Sob a ameaça de inviabilização de uma eventual candidatura  do ex-governador Jaques Wagner à Presidência,  o PT reavivou, nesta semana, o debate de seu “plano C”: do ex-ministro Celso Amorim. Após operação de busca e apreensão na casa de Wagner, em Salvador, petistas passaram a discutir a hipótese de lançamento de Amorim caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mesmo impedido de concorrer à Presidência.

Para dar visibilidade ao ex-chanceler, dirigentes petistas estudam anunciar o nome de Amorim para vice na chapa de Lula, uma vez que o PT não deverá ter aliados no primeiro turno da disputa presidencial deste ano.

Sem experiência eleitoral, Amorim poderia, então, cumprir agendas ao lado de Lula sem que fosse interpretado como um ensaio para a eleição. Na avaliação de petistas, a escolha de Wagner ou do ex-prefeito Fernando Haddad para a vice seria automaticamente encarada como capitulação de Lula.
Já Amorim poderá mesmo ser vice de Lula se a candidatura do ex-presidente for mantida. Do contrário, Amorim poderá assumir a cabeça de chapa.

  Folha de São Paulo.

05
ago

Sai Nelson Jobim entra Celso Amorim

Postado às 10:21 Hs

Troca Troca de ministros no governo Dilma Rousseff.Sai Nelson Jobim por ter votado em Serra e entra Celso Amorim.

A presidente Dilma Rousseff convidou o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a assumir a pasta da Defesa. Amorim aceitou, mas a posse ainda não foi marcada.

Em uma rápida reunião na noite desta quinta-feira, o ministro Nelson Jobim entregou sua carta de demissão.

O ministro cancelou a participação em evento da Defesa na tarde desta quinta-feira e antecipou a volta de Tabatinga (AM) a Brasília para se encontrar com Dilma.

O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, nasceu em Santos (SP), tem 69 anos de idade e é diplomata desde 1965. Ele havia deixado o governo com o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cuja gestão comandou o Ministério de Relações Exteriores. Antes disso, havia chefiado o Itamaraty também na gestão de Itamar Franco.

Amorim foi o artífice do alinhamento brasileiro a algumas das piores ditaduras do globo durante o governo Lula. Também guiou a política externa para uma constrangedora proximidade com o regime nuclear do Irã, cujo ápice da insensibilidade foi a recusa brasileira em condenar o apedrejamento de mulheres no país islâmico.

A leniência diante do ataque boliviano às refinarias da Petrobras foi outra marca do mandato de Amorim. Na gestão dele, o Brasil acelerou o contato com organismos multilaterais como tentativa de criar um eixo alternativo no cenário de poder global. Apesar de alguns avanços, o Itamaraty gastou tempo e energia com empreitadas com pouco futuro, como a Unasul do ditador venezuelano Hugo Chavez.

Missões – Filiado ao PT, Amorim deixou o cargo na gestão de Dilma Rousseff para dar lugar a Antonio Patriota, que deu um perfil mais moderado à política externa.

Na Defesa, Amorim terá como uma das principais missões dar fim ao longo processo de escolha dos caças que irão substituir parte dos aviões de combate da Aeronáutica. O  governo tem adiado a compra, especialmente depois do corte orçamentário implementado pelo governo Dilma Rousseff.

Informações: Veja e Folha.com

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