Após atingir a marca de um 1,4 milhão de assinaturas contra o presidente do Senado, abaixo-assinado virtual eleva o volume do recado da sociedade contra o peemedebista. Iniciativa, porém, não tem poder legal

Ao passar de 1,4 milhão de assinaturas e atingir a marca de 1% do eleitorado brasileiro, a petição online que pede o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) dapresidência do Senado ajuda a colocar pressão política no mandato do peemedebista. O recado de parte da sociedade, insatifesta com a escolha de Renan para o cargo, pode gerar um movimento dentro da Casa que resulte em um processo contra o senador alagoano no Conselho de Ética.

Apesar de ressaltar que o abaixo assinado hospedado na rede Avaaz não tem poder legal para retirar o peemedebista do cargo, o juiz eleitoral Marlon Reis, um dos coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), coletivo de entidades que reuniu o número necessário de assinaturas para a Lei da Ficha Limpa tramitar, a discussão em torno do assunto não perde seu valor pois pode ser importante no futuro, caso algum processo contra o senador seja aberto.

“Ainda que só pela petição um senador não seja obrigado a sair, ela tem um valor político muito importante. Ela provoca o Senado e a classe política. O processo de cassação em si também é político”, disse, em entrevista ao Congresso em Foco. (Congresso em Foco)