Por Frasciny Alves /O Tempo

Nesta próxima sexta-feira, a cúpula do Patriota deve se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tratar sobre uma possível ida dele para a legenda. Por mais que o presidente da sigla, Adilson Barroso, tenha dado como certa a filiação do chefe do Palácio do Planalto, nos bastidores tem sido dito que a história não é bem assim e a probabilidade maior é de que Bolsonaro receba um “não”.

CONTRÁRIOS – As negociações encabeçadas por Barroso estavam sendo feitas sem o conhecimento de outros dirigentes da agremiação, que já no ano passado se mostravam contrários à ideia. De acordo com interlocutores, é unânime a avaliação de que o Patriota vai continuar sendo base fiel do Executivo, mas não é do agrado da maioria dos membros da sigla uma das condições impostas pelo presidente.

CONTROLE – Essa condição imposta é de que Bolsonaro quer ter controle total da legenda a qual vai se filiar, inclusive tendo autonomia nos diretórios do Estados, o que é rechaçado por parte majoritária do Patriota. O chefe do Planalto está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o PSL por desavenças com o comandante da agremiação, o deputado federal Luciano Bivar, e não conseguiu levar pra frente a criação do Aliança pelo Brasil.