Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A prévia da inflação de setembro ficou em -0,37%. Essa é a segunda queda seguida, depois da de agosto, que marcou -0,73%. O preço dos combustíveis teve a maior influência, com destaque para o recuo da gasolina, que teve o impacto negativo mais intenso, com queda de 0,52 pontos percentuais.

As informações se referem ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15, divulgado nesta terça-feira (27) pelo IBGE. Entre os aumentos, estão a alta superior a 8% nas passagens aéreas, que voltaram a subir depois da queda de 12% em agosto.

O grupo Comunicação teve queda de 2,74%. A variação negativa teve o resultado influenciado pela redução nos preços dos planos de telefonia fixa, de -6,58% e de telefonia móvel, de -1,36%,  além da redução de preços nos pacotes de acesso à internet, de -10,57% e nos combos de telefonia, internet e TV por assinatura, de -2,72%.

Já o grupo de Alimentação e bebidas teve recuos nos preços do óleo de soja, de 6,50%; do tomate, que ficou 8,04% mais barato e do leite longa vida, com redução de 12% no preço. Apesar dessa queda em setembro, o preço do leite acumula alta de 58,19% no ano pelo IPCA-15. Os subitens que tiveram alta no grupo foram cebola, com 11,39%, frango em pedaços, de 1,64%, e frutas, que aumentaram 1,33%.

O IPCA-15 mede o poder de compra das famílias com rendimentos entre 1 a 40 salários-mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

Agência Brasil

A maior oferta de alimentos e promoções de eletrodomésticos feitas pelo comércio varejista derrubaram os preços na economia em setembro, o que deflagrou revisões para baixo nas projeções para a inflação e aumento nas apostas de cortes mais agressivos na taxa básica de juros, a Selic, hoje em 5,5% ao ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma deflação de 0,04%, o menor resultado para o mês desde 1998, segundo IBGE. O desempenho surpreendeu analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma inflação de 0,02% no mês. EXPECTATIVAS – Após o resultado, de 37 instituições consultadas, pelo menos 27 reduziram as expectativas para o IPCA este ano. Para 2019, a mediana ficou em 3,30% – abaixo da taxa de 3,42% registrada pelo último Boletim Focus, do Banco Central.
abr 26
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