Há poucos dias, o instituto Ibope Nielsen Online divulgou estudo que revelou que o número de pessoas que navegam pelas páginas do Facebook no Brasil já supera o do Orkut. Usando método diferente, a Comscore, que também realiza a medição na internet, não ratificou a ultrapassagem, mas confirmou a tendência: em julho, a vantagem do Orkut sobre o rival caiu 20%. É um momento histórico nos breves 7 anos de vida das redes sociais no Brasil, um território desbravado pelo serviço do Google.

O Facebook subiu como um foguete no mercado brasileiro, um comportamento sem precedentes na história do serviço. Em abril de 2009, os acessos ao endereço eram tão raros que o Ibope não conseguia medi-los. Dois anos e quatro meses depois, o site alcançou a marca de 30,9 milhões de visitantes únicos, registrada em agosto pelo Ibope. O Orkut, que agora tem 29 milhões, demorou seis anos e dez meses para chegar ao mesmo patamar.

A briga no segmento de redes tem beneficiado o usuário, favorecido com melhorias e mais atrações nos serviços. Mas o embate traz consigo uma questão sobre o futuro: haverá espaço no mercado brasileiro para dois serviços que, embora não idênticos – sim, eles mantêm diferenças marcantes –, guardam semelhanças?

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