Para manter em 22 o número de ministérios, o governo Jair Bolsonaro deve ceder a algumas reivindicações de parlamentares que querem alterar o organograma da Esplanada.

Quem acompanha as negociações diz que o Planalto pretende atender já na comissão especial que analisa o tema ao menos quatro das oito mudanças que estão em discussão.

Exemplo: a Funai deve retornar ao Ministério da Justiça e o registro sindical será atrelado ao da Economia —hoje ele está na pasta de Sergio Moro.

O governo também admite recriar o Conselho de Segurança Alimentar e recuar no monitoramento de ONGs. Com isso, propostas mais polêmicas, como a transferência do Coaf  (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) das mãos de Moro para as de Paulo Guedes (Economia), ficariam para a análise do plenário.

Estado de São Paulo