O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB) deu declarações na 96 FM e já adiantou os argumentos que terá para convencer os prefeitos e lideranças do interior, a apoiar o nome de Fernando Bezerra para o Governo do Estado.

“Fernando Bezerra é um nome cogitado e inclusive é o meu candidato. Por quê? Para a hora que o RN está vivendo, ele seria o melhor governador. Ele tem o perfil, tem a experiência, tem acesso ao Governo Federal e mostrou aos prefeitos, quando era senador, que é um homem de palavra. Um Estado que tem dinheiro e só dar para pagar o pessoal e não tem para investir…”, comentou.

Garibaldi também revelou as condicionantes de Fernando Bezerra para aceitar entrar na disputa. “Quem conversou recentemente com ele foi Henrique. Ele já admite, mas se houver consentimento do partido e depois o PMDB não vai eleger ele sozinho. É preciso uma coligação. A partir daí vai ter uma coligação que vai apoiar um candidato. Nessas reuniões vai definir o que leva a gente apoiar um candidato do perfil de Fernando Bezerra”, explicou.

 

Questionado pelo apresentador Diógenes Dantas, no Jornal da 96 FM, como o PMDB fará para acomodar o PT e o PSB na única vaga para o Senado, o ministro Garibaldi Filho explicou: “O mais importante depois que nós tivermos esse consenso do PMDB. O mais importante é que nos possamos ter esse consenso para o Senado. O PT está colocando o nome de Fátima para o Senado, ela é bum bom nome. Por outro lado já há no PMDB quem fale no nome de Wilma como opção para o Senado”, disse.

 

Sobre a preferência entre Wilma ou Fátima, Garibaldi disparou: “Isso você não me pergunte agora, pois não posso responder”. Ainda sobre as articulações da vaga de Senado, que terá o apoio do PMDB, Garibaldi comentou: “Você não pode chegar para o PT, que é aliado no plano nacional, que tem Michel Temer como vice: Olhe nós queremos isso ou aquilo. Nós queremos aglutinar. Eu acredito em um consenso”, frisou Garibaldi, que mais uma vez descartou a possibilidade de concorrer ao Governo do Estado.