As novas tecnologias mudaram as campanhas eleitorais em todo o mundo. A TV e o rádio deixaram de ser os principais palcos de comunicação com o eleitor e as últimas eleições para a presidência em países com muitos eleitores, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, foram definidas pelas redes sociais. O principal público das plataformas digitais não há dúvidas de quem seja: o jovem.

De acordo com os especialistas, esta configuração faz com seja imprescindível que as estratégias de campanha sejam montadas levando em consideração os gostos, as linguagens e o universo desses eleitores.

“Em um clima de maior interesse político, como estamos vivendo, uma mensagem bem embalada acaba por envolver os jovens. Eu acho que os políticos precisam pensar em quem vai votar nele no futuro”, disse Paulo Kramer,  mestre e doutor em Ciências Políticas.

O especialista considera que os novos meios de comunicação fornecem diversas ferramentas para alcançar o público desejado. Diferente das antigas tecnologias, que eram feitas para uma massa generalizada, as redes sociais permitem que a comunicação seja direcionada para pessoas com gostos e idades específicas.

“Atualmente resta aos partidos a missão de se organizarem para buscar o jovem. As estratégias de campanha precisam ser pensadas com o objetivo de alcançar o jovem porque a eles pertence o futuro da política” afirmou o cientista político.

As assertivas foram ditas por Kramer em uma entrevista concedida a Márcio Coimbra, presidente da Fundação da Liberdade Econômica (FLE). A conversa aconteceu no #19 episódio do podcast Liberdade em Foco com o tema “campanha eleitoral não é para amadores”.

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