Dorival Júnior será o novo treinador da seleção brasileira. O técnico comunicou sua decisão à diretoria do São Paulo neste domingo, após convite de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. O anúncio deve ocorrer até quarta-feira.

Principal alvo da CBF depois da demissão de Fernando Diniz, Dorival Júnior recebeu os primeiros contatos de Ednaldo nos últimos dias e gostou do que ouviu. O técnico sempre teve o sonho de treinar a Seleção e ficou balançado com a oportunidade.

Apesar da insegurança por causa das disputas políticas na CBF, Dorival Júnior aceitou o convite para treinar o Brasil no ciclo da próxima Copa do Mundo.

A CBF irá pagar ao São Paulo a multa rescisória, equivalente a três salários do técnico (o que dá algo em torno de R$ 4 milhões). Já a assinatura do contrato e anúncio oficial devem esperar um pouco mais e sair só a partir do meio da semana ou mais para o fim. É que nesta segunda começa a passagem dos membros da comitiva da Fifa e da Conmebol ao Brasil.

Carreira de Dorival Júnior

Desde 2002, Dorival já contabiliza 25 trabalhos em clubes, todos do Brasil. O período entre 2007 e 2010 foi fundamental para ele passar a ser considerado um dos principais técnicos do país. Foi quando chegou à final do Paulista-07 com o São Caetano e ao quinto lugar do Brasileiro-08 com o Cruzeiro. Também venceu a Série B com o Vasco em 2009 e, no ano seguinte, comandou o Santos de Neymar e Paulo Henrique Ganso nas conquistas do Paulista e da Copa do Brasil.

Após período sabático entre 2019 e 2022, quando ficou sem comandar clubes por dois anos e sete meses para tratar um câncer de próstata e cuidar de problemas pessoais, Dorival retomou a carreira com resultados que falam por si. Foi campeão da Libertadores e da Copa do Brasil com o Flamengo em 2022 e de novo da Copa do Brasil com o São Paulo, no ano passado.

Ele assume o lugar de Fernando Diniz, que ocupava o cargo de forma interina. O técnico do Fluminense ainda tinha contrato até junho, mas foi demitido diante do sexto lugar da seleção nas Eliminatórias e da pressão por uma reação imediata.

O Globo

O adeus a Zagallo já tem dia e horário para acontecer. O único tetracampeão mundial será velado neste domingo (7/1), na sede da CBF, na Barra da Tijuca. O velório está previsto para começar às 9h30 (horário de Brasília) e será aberto ao público.

Em seguida, às 16h, será feito o sepultamento no Cemitério São João Batista. Presente em quatro dos cinco títulos mundiais, Zagallo era apaixonado pela Seleção Brasileira.

Zagallo estava internado desde o dia 26 de dezembro no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, no Rio. Em razão de sua saúde fragilizada e idade avançada, acabou não resistindo.

A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Ele já havia sido hospitalizado na segunda metade de 2023 por 22 dias para tratar de uma infecção urinária. Na ocasião, ele publicou um vídeo em suas redes sociais com a legenda “o Velho Lobo está on”.

Após o velório, o corpo de Zagallo será levado ao Cemitério São João Batista, que fica em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Serão, pelo menos, 20km de distância da sede da CBF ao local onde ele será enterrado.

Metrópoles

 

Foto: Catherine Ivill/Getty Images

O futebol feminino tem uma nova dona: a Espanha. Neste domingo (20), as espanholas venceram a Inglaterra por 1 a 0 na final da Copa do Mundo Feminina, no Estádio Olímpico de Sydney, na Austrália, e conquistaram pela primeira vez o Mundial.

A lateral-esquerda Olga Carmona fez o gol da vitória da Fúria. Aos 29 minutos do primeiro tempo, ela recebeu passe da atacante Mariona Caldentey e finalizou cruzado de dentro da área. A goleira inglesa Mary Earps não conseguiu fazer a defesa e viu a bola morrer no fundo das redes.

A Espanha ainda teve um pênalti na partida, aos 24 minutos do segundo tempo, após toque de bola na mão da defesa inglesa. Contudo, a meia Jennifer Hermoso perdeu a cobrança, defendida por Earps.

A Espanha se torna o segundo país a conquistar títulos de Copa tanto no masculino quanto no feminino. A Alemanha é tetra no masculino e bicampeã no feminino.

Itatiaia

 

 

 

 

 

02
ago

Eliminada

Postado às 19:40 Hs

Foto: William West /AFP

A Seleção Brasileira de Futebol Feminino disse adeus a Copa do Mundo. Nesta quarta-feira (2), a equipe liderada pela Rainha Marta, ficou no empate sem gols com a Jamaica, terminando apenas na terceira colocação no Grupo F da competição. No outro jogo do dia a França goleou Panamá pelo placar de 5 a 2.

França e Jamaica avançaram para as oitavas de final da Copa do Mundo, enquanto Brasil e Panamá foram eliminados da competição que está sendo disputada na Austrália e Nova Zelândia.

Foi a pior campanha da Seleção Brasileira na história dos Mundiais. Em três jogos foram uma vitória diante do Panamá, derrota para França e empate com a Jamaica.

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O governo do presidente Lula (PT) decidiu, nesta sexta-feira (14), que dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo feminina serão ponto facultativo para funcionários públicos.

Os servidores poderão se ausentar durante a partida e até duas horas após o seu término. A equipe brasileira disputará três jogos nesta primeira fase, mas só um cai no final de semana —dia 29, contra a França.

O primeiro jogo está marcado para segunda-feira (24), às 8h, contra o Panamá.

Trata-se da primeira vez que ocorre ponto facultativo no campeonato disputado pelas mulheres —algo tradicional na Copa do Mundo de equipes masculinas.

A decisão foi tomada por Lula nesta sexta, após uma demanda da ministra Ana Moser (Esporte). A portaria deve sair na próxima semana, assinada pela ministra Esther Dweck (Gestão).

Folha

A Fifa mostrou pela primeira vez nesta quinta-feira 18 a logomarca oficial da Copa do Mundo de 2026. A Copa terá como lema “Nós somos 26”. O slogan já é utilizado nas campanhas de promoção do evento.

O desenho tem o número 2, posicionado acima do número 6. Os algarismos estão atrás de uma imagem da taça da Copa. A entidade máxima do futebol mundial promoveu evento em Los Angeles, nos EUA. O país é uma das sedes da Copa de 2026, junto com México e Canadá. Ronaldo Fenômeno foi o principal convidado. O bicampeão mundial participou do lançamento da identidade visual do torneio.

DIFERENÇAS DA COPA DE 2026

– Será primeira Copa do Mundo com 48 seleções. A Fifa irá expandir o torneio pela primeira vez desde 1998.

– A divisão entre três países-sede é inédita. A Copa só aconteceu em dois países uma vez, em 2002, no Japão e na Coreia do Sul.

– A Copa terá 104 jogos, número recorde. A edição de 2022 teve 64 partidas.

– As seleções serão divididas em 12 grupos de quatro equipes. Os dois primeiros colocados de cada chave e os oito melhores terceiros colocados avançam ao mata-mata, na fase 16-avos de final.

Folhapress

O gol de Richarlison contra a Sérvia, na vitória por 2 a 0 na estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar, foi eleito em votação popular o mais bonito do torneio. O anúncio foi feito nesta sexta-feira 23 pelos perfis oficias da Copa nas redes sociais.

Na jogada, Vinicius Junior carrega pela esquerda do ataque e cruza com estilo. Richarlison domina, a bola sobe e, sem deixar cair, ele arremata de voleio para dar números finais ao jogo. Antes, o próprio atacante havia aberto o placar em lance de oportunismo, ao aproveitar rebote na área.

Os outros candidatos a gol mais bonito eram Salem Al-Dawsari, da Arábia Saudita (gol que fez o placar ficar 2 a 1 na Argentina); Cody Gakpo, da Holanda (1 a 0 no Equador); Enzo Fernandez, da Argentina (2 a 0 no México); Vincent Aboubakar, de Camarões (3 a 2 na Sérvia); Luis Chavez, do México (2 a 0 na Arábia Saudita); Mbappé, da França (3 a 0 na Polônia); Richarlison, de novo (3 a 0 na Coreia); Paik Seung-Ho, da Coreia (4 a 1 no Brasil); e Neymar, do Brasil (1 a 0 na Croácia).

O Brasil acabou eliminado da Copa ao perder nos pênaltis para a Croácia, após empate em 1 a 1 na prorrogação. O técnico Tite deixou o comando da seleção, e a CBF deve definir em janeiro o novo treinador do país. A Argentina foi a campeã.

18
dez

Números da Copa do Mundo do Catar 2022

Postado às 20:26 Hs

Foto: AFP

 

Copa do Mundo do Catar foi a última edição de Mundial que contou com o formato de 32 seleções. A partir de 2026, o número de participantes vai subir para 48 equipes que vão entrar em campo em busca do título.

Além do tricampeonato da Argentina, o Catar se despede do Mundial com números e marcas históricas – algumas inéditas – entre as edições que contaram com esse formato atual, vigente desde 1998.

Após 64 jogos, 172 gols foram registrados no Catar. É a maior marca na história das Copas e supera 2014 e 1998 (171 cada). A média final é de 2,69 gol por jogo. A maior média é a da edição de 1954, que teve 5,38 gols registrados por partida.

Foto: HEULER ANDREY/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

A Argentina venceu a França nos pênaltis neste domingo (18), após empate por 3 a 3 no tempo normal, e se tornou campeã da Copa do Mundo do Catar. Os argentinos não ganhavam um mundial desde 1986, há 36 anos, quando bateram a Alemanha na final por 3 a 2 na Copa do México.

O triunfo diante da França levou a Argentina ao terceiro título em Copas do Mundo. Agora, “os hermanos” ultrapassam França e Uruguai, que têm dois troféus cada, e ficam atrás apenas de Brasil, com cinco, e de Alemanha e Itália, ambas com quatro conquistas.

O título da Argentina também marca a volta da taça para a América do Sul. O último campeão do continente havia sido o Brasil, quando ganhou o penta em 2002. Desde então, os europeus emplacaram cinco Copas do Mundo seguidas – a última em 2018, com a França.

CNN Brasil

Foto: Reuters

A Copa do Mundo irá coroar neste domingo, 17, um novo tricampeão. A partir do meio-dia (horário de Brasília), Argentina e França decidem o Mundial do Catar, e quem vencer entrará para o seleto grupo de seleções com ao menos três conquistas. Apenas Brasil (campeão cinco vezes), Alemanha (4) e Itália (3) já atingiram esse feito.

Liderada pelo genial Lionel Messi, que fará diante de quase 90 mil presentes no Estádio Lusail sua última partida na história das Copas do Mundo, a Argentina volta a uma decisão após oito anos em busca de um título que não vem desde 1986. “Espero que, se for o último jogo de Messi, possamos ganhar a taça. Seria magnífico”, declarou o técnico Lionel Scaloni, certamente resumindo o desejo de milhões de torcedores.

A França, por sua vez, tenta se firmar como grande seleção deste início de século. Campeã em 1998, vice em 2006 e melhor do mundo novamente há quatro anos, a equipe do técnico Didier Deschamps tem no indomável Kylian Mbappé e no cerebral Antoine Griezmann suas principais armas para conter o ímpeto argentino e reinar soberana no futebol mundial.

Os europeus têm na lembrança o bom resultado da última Copa, quando França e Argentina se enfrentaram em um grande jogo nas oitavas de final. Na ocasião, os franceses venceram por 4 a 3 e eliminaram os argentinos. Sete jogadores daquele grupo estarão à disposição no jogo deste domingo.

ARGENTINA X FRANÇA

ARGENTINA – Emiliano Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Acuña (Tagliafico); De Paul, Paredes, Enzo Fernández e Mac Allister; Messi e Julián Álvarez. Técnico: Lionel Scaloni.

FRANÇA – Lloris; Koundé, Varane, Konaté (Upamecano) e Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot (Fofana), Dembélé, Griezmann e Mbappé; Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

ÁRBITRO – Szymon Marciniak (POL).

HORÁRIO – 12h (de Brasília).

LOCAL – Estádio Lusail, no Catar.

ONDE ASSISTIR – Globo, SporTV, Fifa+ e CazeTV.

Terra

Foto: BAGU BLANCO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

 

Croácia venceu Marrocos pelo placar de 2 a 1 neste sábado (17), no estádio Internacional Khalifa, e conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo do Catar.

Algoz do Brasil, a seleção europeia abriu o placar logo no início da partida com o jovem zagueiro Gvardiol, mas viu o defensor marroquino Dari empatar o jogo minutos depois. O gol da vitória croata veio ainda no primeiro tempo, com o atacante Mislav Orsic.

Com o triunfo, os croatas alcançam sua segunda melhor campanha em Copas, ficando atrás apenas de 2018, quando foram vice-campeões no Mundial da Rússia.

A Croácia também ficou em terceiro lugar em 1998, na Copa do Mundo disputada na França. Na ocasião, o atacante Davor Suker foi o artilheiro da competição com seis gols – a única edição em que o país teve o maior goleador do torneio.

Argentina e França decidem o título neste domingo, a partir das 12h.

CNN Brasil

Foto: Getty Images

Argentina e Croácia fazem nesta terça-feira (13) a primeira semifinal da Copa do Mundo do Catar. O confronto está marcado para 16h (de Brasília), no estádio Lusail. Quem chegar à final terá como adversário o vencedor de França x Marrocos, jogo da outra semifinal.

A Argentina não sabe o que é ser eliminada na semifinal da Copa do Mundo. Foram quatro disputas e quatro classificações para a final. Contra a Croácia, a meta é alcançar a quinta decisão na busca pelo primeiro título no último ato de Lionel Messi, que se despede da Copa do Mundo.

O caminho dos hermanos até a semifinal é de evolução. Derrotada na estreia pela Arábia Saudita, venceu México e Polônia para avançar com a melhor campanha do Grupo C. Nas oitavas de final, vitória sobre a Austrália em um jogo sem grande dificuldades, cenário que não se repetiu nas quartas. Após abrir 2 a 0 contra a Holanda, os argentinos cederam o empate no último lance do jogo, sofreram na prorrogação, mas extravasaram após vitória nos pênaltis.

A Croácia, por sua vez, chega à semifinal tendo vencido apenas uma partida das cinco disputadas. Na primeira fase, terminou em segundo lugar no Grupo F, liderado por Marrocos. Empatou sem gols com os africanos e com a Bélgica, e goleou o Canadá, por 4 a 1. Nas oitavas, eliminou o Japão nos pênaltis após empate por 1 a 1 em 120 minutos, roteiro idêntico ao das quartas, quando desbancou o favorito Brasil.

O retrospecto geral do duelo Argentina x Croácia é equilibrado. Em cinco jogos, foram duas vitórias para cada lado e um empate. Em Mundiais, houve duas partidas. Na fase de grupos da Copa de 1998, os argentinos venceram por 1 a 0. Na primeira fase da Copa da Rússia, em 2018, a Croácia aplicou um contundente 3 a 0. Essa foi a última partida entre as seleções, considerando amistosos e quaisquer competições.

Com informações de ge

Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Pouco tempo depois da eliminação do Brasil para a Croácia nos pênaltis nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, o técnico da seleção, Tite, anunciou nesta sexta-feira (9) que deixará o cargo após seis anos de trabalho.

O treinador já havia expressado seu desejo de encerrar sua trajetória no comando da equipe brasileira ao fim do Mundial e se despediu durante entrevista coletiva. “Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo. Fim de ciclo. Eu já havia colocado há mais de um ano e meio, não sou um cara de duas palavras. Não estava jogando para ganhar e depois fazer drama para ficar, quem me conhece sabe”, declarou ele.

O ex-técnico do Corinthians foi contratado em 2016 e somou eliminações nas duas últimas Copas que participou nas quartas de final, além de não ter conquistado o hexacampeonato.

Segundo Tite, o ciclo acabou, “como eu tinha colocado anteriormente, já coloquei já mais de um ano e meio”. “Foi um processo. A Copa anterior (2018) foi um processo de recuperação de formação da equipe e agora teve uma sequência inteira. O desempenho vocês fazem a avaliação, está à mostra”, acrescentou. Durante a coletiva, ele ainda fez questão de ressaltar que toda a equipe é responsável pela derrota e que não há um indivíduo a quem possa ser atribuída a culpa. “Não coloquem herói ou vilão no esporte, porque não tem”, concluiu.

De acordo com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, as negociações com um novo comandante só serão realizadas a partir de janeiro. Até o momento, não há nenhuma em andamento, apesar da imprensa brasileira especular possíveis substitutos de Tite, como Mano Menezes, Dorival Júnior e Abel Ferreira.

ANSA

Adrian DENNIS / AFP

 

O Brasil está eliminado da Copa do Mundo do Qatar 2022. A seleção perdeu para a Croácia nos pênaltis após empate em 1 a 1 na prorrogação na tarde de hoje (9), no estádio Cidade da Educação. Os gols foram marcados por Neymar e Petkovic, ambos já na prorrogação.

A derrota representou a continuidade de um jejum que já dura desde a Copa de 2002: o Brasil não consegue passar por adversários europeus nas quartas de final do Mundial. A seleção caiu para a Holanda em 2006, para a França em 2010 e para a Bélgica em 2018.

A partida foi bastante disputada durante, com a Croácia dando poucos espaços para o Brasil e conseguindo sair na criação de jogadas, sobretudo pelo lado direito com Juranovic ou com Modric recuando para armar. O Brasil encontrou poucos espaços e parou no goleiro Livakovic ao longo dos 90 minutos.

Na prorrogação, brilhou a genialidade do craque do time: Neymar tabelou duas vezes, invadiu a área, driblou o goleiro e marcou o gol do 1 a 0 no fim do primeiro tempo da prorrogação. A Croácia seguiu lutando e empatou perto do fim da segunda etapa da prorrogação: Petkovic finalizou em cruzamento de Orsic, a bola desviou no joelho de Marquinhos e matou Alisson.

Com o resultado, a Croácia avançou para a semifinal da Copa do Mundo do Qatar 2022 e terá pela frente o vencedor entre Argentina e Holanda, que se enfrentam hoje (9), às 16h. Os croatas voltam a campo na próxima terça-feira (13), às 16h.

Muita dificuldade

O primeiro tempo do Brasil foi aquém do esperado. A Croácia teve domínio no meio-campo, dividiu a posse de bola e cedeu poucos espaços ao time de Tite. Em compensação, o goleiro Alisson também não trabalhou na etapa inicial.

O Brasil teve Casemiro abaixo do desempenho ideal. Em contrapartida, Modric brilhou pela Croácia e ditou o ritmo. O jogador do Real Madrid recuou para buscar a bola e abriu terreno para os croatas.

Vini Jr foi o melhor do Brasil e travou duelo pessoal com Juranovic, lateral-direito da Croácia. Juranovic tentou segurar Vini indo muito ao fundo, mas o atacante ganhou alguns embates individuais e foi a válvula de escape.

Goleiro salva

O Brasil voltou num ritmo melhor para a etapa final. No primeiro minuto, Gvardiol desviou contra um cruzamento de Raphinha e obrigou Livakovic a fazer grande defesa. Aos 3, Neymar parou na defesa e Vini Jr em Livakovic. Na origem da jogada, Juranovic tocou com o braço na bola, mas o lance foi invalidado e o pênalti não foi marcado.

No minuto 9, Richarlison fez boa jogada individual e deixou Neymar na cara do gol, mas o camisa 10 parou de novo no goleiro Livakovic. Tite trocou os pontas e colocou Antony e Rodrygo para as saídas de Raphinha e Vini Jr e o Brasil seguiu em cima. Aos 20, Lucas Paquetá aproveitou erro da defesa e outra vez Livakovic fez milagre.

Com 30 jogados, nova oportunidade clara para o Brasil com Neymar, que parou no paredão Livakovic após bom passe de Rodrygo. Aos 35, Rodrygo serviu o sumido Paquetá, mas o chute foi no meio. No fim, a seleção tentou, mas 0 a 0 persistiu. E a Croácia terminou o tempo regulamentar com mais posse de bola (44 x 42%). E foi para a quinta prorrogação nos últimos seis jogos eliminatórios de Copa.

UOL

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Após a goleada por 4 x 1 sobre a Coreia do Sul, o Brasil se prepara para enfrentar a Croácia pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. Buscando o hexacampeonato no país asiático, a Seleção conta com um fantasma na fase atual.

Isso porque, nos Mundiais de 2006, 2010 e 2018, a Canarinho foi eliminada nesta altura da competição. Somente em 2014, jogando em casa, nossos representantes foram às semis, mas acabaram caindo para a Alemanha.

No Catar, a Seleção chega a esta fase com muito mais favoritismo do que nos anos anteriores. Em 2006, o adversário foi a França, de Zidane e Henry, que chegou até a final, mas perdeu nos pênaltis para a Itália. Em 2010, a derrota foi para a Holanda, de Robben e Sneijder, que também chegou à decisão, mas foi derrotada para a Espanha.

O algoz em 2018 foi a Bélgica, que contava com Lukaku, De Bruyne e Eden Hazard em grande fase na Europa.

Escalação brasileira

Tite deve ter o mesmo time que goleou a Coreia do Sul nas oitavas de final da Copa do Mundo. A única dúvida fica por conta da lateral-esquerda, já que Alex Sandro ainda deve passar por uma avaliação do departamento médico. Com isso, Danilo deve fechar o quarteto de zaga. Tirando o defensor, Gabriel Jesus e Alex Telles, o comandante terá a equipe inteira à disposição.

Os pendurados do Brasil são Éder Militão, Bruno Guimarães e Fred. Vale lembrar que, caso estes jogadores recebam o cartão amarelo, estão fora das semifinais, em uma eventual classificação da Seleção Brasileira. Entretanto, caso não entrem para a caderneta do árbitro, os atletas chegam à próxima fase sem advertências, já que a Fifa zera os cartões após as quartas.

Metrópoles

Por Carlos Newton

Se anda estivesse por aqui, nosso amigo Nelson Rodrigues estaria radiante. Escreveria uma crônica atrás da outra, à sombra das chuteiras imortais, para nos revelar que os deuses do futebol estão mesmo ajudando o Brasil em mais uma Copa do Mundo.

Nem sempre foi assim. Os deuses do futebol nos abandonaram em 1950, em pleno Maracanã, levando o grande jornalista e dramaturgo a estabeleceu a relação entre a derrota de 50 e o “complexo de vira-latas”, expressão criada por ele e que será para sempre lembrada.

ESCREVEU NELSON – “Por ‘complexo de vira-latas’ entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos ‘os maiores’ é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos em 1996? Porque, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo.”

Nessa crônica, Nelson acrescentou: “Eis a verdade, amigos: desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa a crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande.”

“Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: – e perdemos da maneira mais abjeta”.

EM BUSCA DO HEXA – Depois disso, Nelson Rodrigues assistiu ao Brasil se tornar tricampeão, com o melhor time de História e o maior Atleta do Século. Mas não estava mais conosco para celebrar o tetra e o penta, e agora para sonhar com o hexacampeonato.

“Não me venham dizer que o escrete é apenas um time. Não. Se uma equipe entra em campo com o nome do Brasil e tendo por fundo musical o hino pátrio – é como se fosse a pátria em calções e chuteiras, a dar botinadas e a receber botinadas”, escreveu o cronista.

Nesta Copa em andamento, Nelson Rodrigues estaria escrevendo textos admiráveis, para revelar que os deuses do futebol estão ajudando a seleção brasileira, mais uma vez. Nos colocaram numa chave moleza, contra Sérvia, Suíça e Camarões. Depois, nas oitavas de final, a Coreia do Sul. Em seguida, a Croácia… Se não são os deuses, o que seria?

05
dez

Homenagem a Pelé

Postado às 20:03 Hs

Foto: Reprodução/Fifa/ Twitter

 

A Seleção Brasileira prestou uma homenagem a Pelé após a vitória sobre a Coreia do Sul por 4 a 1, nesta segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Os jogadores levaram uma faixa com uma foto e o nome do Rei para o gramado do Estádio 974. Também após a partida, Neymar e Vinicius Júnior conversaram com a TV Globo e mandaram uma mensagem para o Rei:

“É difícil falar sobre o momento que o Pelé está passando, mas eu desejo todas as melhores coisas para ele. Espero que ele fique bem de saúde o mais rápido possível e que ele possa, pelo menos, estar confortável com a vitória, coma faixa no final, que dedicamos a ele”, disse Neymar.

“Mandar um forte abraço para o Pelé, que está precisando de muita força da gente. Essa vitória vai para ele, que tudo ocorra bem e que ele possa sair dessa situação, e possamos ser campeões por ele”, disse Vini.

Vale lembrar que Pelé foi diagnosticado com uma infecção respiratória, que já é tratada com antibióticos, na última semana. A internação também está servindo para reavaliar o tratamento que faz contra o câncer. O Rei do Futebol luta contra um tumor no intestino desde 2021 e teve metástases diagnosticadas no início deste ano.

Em tempo: Com a goleada sobre a Coreia, o Brasil garantiu vaga para enfrentar a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo. As duas seleções se enfrentam na próxima sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Estádio Cidade da Educação.

O Dia

Reprodução Uol 

Cerca de três horas antes da publicação deste relato, o ônibus da seleção brasileira chegava ao estádio 974 para o duelo das oitavas de final da Copa do Mundo contra Coreia do Sul que terminaria em 4 a 1 para o time de Tite.

De dentro do veículo, em alto e bom som, os jogadores entoavam de músicas de torcida aos pagodes preferidos do grupo. Depois de um susto na derrota para Camarões, o ônibus ressoava que “quem cultiva a semente do amor, segue em frente e não se apavora”. E foi esperando sua hora de brilhar e encantar o povo brasileiro que a seleção entrou em campo.

“Às vezes, a felicidade demora a chegar”, ouvia-se no ônibus, mas contra a Coreia não foi uma dessas vezes. O Brasil abriu o placar cedo com Vini Jr e logo depois viu Neymar ampliar de pênalti. Aos 12 minutos da primeira etapa, o Brasil já tinha “mandado essa tristeza embora”.

“Guerreiro” que “não foge da luta”, Richarlison marcou o terceiro da seleção, e Paquetá, ainda no primeiro tempo, fez o quarto para mostrar que era mesmo “dia de sol” e que o tempo não iria fechar.

O segundo tempo foi mero coadjuvante do show da primeira etapa. Ainda que a Coreia tenha diminuído o placar, “ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer”.

Com a vitória, o Brasil está nas quartas de final e terá pela frente a Croácia nesta sexta-feira (9), às 12h, no estádio Cidade da Educação. Se depois da derrota na fase de grupos a seleção “acreditou que um novo dia iria raiar”, agora o povo brasileiro aguarda “a sua hora chegar”.

Arrasador

Os primeiros minutos do Brasil contra a Coreia do Sul foram de manual. Em 12 minutos, o time de Tite já tinha 2 a 0 no placar e a vaga encaminhada às quartas de final da Copa do Mundo. Diferentemente das partidas diante de Sérvia, Suíça e Camarões, a etapa inicial foi perfeita. O retorno de Neymar após lesão no tornozelo foi fundamental.

Aos 6 minutos, Raphinha brilhou pela primeira vez na Copa. Ele tabelou, driblou, foi à linha de fundo e cruzou para trás. A bola passou por Neymar e Richarlison e chegou limpa para Vini Jr. Gelado, o atacante bateu colocado no canto. 1 a 0.

Logo depois, no minuto 12, Richarlison se antecipou a Jung Woo-Young e foi chutado dentro da área. Neymar pegou a bola e, com a tradicional categoria, rolou no canto direito para fazer 2 a 0. O goleiro Kim Seung-Gyu começou do lado esquerdo da linha, pulou de um lado para o outro, mas acabou de joelhos, longe da bola.

O baile continuou e, com 28 jogados, o Brasil fez um golaço. Richarlison dominou e fez embaixadinhas com a cabeça. Depois do Pombo virar foca, Casemiro acionou Marquinhos, que tocou para Thiago Silva. O capitão, como um verdadeiro meia, pifou para Richarlison. O camisa 9 começou e terminou a jogada com uma finalização certeira de canhota. 3 a 0.

Insaciável, o Brasil fez o quarto aos 35′. Neymar puxou o contra-ataque, lançou Vini Jr e o malvadão cruzou com categoria para Lucas Paquetá invadir a área e bater bonito, de direita. 4 a 0 no intervalo.

Foi a primeira vez que o Brasil fez quatro gols no primeiro tempo desde 1954, na vitória por 5 a 0 sobre o México, na Copa do Mundo da Suíça.

Ritmo cai

Mesmo com a goleada da etapa inicial, o Brasil voltou do intervalo com o mesmo time, inclusive com Neymar, que lutou contra o tempo para se recuperar de lesão no tornozelo direito. A amarelinha manteve a alta criação de chances, mas naturalmente não manteve o ritmo do primeiro tempo. As principais chances foram de Raphinha, que segue sem marcar gols na Copa.

Sem ser muito exigido pela Coreia, o Brasil administrou o jogo e fez alguns testes, como o zagueiro Bremer como lateral-esquerdo. No minuto 30, Paik Seung-Ho surpreendeu com um golaço de fora da área.

O gol da Coreia não assustou Tite, que tirou Neymar aos 35 minutos e ainda colocou o goleiro Weverton para jogar os primeiros minutos de Copa do Mundo. Com a entrada de Weverton, todos os 26 atletas convocados participaram do Mundial. No fim das contas, o Brasil venceu a Coreia por 4 a 1 e não manteve a “fome” do primeiro tempo.

Que zica!

Raphinha continuou na perseguição ao seu primeiro gol na Copa, mas não balançou as redes. O atacante parou no goleiro Seunggyu Kim ou na defesa da Coreia.

Antes do recomeço do jogo no segundo tempo, Neymar conversou ao pé do ouvido e passou a confiança a Raphinha, além de deixar uma falta frontal para ele cobrar. O atacante do Barcelona tentou e deu a assistência para o gol de Vini, mas não deixou o seu.

O Brasil não contou com os laterais-esquerdos Alex Sandro e Alex Telles e teve duas “improvisações”: Éder Militão na lateral direita e Danilo na ala canhota. No primeiro tempo, Alisson só fez uma defesa, numa finalização de fora da área. Na etapa final, o goleiro fez dois milagres antes do golaço de Paik Seung-Ho.

O zagueiro Militão, que tem experiência na posição desde a base, e o lateral-direito Danilo, que muitas vezes atua como zagueiro pela esquerda na Juventus, deram conta do recado. O Brasil levou dois gols em quatro jogos da Copa.

Força, Rei

O estádio 974 gritou o nome de Pelé no minuto 10 do primeiro e do segundo tempo. O Rei do Futebol está internado no Hospital Albert Einstein para tratar de infecção respiratória. O ídolo foi diagnosticado com um tumor no cólon em 2021.

Em publicação nas redes sociais hoje, o tricampeão Pelé escreveu que veria o jogo do Brasil. Em 1958, eu caminhava pelas ruas pensando em cumprir a promessa que fiz ao meu pai. Sei que hoje muitos fizeram promessas parecidas e também vão em busca da sua primeira Copa do Mundo.

Assistirei ao jogo do hospital e estarei torcendo muito por cada um de vocês. Boa sorte! 🇧🇷 pic.twitter.com/3CRI8v6H55

— Pelé (@Pele) December 5, 2022

Essa foi a partida com melhor atuação da torcida brasileira no Qatar. O volume dos gritos foi mais alto que na primeira fase. As homenagens para Pelé fizeram todo o estádio cantar junto.

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