alta e que se opõem ao PT. A ex-senadora, da Rede, e o deputado, do PSC, concentram metade dos eleitores que rejeitam o ex-presidente Lula, segundo a última pesquisa Datafolha.

Entre os entrevistados que dizem não votar em Lula “de jeito nenhum”, Bolsonaro teria 33% dos votos e Marina, 19%. O governador Geraldo Alckmin chega a 13% nesse segmento e 21% dos eleitores dizem que votariam em branco ou nulo. Se o candidato do PSDB apresentado aos entrevistados é João Doria, Bolsonaro teria 30% no grupo que rejeita Lula, e Marina chegaria a 20%. Doria apareceria com 14% e outros 20% votariam em branco ou nulo.

O desempenho de Doria é semelhante ao de Alckmin nessa faixa, apesar do discurso fortemente antipetista adotado pelo prefeito de São Paulo. Bolsonaro atrai mais que o dobro dos eleitores de Doria nesse segmento.

12
ago

FIQUE SABENDO…

Postado às 12:11 Hs

# Marina sumida…

Anda cada dia mais difícil concorrer com a realidade, mas o delicioso site de humor Sensacionalista sempre consegue se superar. Nesta sexta-feira (11), publicou um post impagável brincando com a história do rapaz acreano pseudoesquisito que escreveu nas paredes do seu quarto um livro pseudoesquisito, que conseguiu fazer isso de forma pseudoesquisita sem que seus pais percebessem nada, que desapareceu de forma pseudoesquisita por cinco meses, deixou pseudoesquisitas procurações e orientações sobre direitos autorais e voltou agora, de forma pseudoesquisita depois que seu livro pseudoesquisito já figura na lista dos mais vendidos. Segundo o Sensacionalista, o menino voltou, mas resta o mistério do inexplicável desaparecimento de outra menina acreana, Marina Silva. De fato, é impressionante o sumiço de Marina Silva do debate nacional. Nas duas últimas eleições, Marina apareceu com uma mensagem de novidade. Em 2010, era alguém que tinha saído do PT rompida com a opção do governo Lula de abandonar bandeiras históricas, especialmente na área ambiental. Ela deixara o Ministério do Meio Ambiente após uma trombada justamente com a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, por não aceitar pressões para conceder licenças ambientais para grandes obras que Dilma, então a “mãe do PAC”, tocava. Saía candidata pelo PV vendendo a ideia de opção de esquerda ao PT. Logo depois, ela deixava o PV e iniciava o caminho para fundar a Rede.

# Produto do Crime

A Procuradoria Regional da República da 4.ª Região afirmou ao Tribunal Federal da 4.ª Região (TRF4) que o confisco de bens do ex-presidente Lula é ‘absolutamente legal’. O parecer foi dado em mandado de segurança da defesa de Lula na 2.ª instância contra o bloqueio decretado pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. “A decisão combatida decretou o sequestro dos bens do ex-presidente para recuperação do produto do crime e o arresto dos mesmos para garantir a reparação dos danos”, afirmou o procurador regional da República Mauricio Gotardo Gerum. Por ordem de Moro, em 14 de julho, o Banco Central bloqueou R$ 660 mil, três apartamentos e um terreno, todos os imóveis em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, e também dois veículos do petista. O ex-presidente sofreu, ainda, o embargo de aplicações na previdência no montante de R$ 9 milhões.

# Violência no RN ainda é alta

O Rio Grande do Norte segue apresentando altos índices de crimes contra a vida. Segundo levantamento feito pelo Observatório da Violência Letal Intencional (OBVIO) – instituto que contabiliza e analisa delitos dessa natureza – o estado chegou a 1.500 assassinatos registrados somente este ano. O número foi atingido nesta sexta-feira (11) e a média de vítimas por 100 mil habitantes é de 42,77. “A violência e a insegurança são promovidas pelo próprio governo do Rio Grande do Norte, quando, para se esquivar de sua responsabilidade, insiste em criar bodes expiatórios para seus próprios erros. A prova disso é que chegamos a 1500 CVLIs (Condutas Violentas Letais Intencionais) nesses 222 dias de 2017”, critica o especialista em gestão e políticas de segurança pública Ivenio Hermes, que também é coordenador do Observatório.

# PSB Nacional em crise

Com o vácuo de liderança deixado pelo presidenciável Eduardo Campos, cuja morte completa três anos no domingo (13), o Partido Socialista Brasileiro se vê na iminência de uma debandada, às voltas com divergências internas e discordâncias sobre os rumos programáticos. Agregador e com visibilidade, Campos atraiu nomes dificilmente identificáveis com a bandeira socialista e que hoje puxam a fila de dissidências -com Heráclito Fortes (PI) à frente, mais de dez deputados dizem estar com “a faca nas costas” e devem migrar para o DEM. Ruralistas filiados por Campos hoje batem cabeça com “socialistas históricos” como o presidente da sigla, Carlos Siqueira, em debates como o das reformas econômicas. A decisão de votar a favor da denúncia contra Michel Temer coroou a divisão pessebista na Câmara.

# Mudança de partido

Com a filiação do ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), aumentam as chances da sua esposa e deputada federal Zenaide Maia também acompanhar a decisão. No entanto, isso só vai acontecer se ela for expulsa do partido ou quando vier a janela – período em que deputados podem alterar a filiação partidária sem perderem o mandato. No final de 2016, após ter votado na Câmara dos Deputados contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que previa o estabelecimento de um teto para os gastos públicos, carro-chefe do início do governo de Michel Temer (PMDB), Zenaide foi suspensa pelo PR – que havia fechado questão favoravelmente em relação ao assunto – pelo prazo de um ano. Em tempo Zenaide não esconde de ninguém o desejo de uma possível disputa ao Senado no pleito de 2018, já que o seu irmão João Maia deverá disputar uma cadeira na Câmara Federal.

No dia seguinte à condenação do ex-presidente Lula, Marina Silva chamou líderes da Rede no Congresso para uma conversa sobre 2018. Até então enigmática sobre sua disposição em concorrer ao Planalto, deu sinais de que decidiu entrar no páreo. Quer montar, desde já, uma agenda de candidata. Marina disse que há “um grande vácuo” na política e afirmou que a Rede precisa apresentar uma “alternativa aos polos”.

Nesta segunda (17), participa de encontro com artistas no Rio.

A reunião da ex-senadora na capital fluminense está sendo organizada pelo ator Marcos Palmeira. Participam do encontro nomes que têm defendido a saída do presidente Michel Temer do Planalto.

Na conversa com aliados, quando o assunto foi a possível filiação de Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Britto, Marina disse que atua para ter os dois ex-presidentes do STF nos quadros do partido.

Ambos são vistos como nomes ideais para compor uma chapa com ela em 2018.

Fonte: Folha de S.Paulo – Daniela Lima

18
jun

Fique Sabendo…

Postado às 23:01 Hs

# Cai em 21,5% o número de brasileiros que bebem e dirigem

O endurecimento da Lei Seca, no ano de 2012, está surtindo efeito entre os motoristas das capitais brasileiras. Segundo a mais recente pesquisa do Ministério da Saúde, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir nas capitais do país teve queda de 21,5%. No ano passado, 5,5% da população dessas cidades declararam que dirigiam após o consumo de qualquer quantidade de álcool, contra os 7% do ano de 2012. Os homens (9,8%) continuam assumindo mais a infração do que as mulheres (1,8%). Apesar disso, desde o endurecimento da lei seca menos homens têm assumido os riscos da mistura álcool/direção: a queda foi de 22,2%, entre 2012 e 2015, na população masculina.

Entre as capitais brasileiras, quatro se destacaram com queda superior a 50% nos últimos três anos: Fortaleza (54,1%), Maceió (53,2%), João Pessoa (51,4%) e Vitória (50,7%). Algumas capitais, contudo, apresentaram aumento do número de adultos que referiram assumir o volante após consumir qualquer quantidade de álcool: Cuiabá e Boa Vista apresentaram alta de 15,8% e 13,2%, respectivamente, desde 2012.

# Marina Silva no RN

Na próxima quarta-feira (22), a ex-senadora Marina Silva estará em Natal para o lançamento da pré-candidatura de Freitas Júnior (REDE), a prefeito de Natal. O evento da REDE Sustentabilidade pretende discutir a atual crise ao qual passa o país e o que a REDE pretende apresentar nas eleições deste ano. O evento será realizado no Sindicato da Polícia Civil (Sinpol-RN), na avenida Rio Branco,825, a partir das 16h30. Marina Silva virá acompanhada do outro porta-voz da REDE, o jovem Zé Gustavo.

# Prazo

O prazo para fazer o alistamento militar termina em 30 de junho. O cadastro foi aberto em janeiro e a expectativa do ministério da Defesa é de que, até o fim deste mês, pelo menos dois milhões de jovens se inscrevam no alistamento e serão alocados em uma das Forças Armadas: Aeronáutica, Marinha e Exército. O alistamento é obrigatório para jovens do sexo masculino que completam dezoito anos em 2016. No caso das mulheres, o processo não é compulsório e elas podem ingressar nas Forças Armadas por meio de concursos públicos. Pessoas com deficiência física ou mental também precisam fazer o alistamento, conforme determina a Constituição. No entanto, serão dispensados de prestar serviço militar depois de se apresentarem na Seleção Geral.

# Ex país do jeitinho, vira país que não tem jeito

Um amigo que vive há duas décadas nos EUA disse que não tem mais paciência para se apresentar como brasileiro. Orgulha-se de sua nacionalidade. O problema é que voltou a pegar mal. Cansou de ouvir a mesma pergunta —“O que houve com o Brasil?”— e de não ter uma resposta para dar. É realmente difícil explicar no estrangeiro a vocação bíblica dos corruptos brasileiros. Nunca se contentaram com as pequenas negociatas. Mas não se imaginava que ambicionassem o dilúvio de lama. E se perguntarem lá fora de quem é a culpa por tanta incompetência e roubalheira?

A julgar pelos desmentidos, só há uma resposta possível: não há culpados no Brasil, apenas cúmplices. Culpa mesmo teve Noé, que permitiu a entrada do casal de ratos na famosa Arca. Por sorte sobraram as praias. O Brasil pode reivindicar a volta àquela época em que, no cinema americano, era o país para onde voavam os bandidos à procura de refúgio depois de um grande golpe. Devagarinho, o país do jeitinho vai virando o país que não tem jeito.

Por Josias de Souza

06
abr

Marina reaparece…

Postado às 8:17 Hs

Rede propõe nova eleição e pede ao TSE entrada em ação contra chapa Dilma/Temer

A ex-senadora Marina Silva, candidata à Presidência da República em 2014 e atual líder da Rede Sustentabilidade, participa na tarde desta terça-feira, do evento do partido que lança a campanha “Nem Dilma, nem Temer, nova Eleição é a solução”.

O ato, realizado em Brasília, prega a realização de novas eleições como solução para “o impasse da crise política do País”. A legenda entregará ainda hoje uma petição ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), junto com o PPL e o PSB, solicitando sua entrada no processo que pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer.

Com o documento, as siglas querem contribuir com denúncias de fraude e abuso de poder político e econômicos que teriam ocorrido nas últimas eleições presidenciais. Representantes da Rede acreditam que o julgamento do TSE possa ocorrer ainda este ano. “A chapa Dilma/Michel não teve mandato legitimamente adquirido, é preciso impugnar esse mandato e devolver o voto ao povo. Vamos para as eleições diretas”, declarou o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ). Apesar de a Rede ainda não ter declarado posição sobre o processo de impeachment na Câmara dos Deputados, Miro disse que votará contra Dilma na votação em plenário.

O PPS também apoia o ato da Rede com a presença do líder do partido, senador Cristovam Buarque (DF) e do deputado federal Arnaldo Jordy (PA). “Dilma cometeu o crime de responsabilidade duas vezes quando escolheu Temer como presidente”, disse Buarque. Para o senador, as alternativas de poder atualmente não atendem ao que a população quer e só uma nova eleição permitirá soluções de um novo modelo econômico e social no Brasil. Também participam do ato o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a ex-senadora Heloisa Helena.(Agência Estado)

Via Portal TERRA

Ainda que tenha apresentado números menos ingratos para a presidente Dilma Rousseff, a pesquisa da CNT/MDA de fevereiro mostra que a disputa da eleição presidencial não será fácil para o PT em 2018. Em um cenário estimulado – quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados -, Aécio Neves, do PSDB, conta com 24,6% das intenções de voto, seguido por 19,1% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por 14,7% de Marina Silva, da Rede.

Ainda neste cenário, Jair Bolsonaro, do PP, soma 6,1% dos votos, Ciro Gomes (PDT) tem 5,8% das intenções de voto. Enquanto isso, a taxa de brancos e nulos totaliza 19,6%, e a de indecisos chega a 10,1%.

Na leitura que considera Geraldo Alckmin como presidenciável do PSDB, Lula aparece com 19,7%, seguido por Marina Silva, com 18%, e pelo governador de São Paulo, com 13,8%. Neste cenário, Ciro Gomes tem 7,4%, Bolsonaro, 6,3%. Já brancos e nulos somam 24,2% e indecisos, 10,6%.

Em um terceiro cenário proposto pelo levantamento, que inclui José Serra como candidato ao Planalto pelo PSDB, Lula soma 19,7%, seguido por Marina (17,8%) e Serra (14,5%). Já Ciro tem 7,2% e Bolsonaro soma 6,4%. Os que devem anular ou votar em branco totalizam 24,1% e os indecisos, 10,3%.

Cenário adverso para Lula

Em cenários estimulados de segundo turno, Aécio Neves venceria Lula com 40,6%, frente a 27,5% do petista. Votos brancos e nulos totalizam 25,7% e indecisos, 6,2%.

Em outros cenários com o Lula no segundo turno, o ex-presidente também ficaria atrás de Ciro Gomes (29,1% contra 28,2%; brancos e nulos: 34,3% e indecisos 8,4%) e de Marina Silva (36,6% contra 26,3%, branco e nulo 30% e indecisos 7,1%).

Via Blog do Magno Martins

O vice-presidente Michel Temer rebateu, hoje, as declarações da ex-ministra Marina Silva sobre uma eventual interferência dele nos rumos da Operação Lava Jato caso haja o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o peemedebista assuma o poder. “Fico preocupado com essa manifestação de desconhecimento institucional por uma pessoa que foi candidata a presidente da República por duas vezes. Nenhum presidente tem poder de ingerência nos assuntos de outro Poder”, disse Temer em nota à reportagem.

O vice afirmou ainda que o Judiciário brasileiro e demais órgãos ligados a ele são independentes e que essa é uma premissa garantida pela Constituição de 1988. “É gravíssimo que a uma figura pública tente desprestigiar os poderes soberanos do Estado”, afirmou. No domingo, 17, após uma reunião da executiva da Rede Sustentabilidade em Brasília, Marina afirmou que o impeachment poderia causar uma paralisação nas investigações da Lava Jato, pois poderia passar a impressão de que “o problema foi resolvido”.

Integrantes da Rede também afirmaram reservadamente que um dos motivos para o partido ser contra o afastamento de Dilma é o temor de que isso possa enfraquecer a operação, já que nomes importantes do PMDB estão sendo investigados como beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.

Ex-senadora diz ver “fortes indícios” de crime eleitoral Fundadora da Rede explica posição contra impeachment “Ainda não há elementos suficientes” para afastamento A ex-senadora Marina Silva, fundadora da Rede Sustentabilidade, orientou o partido a reforçar o pedido de cassação da chapa de Dilma e Michel Temer, que tramita no TSE. “Pedi para a Rede, para os nossos colaboradores advogados, criarem uma forma de termos alguma ação solidária”, disse ela. O tribunal avalia se a chapa do PT e do PMDB em 2014 cometeu abuso de poder econômico ao usar, na campanha, recursos oriundos da corrupção na Petrobras e descobertos pela Operação Lava Jato. A investigação é resultado de um pedido formulado pelo PSDB. Em entrevista ao Blog, Marina disse acreditar que há “fortes indícios” de irregularidades nas campanhas de Dilma e Temer, “que foram levantados pela própria Justiça”. A entrevista foi concedida ao repórter do UOL André Shalders.

“Nossa atitude é de que de fato o Brasil seja passado a limpo. E se de fato os recursos da Petrobras foram usados pela campanha da presidente e do vice-presidente, o correto é que ambos os indicados possam ter o processo (eleitoral de 2014) anulado, como está lá no pedido que foi feito pelo PSDB”, disse ela. “Neste momento nós temos 2 faces de uma mesma moeda: PT e PMDB, presidente e vice-presidente, com membros de seus partidos igualmente implicados. Por isso que a ação no TSE, no meu entendimento, é coerente com o que nós temos dito: quem tem dado o melhor suporte para ajudar o Brasil a sair da crise é o trabalho da Justiça”, acrescentou. Marina também reforçou o apoio ao trabalho da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal, especialmente no caso da Lava Jato. “Temos que oferecer todo o apoio ao trabalho da Justiça, do Ministério Público e da Polícia. É a Polícia que está trazendo a Justiça e os elementos mais importantes até agora para passar o Brasil a limpo”, disse.

IMPEACHMENT-  Após sofrer críticas nas redes sociais, Marina voltou a falar do tema do impeachment. A ex-senadora reforçou que não enxerga, até o momento, indícios para a aceitação da denúncia contra Dilma, acatada na última 4ª feira (02.dez) por Eduardo Cunha. A Rede se posicionou contra o procedimento. Marina ressalvou que o instrumento do impeachment é legítimo, e fez uma defesa dos autores do pedido, os advogados Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. “As pessoas que entraram com o pedido de impeachment são pessoas de trajetória e tradição democráticas”. A senadora destacou que os congressistas da Rede adotarão atitude “isenta” ao analisar o pedido. “Vamos participar do processo de forma isenta, independente, orientado pela Constituição. Neste momento achamos que ainda não há elementos suficientes (para o impeachment). No entanto estamos debruçados sobre o caso, com total autonomia, para firmar o nosso entendimento”, disse.

SITUAÇÃO DO BRASIL – A ambientalista disse ainda que o país está em “situação dramática”. Marina teme o rebaixamento do Brasil por mais uma agência de classificação de risco, o que ampliaria os danos à economia. Marina também alertou contra saídas rápidas e ilusórias para a crise. “O risco quando se está nessa situação (de crise) é você segurar em rabo de cobra achando que é cipó, pra tentar sair do buraco”, disse ela.

abr 27
sábado
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