Debaixo de muita chuva e sob forte emoção, desembarcaram na manhã de hoje (3) os corpos das vítimas do acidente aéreo da Chapecoense na Arena Condá. A retirada dos corpos das três aeronaves que vieram da Colômbia teve início por volta de 10h e demorou cerca de 50 minutos. Solados do Exército formaram um corredor por onde passaram os caixões, que estavam cobertos com um pano branco com o símbolo da Chapecoense e uma faixa com o nome de cada uma das vítimas. O primeiro e o último caixão retirados receberam uma salva de tiros.

As famílias deixaram a sala reservada dentro do aeroporto e acompanharam a chegada dos corpos debaixo de um toldo na área externa do aeroporto. Os familiares choravam muito e se amparavam.

Do aeroporto, os caixões foram colocados em caminhões abertos que farão um cortejo pelas ruas da cidade com previsão de duração de uma hora e meia. No acostamento da estrada que sai do aeroporto, o público já se aglomera debaixo de guarda-chuvas e vestindo a camisa da Chapecoense para acompanhar o desfile.

Depois da polêmica sobre sua ausência na cerimônia no estádio da Chapecoense, o presidente da República, Michel Temer, mudou de ideia e decidiu ir à Arena Condá, informou a assessoria da presidência, destacando que o local reúne condições de segurança para recebê-lo. O peemedebista está no aeroporto e assiste, junto a autoridades e familiares das vítimas, ao desembarque dos corpos de vítimas da tragédia.

A presença presidencial foi polêmica durante toda a semana. Alguns familiares chegaram a reclamar do fato de precisarem ir até o aeroporto “encontrar o presidente”. A indecisão sobre a presença ou não de Temer no estádio durou até o fim da cerimônia.

Fonte: Agência de Notícias

O povo de Chapecó que manifestou a dor pela tragédia do time da cidade na Colômbia durante toda a semana terá que se contentar em participar do velório dos jogadores meio de longe. As restrições de segurança que vão nortear o acontecimento deste sábado acabaram afastando o público que fielmente marcou presença na Arena Condá desde a última terça-feira.

Os torcedores não terão acesso ao gramado da Arena Condá, onde 51 caixões serão dispostos embaixo de tendas especiais. A organização estima a participação de 100 mil pessoas, mas apenas 19 mil poderão ingressar nas arquibancadas. Quem não conseguir lugar terá que se contentar com espaços diante de telões, nos arredores do estádio. A organização não detalhou como se dará o controle de acesso popular ao velório, mas a expectativa é que nem todo mundo consiga se aproximar da localidade.

Dentro de campo, além do espaço reservado à imprensa, outra área será destinada a autoridades e pessoas ligadas às vítimas do acidente na Colômbia. Apenas 2.500 pessoas poderão caminhar entre as urnas com os corpos, todas elas identificadas com pulseiras.

“Por experiência de eventos passados, os organizadores decidiram que não vamos permitir o torcedor no gramado. No velório do ex-governador Luiz Henrique (em 2015), com muito menos gente, a cerimônia se alongou por mais do que deveria. Aqui, com 100 mil pessoas, seria inviável”, afirmou Andrei Copetti, que assumiu como porta-voz da Chapecoense nesta semana.

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