Raphael Felice/ Correio Braziliense

A pouco menos de um ano para as eleições à Presidência da República, aumenta a movimentação de partidos que buscam se apresentar como alternativa à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — líder nas pesquisas de intenção de voto — e o presidente Jair Bolsonaro.

Mais um nome foi acrescentado, ontem, na corrida pelo Palácio do Planalto. O MDB anunciou a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

VEJA OS PRÉ-CANDIDATOS – A parlamentar emedebista se junta nessa disputa ao colega de Casa, Alessandro Vieira (SE), pré-candidato pelo Cidadania; ao ex-juiz Sergio Moro (Podemos); ao ex-ministro Ciro Gomes (PDT); ao cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo), ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) e o Cabo Daciolo (Brasil 35).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), ainda não confirmou oficialmente sua candidatura, mas o presidente do PSD, Gilberto Kassab, já anunciou que ele representará o partido nas eleições.

O PSDB também lançará candidato  o governador de São Paulo, João Doria,foi o escolhido. Por sua vez, o Avante deve lançar o deputado André Janones (MG).

MANDETTA CONTINUA – O ex-ministro Mandetta desmentiu que deixará a disputa. “Eu sempre disse que posso ser candidato ou posso apoiar outro candidato, mas jamais desistirei do Brasil. Médico não abandona paciente. Meu nome continua à disposição”, ressaltou.

“A fusão de DEM/PSL (que criou o União Brasil) vai amadurecer. O que realmente precisamos debater são ideias, com transparência e humildade”, acrescentou.

Na avaliação de Alessandro Vieira, o excesso de postulantes ao Planalto é positivo para o debate de ideias. “A etapa em que nós nos encontramos é justamente de apresentação de nomes e de propostas. Mais adiante, espero que lá para fevereiro ou março, a gente possa iniciar uma segunda etapa, que é de concentração de uma candidatura ou a menor quantidade possível de candidaturas nesse espaço da terceira via. Queremos viabilizar esse caminho, e nos parece ser o melhor para o Brasil”, argumentou, ao Correio.