É um verdadeiro dialeto.
Se é miúdo é pixototinho.
Se é pequeno é cotôco.
Se é alto é galalau.
Se é franzino é xôxo.
Tudo que é bom é massa.

Tudo que é ruim é peba.

Rir dos outros é mangar. O bobo se chama leso.E o medroso chama frouxo.

Tá torto é tronxo.Vai sair diz vô chegá. Dar a volta é arrodeio.
Se é longe é o fim du mundu.
Dinheiro é bufunfa. Cabra sem dinheiro é liso.
Pernilongo é muriçoca.
Chicote se chama peia. Quem entra sem licença emburaca. Sinal de espanto é – – vôte!!
Se tá folgado tá foló. Quem tem sorte é cagado. Quem dá furo é fulêro.
Sujeira de olho é remela ou argueiro.
Gente insistente é pegajosa. Agonia é aperreio ou gastura.
Meleca se chama catôta.
Gases se chamam bufa.
Catinga de suor é inhaca.
Mancha de pancada é roncha.
Palhaçada é munganga. Desarrumado é malamanhado.
Pessoa triste é borocoxô.
E então é iapôis. Pois sim é num concordo.
Pois não é estou as ordis. Correr atrás de alguém é dá carrera.
Passear é batê perna.
Fofoca é resenha.
Estouro se chama pipôco.
Confusão é rolo.
Travessura é presepada.
Gente complicada é nó cego.
Paquerar é se inxerir. Distraído é aluado.

Isso é nossa linguagem que aos poucos está sendo esquecida e substituida por novas palavras e girias.Agosto é o mês do folclore brasileiro.