O  Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) está investindo R$ 210 milhões na construção do O  Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) está investindo R$ 210 milhões na construção do Perímetro Irrigado Santa Cruz-Apodi, que engloba as regiões das Chapadas da Borborema e do Apodi, no Rio Grande do Norte. A obra deve ampliar a oferta de áreas irrigantes nos municípios englobados pelo projeto, somando pouco mais de 4 mil hectares. Do total de lotes a ser licitado, os pequenos produtores serão maioria. De acordo com o diretor geral do Dnocs, Emerson Fernandes, 60% dos lotes serão destinados aos pequenos. São unidades com até 18 hectares que passarão contar com água para irrigação.

Os perímetros têm como característica principal o fornecimento constante de água a unidades produtivas, em áreas que têm solos agricultáveis para serem utilizados de forma intensiva. O Santa Cruz-Apodi será o 38º perímetro instalado pelo órgão no país. O anúncio de que os pequenos produtores terão prioridade na licitação dos lotes foi anunciado pelo diretor geral do Dnocs, durante o XI Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados , evento promovido pelo Sebrae/RN e Associação Norte-rio-grandense de Criadores e reuniu cerca de cinco mil pecuaristas de todos os estados da região até este fim de semana no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN).Irrigado Santa Cruz-Apodi, que engloba as regiões das Chapadas da Borborema e do Apodi, no Rio Grande do Norte. A obra deve ampliar a oferta de áreas irrigantes nos municípios englobados pelo projeto, somando pouco mais de 4 mil hectares. Do total de lotes a ser licitado, os pequenos produtores serão maioria. De acordo com o diretor geral do Dnocs, Emerson Fernandes, 60% dos lotes serão destinados aos pequenos. São unidades com até 18 hectares que passarão contar com água para irrigação.

Os perímetros têm como característica principal o fornecimento constante de água a unidades produtivas, em áreas que têm solos agricultáveis para serem utilizados de forma intensiva. O Santa Cruz-Apodi será o 38º perímetro instalado pelo órgão no país. O anúncio de que os pequenos produtores terão prioridade na licitação dos lotes foi anunciado pelo diretor geral do Dnocs, durante o XI Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados , evento promovido pelo Sebrae/RN e Associação Norte-rio-grandense de Criadores e reuniu cerca de cinco mil pecuaristas de todos os estados da região até este fim de semana no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN).

Serão três tipos de lotes, sendo empresariais, técnicos agrícolas e uma parte para pequenos produtores. As maiores áreas ficarão com grandes empresas e terão entre 40 e 80 hectares. Já os lotes técnicos possuem área entre 15 e 18 hectares. Os que são destinados aos pequenos têm de 8 a 12 hectares, em média. “Somando os pequenos e os técnicos, teremos a maior parte dos lotes licitados voltada para pequenos produtores”, afirma Emerson Fernandes, estimando que o cerca de 25% do resultado econômico desse perímetro virá da pecuária.

Historicamente, os perímetros priorizaram a produção vegetal, mas, nos últimos três anos, o cenário vem se alterando e produção animal também ganhou espaço, embora timidamente. Somente no ano passado, a utilização direta ou indiretamente das áreas irrigáveis para criação de animais, sobretudo bovinos e ovinocaprinos, somou 10% da produtividade dos perímetros no Nordeste. “A pecuária acrescentar à produção vegetal porque os perímetros têm todas as condições propícias a essa atividade”, justificou o diretor.

A obra do perímetro consiste na construção de canais e tubulações para levar água da barragem de Santa Cruz até cada um dos lotes. A construção deverá ser finalizada no fim de 2015, quando os lotes serão abertos para licitação. Emerson Fernandes acredita que o perímetro Santa Cruz mude a realidade da região, que sofre com os efeitos da estiagem, e aponta o exemplo de dois perímetros no estado do Ceará, o Jaguaribe-Apodi e o Tabuleiro de Russas, que, em 201, foram responsáveis por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) cearense e, no ano passado, por 4%. “Num período de seca como esse, o perímetro é uma boa solução”.

fonte: Assessoria