Quem concedeu entrevista nesta manhã ao Jornal 96 FM foi a ex-governadora Vilma de Faria, que dirige o PSB no Rio Grande do Norte. Bem ao seu estilo, Vilma fez várias críticas ao Governo Rosalba, como vem fazendo em rádios e setores da imprensa, tanto do interior, como da capital.

Sobre a decisão do PSB, Vilma foi clara, mostrando que uma candidatura à deputada federal não estar mais nos seus planos: “Nossa disposição hoje é de participar de uma chapa majoritária. Depois desse chamamento do povo, nossa posição é de participar de uma chapa majoritária. Só não estamos definidos ainda sobre as coligações. Uma coisa é você ter poder eleitoral, e isso as pesquisas mostram que nós temos”, disse.

Indagada sobre sua preferência pessoal,Vilma não titubeou: “Disse desde o início que nossa preferência seria o legislativo. Agora isso não estar definido, vai depender das alianças”, amarrou Vilma, sabendo do peso das alianças para chegar à única vaga ao Senado, em outubro próximo. Ainda na entrevista, Vilma disse que até o final de abril próximo acha que as coligações estarão fechadas para o pleito de outubro.

Questionada pelo apresentador do Jornal 96, Diógenes Dantas, se teve alguma conversa com os líderes do PMDB no Estado, a ex-governadora Vilma de Faria admitiu: “Já houve diálogos iniciais em função principalmente da situação administrativa do Estado. Isso é uma preocupação de todos”, despistou, evitando entrar em fechamento de chapa.

Sobre os desejos do PT integrar a aliança com o PMDB, indicando a vaga de Senado, Vilma alertou que o partido tem excluído o senador José Agripino Maia e a sigla dirigida pela família do ex-deputado Rogério Marinho. “Isso tudo está sendo tudo bem debatido e discutido. A aliança do PMDB está sendo vinculada também com a presença do DEM (José Agripino) e do PSDB (Rogério Marinho). O presidente do PMDB, Henrique tem dito isso. E o PT tem dito que não vai se aliar com esses partidos. Pelo menos é isso que nós estamos ouvindo”, comentou.