Foto: José Cruz/Agência Brasil

A campanha para a eleição de presidente do Senado Federal, que vai ocorrer em 1º de fevereiro, deve se acirrar a partir da próxima semana. O senador eleito Rogério Marinho (PL) já se reuniu com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto e outros membros de sua direção, para avaliar os trabalhos à cata de votos. “A campanha está cada vez mais forte”, disse ele, nas redes sociais.

Em sua conta no Twitter, Rogério Marinho declarou que vai fazer um Senado “afinado com o sentimento da sociedade, quer o restabelecimento da normalidade democrática e a liberdade de expressão e inviolabilidade dos mandatos”.

A rede CNN Brasil já aponta que o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, o potiguar Rogério Marinho, já teria como certos os votos de 35 senadores que serão empossados nesse mesmo dia, faltando apenas seis votos para os 41 sufrágios necessários para alcançar a presidência da Casa, já no primeiro mandato de senador da República.

Mas a conta da CNN Brasil é que Rogério Marinho pode chegar aos 44 votos, embora aliados do atual presidente, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta se manter no cargo, tenham de 55 a 60 votos de um total de 81 cadeiras no Senado Federal.

Senadores e auxiliares próximos a Pacheco também consideram que o cálculo é difícil de se estimar com exatidão por se tratar de uma votação secreta – apesar de ser uma votação nominal, os posicionamentos de cada senador não serão divulgados.

Os maiores partidos que apoiam a reeleição de Pacheco são PSD, ao qual é filiado, MDB e PT. O União Brasil, do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (AP), também deve apoiar a candidatura de Pacheco. Quem vencer a corrida pela presidência da Casa ocupará o cargo até fevereiro de 2025.

Tribuna do Norte