Os mais recentes números divulgados por diversas instituições do governo podem ser vistos como um resumo do desastre da administração Dilma Rousseff. Qualquer que seja o indicador analisado, a constatação é assustadora. Vamos começar pelo desemprego. Nos últimos anos, o que mais se ouviu do PT, o partido de Dilma, foi que a prioridade de qualquer governo deveria ser a proteção ao trabalhador. No período em que o país cresceu de forma contínua com a inflação sob controle, realmente o mercado de trabalho se expandiu de forma espetacular. Com taxas abaixo de 5%, o Brasil flertou com o pleno emprego. Diante da decisão de Dilma de romper com a estabilidade e flertar com a inflação, o quadro começou a mudar — e para pior. Com a recessão batendo às portas do país, as empresas passaram a demitir. A cada mês que a economia afundava, o desemprego se mostrava mais presente. No trimestre terminado em agosto, constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desocupação atingiu 8,7%, o nível mais elevado da série histórica da Pnad Contínua.