O  ex-presidente Lula PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) –  Foto: Werther Santana/ Estadão  Conteúdo

O primeiro debate presidencial do segundo turno das eleições 2022 ocorreu neste domingo, 16, na Band TV, em parceria com TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.

Especialistas ouvidos pelo Estadão consideraram o embate entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) equilibrado, marcado por poucas propostas de governo. E na sua opinião, quem foi melhor no debate?

O debate foi dividido em três blocos. Os candidatos tiveram momentos de confronto direto, em que precisaram administrar “bancos de tempo” com 15 minutos cada, e também responderam a perguntas formuladas por jornalistas.

Ao longo de quase duas horas, Lula e Bolsonaro trataram de temas como:

  • o enfrentamento do país à pandemia de Covid;
  • o déficit educacional no país, agravado também pela pandemia;
  • as acusações de corrupção nos governos anteriores dos candidatos;
  • Auxílio Brasil e Bolsa Família;
  • as propostas no Congresso que tentam alterar a estrutura do Supremo Tribunal Federal;
  • e o combate às fake news.

No primeiro bloco, os dois candidatos responderam a uma mesma pergunta sobre orçamento. Depois, debateram em confronto direto sobre temas como a gestão federal na pandemia de Covid, o pagamento de auxílios como Bolsa Família e Auxílio Brasil e as obras realizadas em governos anteriores.

No segundo bloco, questionados por jornalistas, Lula e Bolsonaro trataram de temas como propostas para mudar a composição do Supremo Tribunal Federal (STF), preços dos combustíveis, divulgação de fake news e relação com o Congresso, além da acusação de suposta pedofilia por parte de Bolsonaro – repudiada pelo candidato.

No terceiro bloco, os candidatos responderam a uma mesma pergunta sobre o déficit educacional na pandemia. Depois, voltaram ao confronto direto e usaram a maior parte do tempo para trocar acusações sobre corrupção. Por fim, apresentaram suas considerações finais . O debate foi realizado duas semanas antes da votação de segundo turno para presidente, marcada para 30 de outubro.

Fontes: G1 e Estadão Conteúdo