Isso significa que 11,4 milhões dos 190 milhões de habitantes do país moravam em áreas de ocupação irregular e carência de serviços públicos ou urbanização –chamadas pelo IBGE de “aglomerados subnormais”.

No total, o Censo identificou 6.329 favelas e similares no país, que somavam 3,2 milhões de domicílios e estavam distribuídas por 323 municípios. Entraram no levantamento apenas as áreas que concentravam ao menos 51 domicílios nessas condições.

A região Norte foi a que apresentou a maior proporção de pessoas vivendo em favelas, palafitas e similares –12% da população local. Em seguida vêm o Sudeste (7%), o Nordeste (6%), o Sul (2%) e o Centro-Oeste (1%).

Em números absolutos, porém, é o Sudeste que reúne o maior contingente de pessoas vivendo nessas áreas –são 5,9 milhões de moradores, mais da metade do total do país.

Mossoró não está fora deste contexto,o seu grande desenvolvimento econômico traz consigo as mazelas da desigualdade social. Isso claro que nenhum político desta cidade esconde e sabe que existe.Isso com toda certeza será objeto de análise  e fará parte do plano de governo do próximo ocupante do Palácio da Resistência.Isso eu não tenho a mínima dúvida.Mossoró integra um país desigual chamado Brasil. Isso é fato.