O novo partido que sairá da fusão entre PSL e DEM não será governista, segundo afirmou o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que assumirá a função de secretário-geral da legenda em formação. Atual presidente do DEM, ele diz, no entanto, que a sigla “não criará constrangimentos” a filiados e diretórios que decidam apoiar o presidente Jair Bolsonaro. A postura é semelhante à do DEM hoje. Oficialmente, a sigla não integra a base aliada, mas tem dois ministros no governo (Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina) e maioria das bancadas na Câmara e no Senado alinhada ao Palácio do Planalto.

Um dos objetivos da fusão – que deve criar uma das maiores legendas da atualidade – é lançar candidato próprio ao Palácio do Planalto em 2022. “A gente acha que nasce com musculatura suficiente para isso”, afirmou. O dirigente partidário ressaltou que, apesar disso, os diretórios municipais e regionais da nova legenda ficarão livres para apoiar outros candidatos. “Ter candidatura própria a presidente não significa que a gente pretenda estabelecer qualquer tipo de constrangimento para as lideranças e figuras do partido que eventualmente em seus Estados tenham uma situação distinta da nacional”, disse.

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