Jovens cientistas do semiárido potiguar expõem projetos em SP

 

Estudantes e professores de escolas públicas do Rio Grande do Norte defenderão oito projetos de iniciação científica, na 12ª. Febrace – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, de 18 a 20 de março próximo, na POLI – Escola Politécnica, da USP, em São Paulo. A mostra, considerada uma das maiores do gênero, no País, recebe em torno de 12 mil visitantes, nos três dias de exposição. No total, serão apresentados 331 projetos, selecionados entre mais de 1.800 trabalhos inscritos por alunos, de todos os estados brasileiros.

Para a Febrace, seguirão 22 estudantes e nove professores orientadores. As equipes representarão escolas dos municípios de Antônio Martins, Apodi, Mossoró, Paraú, Tibau e Umarizal. Os professores trabalharam com os estudantes, para que os projetos de pesquisa fossem desenvolvidos em nível de excelência científica.

O reaproveitamento do óleo de cozinha para a fabricação do sabão; Avaliação do potencial eólico do município de Apodi; Uso da casca de castanha como fonte de energia para indústria de cerâmicas no município de Apodi; Caracterização e estudo da estabilidade oxidativa do biodiesel de sebo bovino em diferentes condições de armazenamento; Dispositivo de segurança por sensoriamento em ultrapassagem; Real-brasileirismo: uma proposta para mudança de atitude; Tibau rumo à sustentabilidade, através da cultura do coco; e Uso da naturopatia no tratamento de ferimentos cutâneos são os oito projetos em destaque.

 

Ao longo do ano passado, os estudantes passaram por várias etapas de avaliação, para poderem apresentar as suas pesquisas na Febrace. Os trabalhos foram selecionados, num primeiro momento, durante as feiras de ciências locais e depois na 3ª. Feira de Ciências, realizada em Mossoró. A 3ª. Feira de Ciências contou com a participação de estudantes de 45 municípios da região do semiárido potiguar, num total de 193 trabalhos, de 70 escolas. Os projetos foram avaliados por professores mestres e doutores, nas mais diversas áreas do conhecimento.

 

De acordo com o professor da Ufersa e coordenador do Ciência para Todos no Semiárido Potiguar, Felipe de Azevedo Silva Ribeiro, durante a seleção estadual, os projetos foram submetidos a rigorosos critérios de avaliação, desde o uso do método científico, criatividade e relevância, clareza e objetividade na exposição do projeto e profundidade da pesquisa. “Quando forem avaliados na Febrace, os mesmos critérios serão observados pela comissão julgadora, com igual peso para os trabalhos das quatro regiões do País. Mais uma vez, esperamos que os projetos dos estudantes potiguares estejam entre os melhores, a exemplo do que aconteceu nos três últimos anos, quando trouxemos muitas premiações na bagagem”, afirmou.

A Febrace oferece um total aproximado de 200 prêmios, para os melhores trabalhos, divididos entre troféus, medalhas, bolsas e estágios. Na ocasião, os estudantes concorrerão a uma das nove vagas para representar o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (INTEL ISEF), cujo evento acontecerá de 11 a 16 de maio próximo, em Los Angeles (EUA).

Fonte: Assessoria