O Rio Grande do Norte ficou com o troféu de ouro mais importante da etapa nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A solenidade de entrega da premiação, na manhã desta terça-feira, em Brasília (DF), sagrou a empresária Rosângela Machado de Melo como campeã na categoria ‘Pequenos Negócios’, a mais tradicional do prêmio. Ela é proprietária da empresa Produtos Regionais, uma fábrica de biscoitos caseiros, localizada no conjunto Santa Catarina, bairro Potengi, zona Norte de Natal, e, ao longo da trajetória empresarial, tem demonstrado visão inovadora ao comandar a empresa. Além da potiguar, o SEBRAE/RNtambém premiou Regina Célia de Oliveira, de Vila Velha (ES), e Maria de Fátima Mota Barbosa, de Camalaú (PB), vencedoras das categorias ‘Microempreendedora Individual’ e ‘Produtora Rural’.

As três empreendedoras levaram o troféu de ouro nas respectivas categorias. A final foi disputada por 66 mulheres, sendo que nove foram premiadas, três em cada categoria. Todas receberam um selo específico da etapa e uma viagem de capacitação em território nacional. Além de uma viagem internacional, este ano as nove vencedoras contarão com uma novidade: o Google vai oferecer ainda uma visita guiada, em São Paulo, chamada de Google Day, em que as empreendedoras vão conhecer soluções on line para os negócios. Rosângela de Melo se destacou entre as mais de 6 mil candidatas ao prêmio na atual edição, que bateu o recorde de 6.987 inscrições. “Diante de tantos obstáculos, percebo que sou exemplo para outros empreendedores”, relata a vencedora.

Para o diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, o troféu conquistado por Rosângela de Melo é o reconhecimento de que as mulheres potiguares estão gradativamente se tornando mais empreendedoras ao verem em cenário uma oportunidade de negócio. “Cada vez mais, o empreendedorismo feminino no Rio Grande do Norte ganha força ao se basear na inovação e no acesso a novos mercados. Rosângela de Melo é uma prova da evolução das mulheres potiguares no mundo dos negócios, que, no Nordeste, ainda é predominantemente masculino”, analisa o superintendente.

Fonte: Assessoria