Em oito anos, o Brasil quer ser o quinto maior mercado consumidor e produtor em audiovisual no mundo. Atualmente, está na décima posição. Para isso, precisa dobrar o número de salas de cinema, triplicar a quantidade de canais de TV por assinatura dedicados à produção nacional, veicular mais longa-metragens na TV aberta e ampliar a participação das distribuidoras nacionais de cinema e de produtoras independentes. As metas foram estabelecidas pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e estão descritas no Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual (PDM), em consulta pública no site da agência. Conforme descrito no documento, em 2020, o Brasil terá 4,5 mil salas de cinema (em 2010, tinha 2.206), todas com projeção digital. A meta é que 220 milhões de espectadores irão por ano ver a telona. A renda bruta de bilheteria total será R$ 3,32 bilhões (duas vezes e meia acima da verificada há dois anos).