A conjuntura financeira nos Estados Unidos, a fraca expansão japonesa e a crise das dívidas soberanas na Europa haviam levado os investidores a direcionarem recursos em massa para economias em franca industrialização, como China e Índia. No entanto, em função da revolta no Oriente Médio e a escalada do preço dos alimentos, o fluxo de capital se inverteu novamente, voltando para as economias mais estáveis.
O rastreador de fundos EPFR Global indica que investidores retiraram 5,45 bilhões de dólares de economias emergentes como China, Índia e Brasil na segunda semana de fevereiro, como mostra reportagem da agência de notícias Associated Press. Os recursos foram destinados a fundos de ativos nas economias avançadas. O movimento representa o maior fluxo de capital em mais de 30 meses.

Só neste ano, as economias desenvolvidas (EUA, Europa e Japão) receberam 47 bilhões de dólares em fundos de ativos, dos quais 29 bilhões foram para os Estados Unidos, segundo a EPFR. No mesmo período, os investidores retiraram 20% dos 95 bilhões de dólares que eles haviam colocado nos mercados emergentes em 2010. Só da China, a retirada chegou a 1 bilhão de dólares.

Deverá ocorrer com a saída e queda de investimentos internacionais desses países,crises econômicas.