O ano ainda nem terminou e o primeiro mês de 2015 já é sinônimo de dor de cabeça para alguns consumidores, preocupados com os gastos rotineiros desta época do ano – IPTU, IPVA, licenciamento, material escolar, matrículas, viagens de férias, entre outras despesas. Marcos Crivelaro, educador financeiro da FIAP, afirma que os meses entre dezembro e janeiro costumam ser um período em que o consumidor “perde a mão” por distração. “É uma época de muita movimentação de dinheiro fora de rotina. A gente perde a mão porque está num espírito festivo, e depois gasta alguns meses para arrumar a besteira que fez.” Para o consultor financeiro Rogério Olegário do Carmo, da Libratta Finanças Pessoais, o “desespero” de ano novo é muito comum entre os brasileiros. “Chega no final de ano, as pessoas se perguntam: ‘como eu vou resolver o problema de gastos extraordinários?’. Mas os gastos não são extraordinários, e sim recorrentes”, aponta o especialista, explicando que as contas de dezembro e janeiro já são esperadas.