Via  G1

O presidente Michel Temer recebeu, hoje, no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e líderes de partidos aliados na Casa. De acordo com a agenda oficial de Eunício, no encontro, os políticos vão tratar sobre “conjuntura política” e agenda legislativa.

Participaram do encontro, além de Eunício, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), e os senadores:

  • Cidinho Santos (PR-MT);
  • Eduardo Lopes (PRB-RJ), líder do partido;
  • Omar Aziz (PSD-AM), líder do partido;
  • Pedro Chaves (PSC-MS), líder do partido;
  • Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado;
  • Vicentinho Alves (PR-TO), líder do partido;
  • Wilder Morais (PP-GO);
  • Valdir Raupp (PMDB-RO);
  • Benedito de Lira (PP-AL), líder do partido;
  • Raimundo Lira (PMDB-PB), líder do partido;
  • Paulo Bauer (PSDB/SC), líder do partido;
  • José Serra (PSDB/SP).

Reforma da Previdência

Nesta segunda (6), Temer recebeu, também no Planalto, líderes de partidos da base aliada da Câmara. Aos deputados, o presidente admitiu que a reforma da Previdência pode não ser aprovada “em todo o conjunto”.

A proposta sofre resistências no Congresso. O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), disse que o “governo não tem votos” para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição – como é o projeto de reforma da Previdência – que precisa de 308 votos para ser aprovada na Câmara e 49, no Senado. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a reforma não avança porque os deputados “estão machucados”, após barrarem duas denúncias da Procuradoria Geral da República contra Temer.

“Nós passamos cinco meses aqui de muita tensão. Um desgaste para os deputados da base que votaram com o presidente, muito grande. Não adianta a gente negar. Os deputados estão machucados. Então, o governo precisa dar uma conversada com os líderes, dar uma reorganizada na base”, afirmou Maia.

Os líderes do PSDB, PP e PTB na Câmara, Ricardo Trípoli (SP), Arthur Lira (AL) e Jovair Arantes (GO) respectivamente, não compareceram ao encontro desta segunda. Os tucanos estão divididos sobre se continuam ou desembarcam da base governista.Já o líder do PP, segundo informou o Blog do Camarotti, decidiu faltar à reunião em protesto.

Partidos do chamado “centrão”, bloco informal de legendas que reúnem cerca de 200 deputados, cobram espaços, na Esplanada dos Ministérios, de legendas que foram infiéis a Temer durante a análise das denúncias.Um dos alvos do “centrão” são os cargos atualmente ocupados pelo PSDB. Durante votação da segunda denúncia, 23 dos 46 deputados tucanos votaram contra Temer.