Foto: PR/Alan Santos

Presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão

O presidente Jair Bolsonaro embarcou nesta segunda-feira (14), por volta das 18h, para a Rússia. A viagem ocorre em meio ao aumento da tensão militar entre o governo de Vladimir Putin e a Ucrânia. Na Base Aérea de Brasília, antes de partir para o exterior, Bolsonaro fez a transmissão de cargo para o vice-presidente Hamilton Mourão, agora presidente em exercício.

Em conversa com apoiadores mais cedo, Bolsonaro voltou a citar o comércio entre Brasil e Rússia como motivo de sua viagem ao país.

– Sabemos o momento difícil que existe naquela região. Temos negócios com eles, comerciais. Em grande parte, nosso agronegócio depende dos fertilizantes deles. Temos assuntos para tratar sobre defesa, sobre energia, muita coisa para tratar. E o Brasil é um país soberano – declarou. O presidente disse que torce pela paz na região.

– A gente quer a paz, mas tem que entender que todo mundo é ser humano aí. Vamos torcer para que dê certo, se depender de uma palavra minha, o mundo teria paz – completou o chefe do Executivo, ao citar outros conflitos que ocorreram no mundo no passado.

Bolsonaro chega à Rússia nesta terça-feira (15), mas só deve se encontrar com Putin nesta quarta-feira (16). Depois de Moscou, o presidente segue para Budapeste, capital da Hungria, onde deve se reunir com o primeiro-ministro Viktor Orbán.

Possível Conflito 

Diante da iminência de um conflito no Leste europeu, o grupo das sete principais economias do mundo, o G7, divulgou hoje um comunicado no qual se diz preparado para impor sanções econômicas e financeiras à Rússia, com consequências “maciças e imediatas”, caso Moscou ataque militarmente a Ucrânia.

No final de semana, Putin e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone. O líder americano reforçou que o país reagirá de forma dura a uma possível invasão da Rússia à Ucrânia.

– Os líderes concordaram com a necessidade de continuar buscando a diplomacia e a dissuasão em resposta ao aumento militar da Rússia – informou a Casa Branca.

Fonte: AE/Pleno News