Diante do avanço do candidato democrata, Joe Biden, rumo à Casa Branca, Donald Trump colocou em marcha uma enxurrada de ações judiciais em vários estados decisivos para o pleito, na esperança de desacelerar Biden.

A equipe do republicano pediu a recontagem dos votos em Wisconsin e na Georgia, onde Biden lidera com 98% dos votos apurados – e já foi considerado o vencedor. No entanto, especialistas afirmaram à agência Reuters que uma nova contagem provavelmente não mudará o resultado.

A equipe do presidente também tentou impedir a contagem de votos em Michigan. Com a apuração quase concluída no estado, Biden tem mais de 2 pontos de vantagem, e a imprensa americana já projetou sua vitória.

Em uma outra ação, a campanha do republicano pediu a um juiz que interrompesse a contagem dos votos no estado, alegando que representantes do partido tiveram o acesso ilegalmente negado para observar o processo. Foram apurados cerca de 92% dos votos até agora, e Trump lidera.

Ainda na Pensilvânia, os republicanos pediram que o Supremo reveja uma decisão da mais alta corte do estado – a determinação permite a contagem das cédulas postadas até o dia da eleição, desde que cheguem até sexta (6).

Três juízes disseram que há uma “forte probabilidade” de que essa decisão tenha violado a Constituição dos EUA, enquanto funcionários eleitorais afirmaram que vão separar as cédulas postadas que foram recebidas após o dia da eleição. A campanha de Trump apresentou uma moção para intervir no caso.

“Acho que o presidente está entrando com ações judiciais onde ele acha que está realmente encrencado”, disse à emissora David McLennan, professor de Ciência Política do Meredith College em Raleigh.

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