O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou neste sábado (4), a intenção de criar um novo partido político. A declaração foi feita durante o 8º Congresso Nacional do movimento. Representado por uma onça pintada nas cores amarelo, preto e branco, a legenda será chamada ‘Missão’. A intenção é de que o novo partido esteja apto para concorrer já nas eleições de 2026. Para entrar com pedido de registro na Justiça Eleitoral, o partido deve coletar pelo menos 550 mil assinaturas válidas dentro do prazo de dois anos.

O anúncio foi feito no sábado, 4, durante ato de encerramento do congresso nacional do grupo. O evento, que aconteceu na zona leste de São Paulo, teve a participação do senador Sergio Moro, do deputado federal Kim Kataguiri, do ex-deputado estadual Arthur do Val e do filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé.

Para o fundador do MBL, Renan Santos, a expectativa em relação à meta é bastante positiva. “A gente se destaca por dar oportunidade aos jovens, distantes do sistema político brasileiro, que façam a política de maneira diferente. A gente vai fazer isso agora na escala que o Brasil precisa. Não adianta ter só um deputado, um vereador. A gente precisa fazer isso em escala industrial e fazer com que haja uma ruptura. Não é derrubar governo, nem nada. A ruptura é fazer política de um jeito diferente, sem roubar, sem vender propósito, sem trocar tudo a troco de voto e de popularidade”, declarou. As informações são da Jovem Pan.

“Eles vão falar: ‘Ah, mas já tem muitos partidos no Brasil’. Não tem muito partido no Brasil. Tem muita legenda, muito cartório. Sabe quem é partido, e aqui a gente tem que reconhecer? O PT é partido. Os nossos inimigos são fortes porque eles entendem o que é ser partido.”

O objetivo é reunir em um ano 550 mil assinaturas para entrar com o pedido de registro na Justiça Eleitoral.

Pelo menos quatro temas já foram definidos como prioritários para o partido. Entre eles estão o fim de todos os privilégios do funcionamento público, o endurecimento de leis penais, a declaração de guerra ao tráfico de drogas e uma política de industrialização do Nordeste. Os projetos de centro-direita do Missão serão definidos pelos membros do partido a partir de uma cartilha lançada durante o Congresso. O livro amarelo, como ficou conhecido, abre espaço para a população sugerir e votar pautas.