Fifa está desconcertada diante da violência e constatação que o Brasil não é só o País do futebol

 

A Fifa ficou irritada com a demora da presidente Dilma Rousseff em se pronunciar e tomar medida para garantir a segurança da Copa das Confederações e só aceitou manter o torneio por enquanto no País depois que recebeu garantias de que até o Exército poderia ser convocado para proteger os estádios e das declarações da presidente em rede nacional pedindo que os manifestantes respeitem os estrangeiros. Mas, para a Copa de 2014, a Fifa avisa: ou muita coisa muda, ou não há como pensar em chegar ao País com 32 seleções e 600 mil turistas estrangeiros.

Depois de dias de um mal-estar entre governo e Fifa por conta da falta de segurança, a entidade optou por elogiar o pronunciamento de Dilma na televisão, em que a presidente indicou que não irá tolerar a violência. Naquele momento, o governo havia dado garantias de que o efetivo de policiamento seria incrementado em 30%, o que tranquilizou a entidade.

No seu discurso, a presidente pediu que os brasileiros recebam os estrangeiros “com carinho” e insistiu que não haveria espaço para perder a Copa, o que foi interpretado pela Fifa como um compromisso do governo de que a promessa de segurança extra seria cumprida. “O futebol é símbolo de paz entre povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa”, completou Dilma.