Não são apenas os políticos que reclamam do tratamento diferenciado recebido da presidente Dilma Rousseff em comparação ao antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Os sindicatos também lamentam que os dias não são mais tão fáceis como antigamente. Acostumados com os paparicos de um ex-líder sindical, que conhecia os sindicalistas pelo apelido, perguntava pelos filhos e netos, os dirigentes das Centrais tiveram que se acostumar com uma relação protocolar e com uma pauta que desagrada a classe sindical.

Mais oposicionista que a CUT, a Força Sindical tem opiniões ácidas. “Durante este ano, ela reuniu conosco uma vez só, e apareceu de surpresa em um encontro que estávamos tendo com o Gilberto (Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência)”, reclamou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP).