Veja\Por: Severino Motta \Radar

No Congresso especula-se que no evento marcado para terça-feira Eduardo Cunha poderá renunciar à presidência da Câmara. A ação teria duas consequências.

Por um lado lhe daria argumentos para tentar, num último e difícil suspiro, salvar seu mandato da cassação. Por outro, criaria um conflito para seu julgamento no STF, que na próxima quarta decide se aceita ou não a denúncia que trata de suas contas na Suíça.

Por ser presidente, a denúncia deve ser analisada pelo plenário do Supremo. Se renunciar, ele pode pedir que o caso seja levado para a Turma que cuida da Lava-Jato. Com isso, seria grande a chance de o caso não ser pautado na última semana e a análise ficaria para agosto, depois do recesso do Judiciário.