* * * O dólar comercial abriu em forte alta nesta terça-feira (18), chegando a valer R$ 2,187 para a venda. O Banco Central, então, anunciou dois leilões de venda de dólares, para conter a alta da moeda. Por volta das 13h45, o dólar caía 0,14%, para R$ 2,163 na venda (siga a cotação do dólar). Os investidores estavam preocupados com a reunião do Banco Central dos Estados Unidos, o Fed, que pode diminuir um estímulo mensal de US$ 85 bilhões -a medida reduziria a quantidade de dólares circulando no mercado. Para conter a alta da cotação no país, o Banco Central anunciou dois leilões equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. No primeiro, foram vendidos 60 mil contratos, movimentando US$ 2,995 bilhões; no segundo, foram vendidos pouco mais de 30 mil, a US$ 1,504 bilhão. Na véspera, o BC já tinha atuado no mercado com um leilão de venda de dólares, que movimentou US$ 1,957 bilhão. A cotação tinha atingido o nível de R$ 2,17. Analistas dizem acreditar que os investidores estão testando a tolerância do Banco Central a um dólar mais valorizado. * * *

* * * Um dia após a onda de protestos que levou mais de 200 mil às ruas de todo o País, cidades de pelo menos seis Estados brasileiros reduziram o valor da tarifa do transporte público. Foram oito municípios ao todo: Blumenau (SC), João Pessoa (PB), Foz do Iguaçu e Curitiba (PR), Recife (PE), Cuiabá (MT), Porto Alegre e Pelotas (RS). Em São Paulo, onde o protesto reuniu mais de 60 mil pessoas , o prefeito Fernando Haddad sinalizou sobre a possibilidade de reduzir a tarifa. Em reunião do Conselho da Cidade com a presença de membros do Movimento Passe Livre (MPL) nesta terça-feira (18), Haddad, embora não tenha anunciado nada de concreto, afirmou que a decisão sobre a revisão do reajuste do preço da passagem é política . O grupo pede que o valor passe de R$ 3,20 para R$ 3,00. * * *

* * * O líder do Democratas no Senado, José Agripino, disse que o governo federal precisa urgentemente ouvir o clamor das manifestações populares que ocorrem em todo país. Desde a semana passada, milhares de brasileiros em 12 capitais saem às ruas para reivindicar. Os temas são os mais variados: vão desde a redução da tarifa do transporte coletivo até o protesto contra a corrupção e a impunidade no Brasil. “O governo precisa entender a insatisfação popular e adotar providências para fazer das prioridades da sociedade as suas. É o que a oposição quer: colaborar para que os anseios da sociedade sejam atendidos”, frisou o senador pelo Rio Grande do Norte. Uma onda de protestos tomou conta das principais capitais do país nessa segunda-feira (17). Em Brasília, cerca de cinco mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios e ocuparam a cúpula do Congresso Nacional. As manifestações, que também criticam o excesso de gasto público com a construção das obras para as copas da Confederação e do Mundo em 2014, reuniram brasileiros até mesmo fora do país. * * *