A direção do SINTE-RN se reuniu com o Secretário Estadual de Educação, Otávio Augusto Tavares, para discutir algumas reivindicações da categoria.

O encontro foi realizado nesta quinta-feira (12) no centro administrativo do Estado.

PCCR
O sindicato reivindicou a proposta da recuperação da Letra viva e normas que possibilitem ao trabalhador alcançar avanços na remuneração e nas questões funcionais.
Professor de Nível Médio Letra A: R$ 1.530;
Para os demais professores: Para licenciatura curta e curta mais 1 ano haverá acréscimo de 15% sobre o valor de R$1.530;
Quem possui nível superior, deve receber um acréscimo de 40% no valor de R$ 1.530, e assim por diante. A jornada de 30h com manutenção do piso salarial também faz parte da proposta.

Projeto de Lei
Os representantes do Sindicato cobraram, ainda, que o Projeto de Lei que trata da reorganização do porte das escolas e do ajuste da função gratificada dos diretores e vices seja encaminhado à assembleia para votação.

Outras questões pendentes
Licenças prêmio: Não existe entendimento entre a diretoria do SINTE e o Secretário. A Promotora de Educação também é favorável à decisão do Governo de negar o direito aos professores de sala de aula.

Implementação de gratificação de títulos e pecuniária: O secretário descartou qualquer possibilidade de negociar estes dois pontos. A justificativa dada é que não existem recursos financeiros suficientes.

Pagamento das parcelas da promoção horizontal que estão atrasadas: Há uma lista com 3.331 professores e outra com 557 professores que têm direito a receber o pagamento. O secretario respondeu que irá à Secretaria de Administração para discutir a questão.

Processo seletivo simplificado e o concurso público: O secretário informou que, até agora, foram convocados 662 professores. Outros 84 serão chamados em breve. Quanto à realização do concurso, o secretário disse que o processo está sendo encaminhado pela Secretaria de Administração. A direção do Sinte reclamou que não foi convocada a participar da comissão de organização e considera o ato um retrocesso.

É esperado que na próxima gestão não se troque tanto de secretário quanto foi na gestão de Vilma de Faria e que a Educação seja tratada de maneira digna e decente.

Fonte: Wallace Maxsuell