Rogério Marinho: “2015 entrará para a história do Brasil como o ano em que a fantasia acabou”.

O avanço do desemprego e a proposta do governo Dilma Rousseff de aumentar os impostos no país foram os temas do discurso do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), no plenário da Câmara nesta terça-feira (24). O tucano criticou as decisões econômicas tomadas pelas sucessivas administrações petistas e disse que “2015 entrará para a história do Brasil como o ano em que a fantasia acabou”.“Enfrentamos uma intensa crise econômica causada pela irresponsabilidade dos governantes petistas para com a Nação e seu futuro. A ideia propagada pelo líder maior do petismo de que o país foi descoberto em 2003, que havia finalmente encontrado o seu caminho justo e igualitário, não passa de mitologia política. A realidade é que a economia nacional se dissolve pela ausência de reformas sérias e urgentes tais como a reforma Tributária e Trabalhista. Sem elas, é cada vez mais difícil virem os investimentos necessários ao país para gerar empregos e renda aos seus trabalhadores”, disse Rogério.

Segundo o parlamentar, os governos do PT “estimularam artificialmente o consumo, gerando gastança e endividamento público e privado. Eles primaram pelo populismo econômico, pelo assistencialismo generalizado e pelo autoritarismo nas relações políticas. A sanha para controlar as forças de produção foi elevada. O PT atrapalhou o Brasil e limitou o seu crescimento. Secou o dinheiro, a gestão pública não poderá mais gastar sem critérios e planejamento de médio e longo prazos”.Em seu discurso, Rogério Marinho cobrou do governo federal vontade política para efetivar as reformas estruturais necessárias ao país. Mas, ao contrário disso, “em 13 anos, elevaram a carga tributária, agigantaram o Estado, descontinuaram investimentos estratégicos, foram medíocres na resolução dos gargalos da infraestrutura, não estimularam poupança, não educaram em padrão mínimo de qualidade as crianças e jovens e não incentivaram a produtividade, a inovação ou o aumento da eficiência dos serviços públicos”, completou.

 

O resultado dessa “irresponsabilidade petista” está sendo paga pelos próprios brasileiros, enfatiza o deputado. “O ano de uma recessão de 3% do PIB retraiu o mercado de trabalho e gerou demissões em grandes setores da economia: construção civil, indústria de transformação e comércio e serviços. O desemprego volta a assustar”, disse.“Aliada à alta do desemprego fruto da recessão vivida, surge como mais um fator de retranca no desenvolvimento econômico, a excessiva carga tributária. Alto e crescente desemprego devido à depressão das atividades econômicas; alta carga tributária inibindo a livre iniciativa e jogando a favor de mais recessão e consequentemente menor geração de empregos. É um círculo vicioso e perverso que nos acometeu”, acrescentou o tucano.

As soluções para o país sair da crise, segundo Rogério, passam pelas reformas citadas anteriormente. Para o deputado, a reforma trabalhista precisa tornar a legislação do país “mais ajustada ao crescimento econômico e não à fantasia e ao populismo”. Além disso, “é preciso firmar uma reforma do sistema tributário, que, hoje, é injusto, excessivamente complexo e autoritário”.Mas, “a receita do governo é de um só sabor amargo: aumento de impostos. Não haverá soluções mágicas para a crise nacional. E se nada for feito para efetivar mais do que mudanças cosméticas, arriscamos a um fim um tanto trágico com a recessão se prolongando por mais anos, descontrole inflacionário, altas taxas de desemprego, aumento da intensidade dos problemas sociais e instabilidade política crescente”, finalizou.

Fonte: Assessoria